quarta-feira, 29 de julho de 2009

Examine-se a si mesmo

Só os mansos têm a coragem de se examinar, meditar... Liberar perdão e perdoar.


EstherRogessi. Copyright

Lições da vida (Frase)

“Aprendi que com o passar do tempo, os devaneios de amor são pouco a pouco, transformados em amor... Só em amor!”

EstherRogessi. Frase: LIÇÕES DE VIDA

href="http://www.Esther.lusopoemas">http://www.Esther.lusopoemas
Creative Commons License
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License

E Vice-Versa

O que seria da vida se não houvesse a morte?
E vice-versa?
A cada morrer surge algo novo, o qual ajustaremos, segundo as experiências adquiridas em cada morrer... (metaforicamente...)

EstherRogessi.Pensamento: E Vice-Versa. Categoria:Narrativa. Mural dos Escritores.29/07/09.
Copyright

PENSE, PONDERE, ANTES DE ANUNCIAR!

Baseada na interrogação contextual do poeta João Batista Drummond:CONCURSOS LITERÁRIOS VALE A PENA PARTICIPAR? Chego a conclusão de que, em verdade, por muitas das vezes, textos vencedores, nos decepcionam...
E ficamos a perguntar: como pode? Outras tantas, a inspiração foi, por que não dizer, quase que momentânea – o premiado não tinha um potencial criativo em evolução, parando logo após –. Ressalto também outro fato de suma importância, tanto para nós iniciantes, quanto para os consagrados e premiados: Os organizadores de tal obra, antes de tudo, devem estar de fato ilesos de qualquer outra visão, que não premiar a quem de fato o mereça, ter a honestidade de não envolver-se emocionalmente ou de qualquer outra forma, com quem quer que seja. Sou da opinião de que acadêmicos tanto quanto os aspirantes a bela arte, são feitos da mesma massa e fazem OBRAS FISIOLÓGICAS, ou não? Portanto, devem-se esquecer os premiados, afilhados e observar-se a obra em si.
Aquele que se inscreve, tem sonhos, esperança...
Apadrinhamentos existem – roubadores de ilusões –, de outra feita, já participei de um concurso, que logo entendi ter sido este, organizado com o único intuito: promoção do site...
Minha decepção foi tanta que, não mais depositei nenhum crédito no tal concurso e menos ainda nos organizadores do site. Não enviei meus dados, para a dita etapa final, não li os e-mail a mim enviados, deletei a todos e só não me desliguei do site, em respeito aos leitores. O que é prometido em um concurso deve ser levado avante!
Pensar e ponderar, antes de anunciar, é preciso!

EstherRogessi. Artigo:PENSE, PONDERE, ANTES DE ANUNCIAR!Categoria:Narrativa. Mural dos Escritores. 29/07/09.Copyright.

A Verdadeira Visão

Fechar os olhos, é permitir-se analizar... Enxergar-se, visão introvertida, raio X de si próprio; é mergulhar na fantasia, sonhos do real...Viagens ao surreal, a melhor visão é àquela que usamos os olhos da mente e dispensamos os olhos de fato!

EstherRogessi.Pensamento:A Verdadeira Visão. Categoria: Narrativa. Mural dos Escritores.29/07/09. Copyright.

Sabedoria na Loucura!

CIÊNCIA OCULTA ...
Nada há oculto que não seja revelado.
Arte Hermética... Caibalion...
O que é selado,
Trismegisto...
Diz-se do que julgam alguns, ser três vezes o grande.
O que o É... Uma só vez É!
A Santíssima Trindade o É!
Hermes...
Fundador da Astrologia, Arte Hermética, Alquimia...
Egito antigo o deificou, cultuou...
Thoth...
A Grécia igualmente o deificou...
“o deus da sabedoria”
Deus, O ETERNO, Jeová... A própria sabedoria
Outro não houve, não há nem haverá!
Hermes?
Ou Melquisedeque?
Sacerdote de Salém...
O primeiro a dizimar a Abrão, ainda não Abraão!
Do qual não se tem conhecimento dos pormenores de sua vida, nem de sua morte.
Abraão...
Amigo de DEUS!
Por receber desta FONTE A VERDADEIRA SABEDORIA.

Esther”Rogessi”. Verso Livre:Sabedoria na Loucura! Categoria: Poética. Mural dos Escritores.29/07/09. Copyright.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Eu e o Céu.

