quarta-feira, 24 de agosto de 2011
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
O REMÉDIO NEM SEMPRE VEM EM EMBALAGEM APROPRIADA
Por EstherRogessi
Há momentos que, seria bom se pudéssemos evitá-los.. Mas não!
Independe de nós. Chamamos a esses, de inevitáveis.
Foi em um desses momentos que, sai de casa de cabeça quente, sem rumo, querendo me isolar.
Não ouvir nada, nem ninguém.
Desejei um mundo só para mim; fugir de mim mesma – o recente acontecimento fez-me sentir raiva de mim!
Queria simplesmente, desligar a tomada da vida; da consciência.
Sai apressada, caminhando para exaurir a cratera.
A que horas eu voltaria? De onde? Certamente, nem eu saberia .
Durante o trajeto que, inconscientemente, comecei a fazer.., eu falava para o meu eu; esbravejava entre lágrimas.
Primeiro Round da “Luta Livre” travada comigo mesma – socos, puxões de orelhas, cabelos, abri até mesmo a boca com as mãos.. para que o meu grito saísse mais forte!
Eu queria me pegar.. encravar as unhas no pescoço do meu eu!
Abestalhada, idiota, filha da maãe!
Não aprende nunca?
Quando parei estava na estação do metrô. Sentei-me em um dos bancos, a espera da serpente de aço. Chegou a primeira; segunda; terceira.. e, eu.. inerte. Só os meus olhos se moviam.
Passaram-se longos momentos, fui me acalmando. Eu já não brigava com o meu eu.
Agora, eu olhava para o ambiente, perscrutando... Tal qual, radar.
Percebi um senhor idoso que caminhava a passos largos, ereto, apoiado em sua bengala.
Lá atrás – tentando alcançá-lo –, uma senhora igualmente idosa, corria com passos curtos, fazendo tilintar os saltos dos seus tamancos de madeira , sobre a calçada.
O marido de porte altivo – embora apoiado em uma bengala – mostrava o seu caráter intransigente e egocentrista.
Fitei-os até perdê-los de vista.
O meu eu.. surrado, dolorido, começou a dialogar comigo, sobre o casal...
Voltei para casa, mais aliviada, pronta para o recomeço – Viva a vida!
EstherRogessi, Escritora UBE Mat. 3963.22/08/11
Há momentos que, seria bom se pudéssemos evitá-los.. Mas não!
Independe de nós. Chamamos a esses, de inevitáveis.
Foi em um desses momentos que, sai de casa de cabeça quente, sem rumo, querendo me isolar.
Não ouvir nada, nem ninguém.
Desejei um mundo só para mim; fugir de mim mesma – o recente acontecimento fez-me sentir raiva de mim!
Queria simplesmente, desligar a tomada da vida; da consciência.
Sai apressada, caminhando para exaurir a cratera.
A que horas eu voltaria? De onde? Certamente, nem eu saberia .
Durante o trajeto que, inconscientemente, comecei a fazer.., eu falava para o meu eu; esbravejava entre lágrimas.
Primeiro Round da “Luta Livre” travada comigo mesma – socos, puxões de orelhas, cabelos, abri até mesmo a boca com as mãos.. para que o meu grito saísse mais forte!
Eu queria me pegar.. encravar as unhas no pescoço do meu eu!
Abestalhada, idiota, filha da maãe!
Não aprende nunca?
Quando parei estava na estação do metrô. Sentei-me em um dos bancos, a espera da serpente de aço. Chegou a primeira; segunda; terceira.. e, eu.. inerte. Só os meus olhos se moviam.
Passaram-se longos momentos, fui me acalmando. Eu já não brigava com o meu eu.
Agora, eu olhava para o ambiente, perscrutando... Tal qual, radar.
Percebi um senhor idoso que caminhava a passos largos, ereto, apoiado em sua bengala.
Lá atrás – tentando alcançá-lo –, uma senhora igualmente idosa, corria com passos curtos, fazendo tilintar os saltos dos seus tamancos de madeira , sobre a calçada.
O marido de porte altivo – embora apoiado em uma bengala – mostrava o seu caráter intransigente e egocentrista.
Fitei-os até perdê-los de vista.
O meu eu.. surrado, dolorido, começou a dialogar comigo, sobre o casal...
Voltei para casa, mais aliviada, pronta para o recomeço – Viva a vida!
EstherRogessi, Escritora UBE Mat. 3963.22/08/11
terça-feira, 16 de agosto de 2011
FONTE DE VIDA
Ser poeta é saber si explorar e trazer à tona o seu melhor.
É inconcebível ao poeta sentimentos e ações contrários a poesia - arte é poesia e vice-versa.
EstherRogessi, Frase: FONTE DE VIDA ,Imagem: Tela Natureza By EstherRogessi 15/08/11
.
MINHAS MÃOS
Sobre tela crio o inexistente
Dou cor ao pálido.. dança de cores
Sobre tela mãe são minhas mãos...
Vou parindo, partilhando as criações
doações do "Divino".
EstherRogessi, Poema: "Minhas Mãos" Imagem: Pintura sobre tela /Tinta e textura By EstherRogessi, 14/08/11
NAS CORES ESQUEÇO AS DORES
Vê que santos unguentos são estes para os tormentos...
Minh'alma exulta na transformação da branca tela.
Lá fora o mundo ferve.. deleito-me na aquarela.
Tinta, pinceis, texturas, solventes
... faço gente esquecendo de outras tais.
Meu atelier - meu pequeno mundo...
Restrito ao belo - cores infinitas,
dentre elas o verde e o amarelo..
Não deixo de fora os tons pastéis - singelos.
Em meio a guerra de cores..encontro paz!
EstherRogessi,Escritora UBE Mat. 3963. Imagem By EstherRogessi
O OLHO
"VER E FAZER QUE NADA VIU.. ALGUMAS VEZES É MELHOR QUE OURO"
Frase: O OLHO/EstherRogessi, Ilustração: Pintura Sobre Tela By EstherRogessi
DETALHES DE MIM
Amo francesinhas.. porém, as sacrifico meio as tintas , vernizes e texturas.
EstherRogessi, Frase: Detalhes de Mim. Ilustração: Tinta Sobre Tela By EstherRogessi
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Quem sou eu
- EstherRogessi
- Baronesa da Gothia Rogessi de A. Mendes (EstherRogessi). Pernambucana, outorgada com Título Nobiliárquico - Alta Insígnia BARONESA DA GOTHIA da Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente, DAMA COMENDADORA da Real Ordem dos Cavaleiros e Damas Rei Ramiro de Leão. Comendadora pelo CONINTER ARTES.. Escritora UBE/SP; Embaixadora da Paz (FEBACLA); Artista plástica, Membro Correspondente de várias Academias de Letras e Artes Nacionais e Internacionais. Consulesa e Comendadora. Tem escritos publicados em Antologias e Revistas Virtuais, no Brasil e exterior. Publicou o seu primeiro livro solo, pela Editora Literarte intitulado "Conflitos de uma alma" Romance ISBN 978-8-5835200-8-5 EstherRogessi recebeu várias premiações nacionais e internacionais.
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