E eu que vivia a chorar...
Lágrimas transparentes
do meu céu a transbordar...
do azul dos olhos meus
Que em vão buscam os teus
Emoção em explosão!
Meus dias noite se fez
Imensa escuridão...
Calo na calada da noite
Contemplo o escuro céu
O céu que é fora de mim...
Igual pranto acontece
Descendo à reluzir
Brilha na imensidão
Chora o céu que emoção...
A dor que pensei ser só minha
Estrela cadente desce...
Alguém um pedido faz
A lágrima que do céu cai
E assim, pergunto a mim:
Pedir algo a ti?
Oh! Lágrima que do céu desce...

EstherRogessi.Poema Livre: Eu e o Céu. Categoria: Poética. 27/07/09.Copyright.

CORAÇÃO AVENTUREIRO


Quem tem mais de um amor
Jamais se encontrou...
Sedento por sentir mais
O que em verdade não tem
O que não lhe satisfaz
Dizendo sempre estar bem!
Por fora a gargalhar...
Inquieto no agir indo pra cá e lá,
Falsa felicidade... Vazio se só estar.
Meio a multidão risos e fantasias
Felicidade é ilusão desconhece a alegria
Bebe e come a todas... Quanto ardor e desejo...
Na multidão solidão, tristeza nos olhos vejo
Entrega-se a tantos braços...
Tem a todas e a nenhuma
Achá – se o centro da roda
Tal qual o astro – rei (o sol )
Do alto disponível pra todos
Em evidência caliente...
Roda... Gira... Oh! Astro...
Na gira... Gira só,
Ansiando o girassol gira
Em busca de outro sol!

EstherRogessi.Poema Livre: Coração Aventureiro. Categoria: Poética. 27/07/09Copyright.

Experiências Espirituais: Êxtase! Deus Fala Através Dos Sonhos Cap.II

Estava eu deitada no meu divã em estado de êxtase espiritual...
Às minhas pernas estavam para cima do braço do mesmo, queria descansá-las. Estavam em um plano mais alto, ficando para fora do braço do deste.
Senti uma presença que não me transmitia calma, segurança... De repente, a criatura chegou aos meus pés e começou a puxar da ponta dos meus dedos algo. Era como se eu estivesse vestida com meias que iam até abaixo das nádegas... Puxou-as... e eu estava como que consciente de tudo, pensava como se estivesse acordada.

Então, já me vi em uma cadeira de rodas... indo em direção a porta do meu quarto, que se encontrava aberta, estava um tanto quanto escuro, porém, eu via o imenso guarda – roupa – o meu guarda – roupa –, que fica bem em frente a porta do quarto.
A cadeira de rodas deslizava mansa em sua direção e eu calada, à medida que ia me aproximando, um grande medo me assolava... Estática me perguntava: "O que vai sair daí?..."

Voltei daquele estado, que bem sei não ter sido sonho...

Nunca senti nada nas minhas pernas, porém, logo a seguir, comecei a sentir dores na parte traseira das minhas coxas, até as minhas pernas. Uma dor inquietante, cansada, fina...
Às vezes, era como se eu fosse arriar os quartos, insuportável!
Parecia que alguém estava a puxá-las para baixo, como se fosse haver um deslocamento nas juntas...

Era tudo muito estranho e como nosso ministério é aberto aos dons espirituais, e temos várias experiências com a intercessão. Comecei a interceder por quem estivesse a precisar de cura espiritual, pois, algumas das vezes, a enfermidade é psicossomática – reflete-se na matéria –. Assim sendo, comecei a orar por quem estivesse à sentir os sintomas que eu estava à sentir e que, porém, poderiam não ser meus – dores de parto –, pois, o verdadeiro intercessor, costuma sentir às dores que não são suas, e através da oração ser operada a libertação em quem estar à precisar.

Foi quando em oração o Senhor me visitou e disse: “Escreve a experiência, estou ti dando para que saibas que existe um tipo de revestimento espiritual, para várias partes do corpo... Pés, pernas, mãos, cabeça... Não temas! Pois, assim como apareceu desaparecerá”!

Revestimento tal qual o Senhor colocou em Jó (Jó 1. 3). Quando satanás foi até ao Senhor Deus, o Senhor lhe perguntou: Observaste o meu servo Jó? E, começou a falar sobre as qualidades de Jó a satanás. Então este LHE respondeu: Acaso teme Jó a Deus debalde? Em outras versões, satanás diz ao Senhor: Pudera! Colocaste sobre ele uma sebe, isto é, uma proteção, um tipo de revestimento espiritual.

O Senhor tinha por várias vezes, me mostrado, me falado em sonhos, sobre algo em que eu estava em falha para com Ele...
Às nossas falhas dão legalidade para que, o inimigo das nossas almas – satanás – possa nos afligir.
Existem leis espirituais, estabelecidas por Deus.
Temos o dever de como seus seguidores, exercermos a Sua justiça, procurarmos ser segundo a Sua semelhança – em ações dignas, próprias de seus discípulos –.
Deus não é vingativo.
No plano terrestre, na nossa vida secular, existem leis – formuladas por homens, as quais, têm que ser seguidas. Desde o homicídio até a menor infração no trânsito.
As leis existem, para que haja ordem e decência entre os homens e para que estes não liberem o animal comumente escondido em si.
Sendo a comunidade humana cativa as leis vigentes no planeta terra, como nós cidadãos celestiais, filhos do Deus Todo- poderoso, Deus de ordem e decência. Acaso, poderíamos usar e abusar das nossas vontades, contrariamente às Suas leis?
E ainda seguirmos ilesos, em nome do amor do Deus de amor?

Acaso, quando castigamos os nossos filhos, deixamos de amá-los?
Ou é a punição – moderada – um ato de correção contribuinte na formação de um caráter irrepreensível?

Ensina, instrui às crianças e não será preciso punir os homens ( Pitágoras).

Ninguém pode dizer que ama verdadeiramente a um filho, se fica sempre a passar as mãos por cima de sua cabeça.
Ao cordato, a simples palavra o livra do erro... Porém, ao de dura cerviz, que alertado por várias vezes, se mantém inflexível, a este, a destruição virá de repente.
Às leis existem para os fora da lei, e só estes, devem temê-las!

Até então, eu não tinha discernido o que Deus insistentemente me mostrara através dos sonhos...
Eu tinha errado contra alguém e o Senhor queria que eu pedisse perdão a esta pessoa. Mostrou-me, que, eu tinha pendências espirituais para com Ele e caso eu não me dobrasse para pedir este perdão, eu poderia ir para uma cadeira de rodas.
A minha falha, deu legalidade para que satanás tirasse o revestimento das minhas pernas – o tirar é só dele, Deus só nos dar e acrescenta – , possibilitando às dores atrozes que eu estava a sentir, e como Deus não é inconseqüente, usou o fato para grandes propósitos ao mesmo tempo.

Pedi com pressa o perdão a Deus e a quem eu devia pedir. Confessei a minha falha perante a igreja. Através do meu pedido de perdão, O Senhor operou cura divina em mim e em quem precisava ser liberto (a)das dores que conheci bem, a intensidade. Através deste fato, obtive mais uma experiência espiritual, para que eu pudesse levar a termo o bom propósito que Ele tem em minha vida.
no início do meu ministério, fiz um pedido ao Senhor: Pai, não quero pregar segundo homens, porém, dá-me experiências contigo, para que ao abrir da minha boca, fluam palavras de vida e com vida!...
O Senhor tem me fartado delas!...

O medo que eu sentia ao me aproximar do meu quarto, enquanto que eu olhava para o meu guarda-roupa e perguntava a mim mesma: o que vai sair daí?

Bem, eu tinha algo oculto dentro em mim, que não era bom, algo guardado... e a pergunta... Ora, eu soube depois de toda experiência revelada e sentida na minha própria carne!...
Experiência assustadora, eu que o diga!

Por fim... Libertação! Obra espiritual.
Às dores sumiram, após o pedido de perdão. Tal qual o Senhor falou.
Pois, diz a Bíblia : Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?” (Nm 23.19).


HadassaEsther. Experiências Espirituais: Êxtase! Deus Fala Através Dos Sonhos Cap.II Categoria: Narrativa.27/07/09. Copyright.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Palíndromo

Na terra do sal de pedra, a grama nasce verde!
Salinas não naturais, cultura de meus iguais...
AMA!
O vôo do pássaro levemente calca o chão,
Inclinando qual gavião a sua ASA,
ASA
A imaginação...
AMA!
Ouço uma doce voz à repetir:
AMA...
São teus irmãos!
Na terra do sal de pedra,a grama nasce verde.
Há esperança...
AMARGA GRAMA!
Avião...
Aviador, não ERRE!
ERRO COMUM QUE ORA OCORRE.
No dedo trago um ARO... ORA!
Implora!
No alto da torre
LUZ AZUL...
O vai e vem, vou e volto:
Palíndromo!
Comissário de vôo, anúncio rápido...
O BREVE VERBO:
A SUA PAUSA.
Invade-me
A DOR... RODA,
O RUDE E DURO
Chão...
Salvador!
Na terra do sal de pedra a grama nasce verde!



EstherRogessi.Palíndromo: Na terra do sal-de-pedra, a grama nasce verde!Categoria:Poética. Fonte da Nota: Wikipédia. 23/07/09.Copyright

Nota: “o palíndromo é uma palavra, frase ou qualquer outra sequência de unidades (como uma cadeia de ADN) que tenha a propriedade de poder ser lida tanto da direita para a esquerda como da esquerda para a direita. Num palíndromo, normalmente são desconsiderados os sinais ortográficos (diacríticos ou de pontuação), assim como os espaços entre palavras”.



Exemplos:

Até Reagan sibarita tira bisnaga ereta (Chico Buarque).

A cera causa a sua careca (anônimo, mas mereceu registro)

São exemplos de palíndromos as palavras, ovo, osso e radar.

Quanto maior a frase mais difícil é a sua elaboração.

Abaixo, alguns palíndromos feitos com frases:

01. Socorram-me, subi no ônibus em Marrocos.

02. Anotaram a data da maratona.

03. Assim a aia ia a missa.

04. A diva em Argel alegra-me a vida.

05. A droga da gorda.

06. A mala nada na lama.

07. A torre da derrota.

08. Luza rocelina, a namorada do Manuel, leu na moda da romana: anil é cor azul.

09. O céu sueco.

10. O galo ama o lago.

11. O lobo ama o bolo.

12. O romano acata amores a damas amadas e Roma ataca o namoro.

13. Rir, o breve verbo rir.

14. Saíram o tio e oito marias.

15. Zé de Lima, rua Laura mil e dez.

BOM ESTUDO E CRESCIMENTO LITERÁRIO À TODOS!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

A Viagem Além de Mim...



Viagem Além de mim...
Parada, estática, eu estava...Tudo via, assistia, ninguém me notava.
Em um amplo salão, macas enfileiradas. Muito baixas, quase rentes ao chão, que encharcado de sangue estava.

Crianças, às dezenas, pequenas, mui pequenas! Ocupavam cada leito que, como grelhas sobre o fogo ardente se encontravam...
E, eu... impotente, desesperada observava.
Estava clara, muito clara a tamanha dor que ali reinava. Expressões de dor atroz, bocas abertas escancaradas... braços ao alto, agitados, à pedir socorro, sem que eu ouvisse um grito!... Só expressões faciais, tudo falava!

No final da fileira... maior foi a agonia, que senti n’alma... Uma criança na maca não estava, porém, o seu corpo magro sobre às brasas se encontrava. Sua carne à derreter, e nada eu podia fazer, o desespero me assolava, eu à gritar, gritar... em vão, ninguém me escutava.

A visão era tão clara, quanto um ensolarado dia.
Mulheres de roupas comuns, ajoelhadas ao chão, com panos rotos... enxugando o sangue que das macas descia como se fosse água.
Eu podia ver às grandes gotas de sangue, caindo como se fossem bolhas... explodindo em contato com o piso.

Entre às fileiras, ajoelhadas, elas esfregavam os panos que embebiam rapidamente o sangue, que jorrava dos leitos de dor... E um pensamento imediato vinha a mim: “Estão fazendo essa limpeza, porque está por vir alguém, senão não seria assim”...

Foi quando suavemente ouvi uma voz, que me fez entender a visão atroz...


- Estas são crianças espirituais, que em “Minha Casa” são o que querem ser, e agem contrário ao meu querer”!

Que viagem!...

Esther Rogessi.Conto Surreal:A Viagem Além de Mim...Categoria:Narrativa.Recanto das Letras.http://www.Esther.recantodasletras.com.br
Luso-Poemas. http://www.Esther”Rogessi”.lusopoemas 02/06/09.Copyright.

MEU CORCEL




Impoluto é o meu corcel,

tudo sabe tem destreza,

faz-me feliz com certeza,

o encontrei num bordel...

Levantando a cabeça,

fazendo-me montaria,

quer suba ou quer desça,

Sabe me dar alegria.

Quanta força e beleza,

bravura e singeleza...


Posso nele encontrar

um porte de realeza.

Quando nele então monto,

de cavalgar fico tonta,

E ao usar de mestria,

Vivo minha fantasia...

Agarro a sua crina,

num galope acelerado,

balanço o rabo irada...

Negro e liso eu sou da China.


EstherRogessi.Cordel:O Meu Corcel.Categoria:Poética.22/07/09. Copyright.

Deu Zebra




Deu zebra meu irmão...
Pensei enriquecer,
andar de avião,
fazer e desfazer,
punido então não ser,
poder pintar e bordar,
tal qual no Planalto se vê...

Tentei um jeitinho dá...
Bem na vida gozar,
casa de Jacarandá,
mulheres à me cercar,
na rede à assoviar,
viver de papo pro ar,
somente a cantarolar...

Eu quiz imitar os de lá...
Vejam só no que deu:
em mim o pau cantou,
a família entristeceu!
a minha mãe chorou,
triste quase morreu...
Veja a zebra que deu!

Com dinheiro, era Alfredinho,
liso... sou Alfredão,
antes andava de jatinho,
agora num quadradão!
Querendo imitar os homens,
pensando tudo poder...
Onde fui me meter?

No Planalto tem gigante,
no Planalto, tem artistas,
no Planalto tem doutores,
lá tem capa de revista,
não tem zebra não senhor...
E agora todo listrado,
estou num palco de horror.

EstherRogessi.Cordel:Deu Zebra.Categoria:Poética. Copyright.03/10/08

O CAVALO VOADOR



Poetizei sobre um corcel,
uma montaria humana,
de olhos claros e doces,
tanto quanto o mel...
Tinha lá os seus encantos,
era provedor do amor,
mas logo se transformou...

Num cavalo voador!
E como quis voar alto,
esta linda montaria...
Dei-lhe corda, criou asas,
logo perdeu a alegria,
ao invés de subir desceu,
e livre não percebeu,

- outro era seu interesse -,
que um chifre lhe nasceu,
bem no meio da testa!
O cavalo voador,
virou unicórnio e assim...
Acabei com a sua festa!
Por querer judiar de mim!...

EstherRogessi.Cordel:O Cavalo Voador.Categoria:Poética.22/07/09.Copyright

GENIVAL NO JÔ...



Globo de televisão,
Jô Soares está no ar!
Começa a anunciar,
um cabra bom pra daná...
O Lacerda já chegou,
anuncia logo Jô,
de branco quinein doutô...
Cantou, forrozou e xaxou!

Setenta e sete são seus anos,
cinquenta e oito sua arte,
dançando todo durinho...
Tantos morrendo de enfarte!
Cantou a chic Severina,
Sua história contou...
Falou também do irmão,
Trambiqueiro que trambicou!

Depois de perder a mãe,
no trambique casa ganhou!
Genival abriu o bico,
e o irmão delatou!
Jô Soares a suar,
de tanta risada dar,
vendo o Genival xaxá,
e a barriga segurar!

EstherRogessi.Cordel:GENIVAL NO JÔ.Categoria:Poética.22/07/09.Copyright

terça-feira, 21 de julho de 2009

AMIGO OU BAJULADOR? (Artigo)




Bom é ter e melhor é o saber conservá-lo!
Há quem pense não existir...
Concordo, que o verdadeiro amigo é tal qual jóia rara. Difícil de encontrar e encontrando-o, deve-se zelar...
Há quem pense que amigo verdadeiro é àquele que está sempre em concordância com os pensamentos e ações da outra parte; é o que encobre os erros; o que silencia... Ou ainda, ser àquele que é igualzinho à sua pessoa. Nada disso! Qual a maravilha existente no fato de alguém ser igual a mim? (no pensar ou agir?) Os opostos se atraem, justamente para que possa haver uma compensação no que falta ou no que abunde entre às partes...
Amigo, é aquele que sabe conviver com o oposto do seu ego... o que sabe lidar com às virtudes e falhas do seu próximo; é o que não omite a personalidade própria, em prol do que julga amigo, pois, somos o que somos, e devemos ser amados pelo que somos, sem imposições ou cobranças. Muito menos, castrações!
Amo o meu amigo por razões àcima do explicável!
A verdadeira amizade é movida pelo elo do amor ágape, amor Zoé – o próprio amor de Deus –, tal qual o amor de Jônatas por Davi (o rei).
Para isto, faz-se necessário que ambas às partes, deixem-se conhecer. Antes de qualquer coisa, é imprescindível o respeito mútuo. Esta é a base de todo e qualquer relacionamento. Acabou o respeito, acabou o amor!
Analogicamente...O Super Mercado é um amigo: Temos a certeza de nele encontrarmos o que necessitamos. Temos à nossa disposição uma multiplicidade de gêneros, à espera de quem precise. Porém, cada um, por mais necessidades que tenha, terá que se abster de certos ítens. Uns, entram e pegam apenas uma cestinha, outros, um carro e ainda há quem pegue mais de um...
Nas prateleiras, encontraremos do açúcar à pimenta; da carne fresca aos enlatados. Sabemos porém, o que nos é pertinente. Assim como, deixaremos no lugar o que não nos convém, o que não nos fará bem! Ou ainda, o que não poderemos pagar.
Por fim, enfrentaremos uma longa fila e pagaremos pelo que precisarmos...e, se sairmos sem pagar... Deixaremos de tê-lo por amigo!
O Super Mercado é um amigo, com regras e limites, tal qual toda boa amizade...
Há quem confunda totalmente o que seja um amigo e um bajulador.
O amigo não existe para dizer sim a tudo, ele sabe posicionar-se, dizer sim e não; concordar e discordar;calar na hora certa;saber ouvir e também gritar a verdade nua e crua se necessário. Ele não se castra, não se omite, porque simplesmente ele é amigo! E a verdade muitas das vezes dói, porém, cura! Ele, o amigo, não tem interesses que não a amizade... assim, sendo, tende à ser verdadeiro.
Já o bajulador, é pegajoso... é como que cerinto – adquire às formas de quem lhe aprouver –, sua visão é usufruir! Por isto, não contradiz, nunca! Não tem caráter.
Este sim, quer ser a Xerox de quem julga ser amigo!
Fora que é laço!
Vivamos a moderada amizade, da falta dela, nasce a degeneração!


EstherRogessi.Artigo: Amigo Ou Bajulador?Categoria: Narrativa.21/07/09. Copyright.

sábado, 18 de julho de 2009

LIGEIRAMENTE GRÁVIDOS



Noite de lua...
E eu muitíssimo exausta, sentei sobre às madeiras amontoadas embaixo da árvore.
Carlos tinha pego lenha seca, na esperança de estruturar o que ele denominou ser uma fogueira – desajeitada arrumação de paus e gravetos -, o cotidiano, a mesmice do dia a dia, tinha nos consumido a pasciência.
Estávamos estressados... Um simples ruído, meio ao mato, nos sobresaltava, amendrontava.
Acostumados com à cidade grande e com toda à sua peculiar agitação, com seus arranha-céus, buzinas de carros e o passar neurótico dos transeuntes à esbarrar em nós...
Àquele silêncio dismedido...Onde só se ouvia o chilrear longe e assustador das aves;o canto das cobras;o lamento tal qual, o choro de bebês – das rãs – no riacho ao lado; às incontáveis luzinhas, na escuridão, como se fossem piscas-piscas – os vagalumes – nos levando à refletir – se não fosse tamanho medo – diríamos ser: o céu na terra!
Estávamos em férias,nosso casamento estava uma loucura.Não havia entendimento. A nossa convivência,estava se tornando insuportável. Não conseguíamos ver encanto algum em nada... Até mesmo à hora de dormir, sempre havia uma desculpa, para que não fôssemos juntos à cama... Um caos!
Resolvemos então, viajar.Irmos à fazenda de amigos,que insistentemente nos convidava...
Não tínhamos filhos, ainda.Carlos, não os podia gerar,por ter varicocele – varizes do testículo, muitos não teêm válvulas no interior das veias do testículo, para que impeçam o retorno do sangue ao coração: sangue drenado. Assim sendo, acontece o refluxo, no sentido errado, permitindo que, este volte ao escroto, ficando parado e causando inchaço, vindo à formar a varicocele -. Ah! Como eu queria ter filhos...
Isso, afetava e muito à nossa vida em um todo... Principalmente, sexualmente. Ele se julgava incapaz e isso estava levando-o a impotência sexual.Carlos tinha passado por uma cirurgia,porém, sem sucesso até então.
Sabemos que a varicocele pode ocorrer em qualquer dos testículos,ou em ambos.Comumente, acontece do lado esquerdo, devido ao fato, da veia espermática deste lado desembocar na veia renal esquerda,por ser um ângulo reto, isto é, de 90°, sendo a pressão deste lado, mais forte, mais alta, que a do lado direito, onde a veia espermática desemboca de forma oblíqua.
O grande sonho de ter crianças à correr na casa, de ser chamada de mãe...de sentir a sensação da gestação, passou de sonho à utopia...Sonhos, às vezes são realisados... Carlos por vezes falava em adoção...Não! Não quero...Quero os meus! - Eu respondia.
Tentava convencê-lo a usarmos a metodologia de inseminação artificial humana. Isto eu queria, seriam filhos nossos...
Por quê não, Carlos? Tentemos esta metodologia com o seu esperma! A criança será nossa, de fato! Quantos casos deram certo...Até mesmo com mulheres estéreis.
Não o somos, você tem uma deficiência que pode ser tratada, resolvida em parte!
O que importa é a nossa realização, em termos filhos, em sabermos que, o que construirmos, não será vão.Teremos continuidade, descendência...
- Assim, resolvemos viajar, dar uma oportunidade a nós mesmos, ao nosso casamento.Saímos em férias no mesmo período...E, ali estávamos, rumo à fazenda.
Em uma noite fria e enluarada, meio ao mato...ouvindo o chilrear dos pássaros; o canto das cobras; e como se fossem bebês a chorar no riacho – as rãs – doce ironia do destino ou profecia através da manifestação da natureza...?
Só sei, que o medo nos aconchegou, senti o hálito de Carlos bem no meu rosto, suas mãos como que à me proteger, protegendo-se...o calor da fogueira, desajeitada tanto quanto nosso casamento.
Senti ternura! Descobri que existia amor e muito amor entre nós...
Alí, no meio do mato,às margens do riacho, em noite de lua, nos amamos, fizemos amor...
Gozamos...Férias acumuladas. Voltamos com sintomas estranhos e ligeiramente...Grávidos!

EstherRogessi.Conto Cotidiano:Ligeiramente Grávidos.Categoria:Narrativa. 18/07/09.http://muraldosescritores.ning.com/profile/Esther
Copyright

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Gaiola d'ouro ( Poesia Livre)




Tal qual pássaro...
Prisioneira em gaiolo d'ouro,
eu sou!
Tanto tenho à fazer...Delimitada estou!
Admiram meu canto,
torno-me espanto...Por assim cantar!
Confundem meu desespero, meu bater d'asas ligeiro...
Querendo livre voar!
O som de aparente alegria,
nada mais é que nostalgia...
Por sempre presa está!
Porém, tenho certeza, de um dia - não sei quando
ou a que hora -,enfim me libertar!...
Transpor a primeira prisão, inerte meu corpo ao chão...
Vencer a gaiola d'ouro...
Às asas livres bater,
ilimitada subir tão alto,
sem que ninguém... possa me ver!

EstherRogessi.06/07/09.

Vim ao V Belô Poético -BH- Uai!

Sem bater d'asas...Tal qual pássaro voei... Dentro do grande pássaro, em Belzonte cheguei!
Alto... bem alto me encontrei!... Em desencontro com a família, que em Recife deixei!
Dentro do pássaro grande, sabendo-me deles distante, pensei quereres encontrar...
Em Belzonte, não encontrei o que em Recife deixei, quando lá estive à pensar!
O frio, aqui encontrei...e um falar, que não o meu falar...
Cidade bela achei! Altos e baixos segui, plano é o meu lugar!
Procurei o shoping OI...O UAI fui encontrar...
Depois de encontrar o OI, difícil foi, sair de lá!
Fui à Praça da Estação - bebuns de garrafa à mão - andei pra lá e pra cá...
Penso ir ao Olvidor, quero ouvir e não sentir, basta a dor que cá está!
Vim participar do V Belô Poético... vi, e ouvi, pois, cá ainda estou!... Segunda-feira deixo o lugar...
Ouvi coisas profundas... e também um português à martelar - performace - querendo cortar barba e cabelo, sem a tesoura ajudar!
Encantei-me com o poetar: "Agora Estou Só" - realidade de muitos-...Gostaria de ouvir "O Grupo Lesma" - Dramaturgia Artístico Musical - talvez um dia aconteça, quem sabe?...
Agora não os pude ver e ouvir, pois, voltei logo ao hotel, cuidado tenho que ter... sei não ser daqui!



EstherRogessi.Prosa Poética: Vim ao V Belô Poético -BH- Uai! Categoria:Poética.Luso-Poemas.14/07/09. Copyright

Espelho d'água (haikai)




Espelho dágua...
Sincero tanto quanto às crianças...
Amigo dos moços,suplício dos usados!

EstherRogessi.Haicai:Espelho. Categoria: Poética.Mural dos Escritores.10/07/09. Copyright.

ENTRE DOIS CÉUS!




Sou um ser!
Que não era...
Que é sem ser!
Tudo, nada, ser um ser...
Só ser!...
Momentâneo existir
diante de quem É...
Nada ser!
Um pequeno fragmento
solta ao vento...
O que ser?
Meio ao infinito...
A menor partícula do átomo:
Subatômica!
Não sou!
Não existo!
Sei não ser...
Eu, o nada... Encontrei-me entre dois céus:
Ao alto tal qual águia... Olhei para cima: azul infindo,só azul!
Olhei para baixo: bem abaixo dos meus pés...Nuvens!
Brancas, clareadas pelo sol, outras, não muito brancas...,multiformes flocos de neve, algodão que não doce, encantamento, perplexidade...
Lembrei do Ser que é o único a ser!
Às nuvens são o escabelo dos Teus pés...Oh! Grande Ser!
E, eu...que sei nada ser...
Sou só um ser,
a gozar de uma existência efêmera,
da Tua bondade infinita
em deixar-me ser...
Tal qual essas grandes multiformes nuvens,
que meus olhos como os da águia, num suave vôo contempla:
Ora, concreto existir...
Ora, ultrapassadas por um supersônico, desfeitas, incondensadas,
impalpáveis por não ser,
Ilusório existir!...


EstherRogessi. Poema:Entre Dois Céus.Categoria:Poética.Mural dos Escritores.14/07/09.Copyright

A MAGIA DA FOTOGRAFIA!



É máquina,
é foto,
é grafia...
É fotografia!
É a escrita
captada no flash,
É magia...
Transportação,
do concreto momentâneo
permitindo no além ver aquém!
É ação!
Transposição,
emoção!
Olhos e dedos...
Agilidade,
sentimento,
verdade do momento...
Captação!
Adequação,
continua sendo ação!
Digital hoje é...
Modernismo
informatisado,
qualidade sem igual,
No meu... e,
no teu hoje!
Ultrapassada a máquina velha,
permaneçe fiel!...
O passado no meu presente,
eternisado está!
Fotógrafo!
Mágico...
Os teus olhos digitais
gravam ... eternisam o perecível;
faz presente o remoto;
imortalisa os mortais!

EstherRogessi. Poema:A Magia da Fotografia.Categoria:Poética.Mural dos Escritores.14/07/09.Copyright

OS PORQUÊS DA VIDA

Quem sabe os porquês do inexplicável, já não vive...Eternisado está!
Por quê o sentir se faz mais profundo quando de olhos fechados? Ou ainda: por que a resposta mais sábia vem da boca silente?
Buscando o porquê no escrever, digo ser concebível dizer: genial é ver ouvir e calar!


EstherRogessi.Pensamento:Os Porquês Da Vida.Categoria:Narrativa.16/07/09.Copyright

ULTRAJE (Pensamento)


Creio, que aquele que maltrata a criança; o que a usurpa, a molesta, seja em qual for a ária ou forma, é o que nunca pôde sê-lo! Assim sendo, tenta matar o que não pôde nascer em si.
Pobre aborto! Ignóbil ser, vive sem saber a beleza e a grandeza do viver!

EstherRogessi.Pensamento: Ultraje.Categoria:Narrativa.16/07/09.Copyright

ANALOGICAMENTE...




Inverno é vida...
tende ao aconchego, comunhão.
Tem a cor da neutralidade - cinza -, deixando-nos à vontade, no que concerne ao gosto do uso das cores...
Depende unicamente de nós, darmos ou não, vida e luz ao quadro à ser pintado.
Porém, há os que após o término destes, os quebra, pisa...
Que pena! Com certeza, alguém se agradaria:há gosto para tudo!
A vida... É uma imensa aquarela, e nela, estão expostas cores diversas. Da mestria do pintor em misturá-las; em fazer surgir efeitos e dos defeitos prover efeitos imagináveis, inconcebíveis e surpreendentes; depende a causa da fascinação ou repúdio de muita gente!


NOTA EXPLICATIVA CONTEXTUAL:

SIGNIFICADO DE ANALOGICAMENTE: Análise da lógica...
Exemplificando o contexto da frase da autora: EstherRogessi: "A vida... É uma imensa aquarela, e nela, estão expostas cores diversas". Paráfrase: Depende de nós, das nossas ações, do que construirmos, o viver bem, estar bem, ou não!


EstherRogessi.Prosa:Analogicamente,Categoria:Poética.15/07/09.Copyright.

Poepócritas Em Busca Da Fama


Ao que tem fama tudo é permitido...
Tal qual lagartos, cabeças acenando para cima, para baixo...
Merda perde a cor e o mau cheiro – nada se perde tudo se transforma – performace... "Há performace!"
Besterol nas páginas de famosos, motivam comentários elogiosos...
Hipócritas... Poepócritas!...
Mentes hipocritisadas, pensares mentirosos: “É merda mas é lido! Vão ler-me também...” Diz sempre alguém, de si para si mesmo...
O comentar tem peso! É o caráter em expressão, explicitação do ego!
E já que nada se perde tudo se transforma... Aprumemos a cabeça, vamos deixá-la no eixo... Transformemos a merda em paráfrase...Exercitemos a arte!
Nos privemos de comentar... Deixa a merda onde está!

EstherRogessi.Artigo:Poepócritas Em Busca Da Fama. Categoria: Narrativa.15/07/09. Copyright.

Disse Alguém: O Homem No Lixo É Lixo!




Epígrafe forte, meio a uma narrativa complexa!...
A princípio, digo que: o lixo é lixo e o homem é homem...
Em sequência: o homem no lixo é homem; o lixo no homem é lixo! O homem pode estar no lixo, sem ser; no lixo há recicláveis: matéria prima para obras belas; no lixo, se pode encontrar pérolas!
“A Garça, a ave de plumagem mais branca, se alimenta do mangue e não se suja” – desta frase desconheço o autor –. Enfim, complexidade!...
Filha de puta, nasce dela... Porém, pode não ser!
Filho de pastor... nem sempre é santo o pastor, menos ainda o filho!...
Discordo com a tese de que o homem é produto do meio...
O meio está no homem! Chegará a hora, o momento, em que ele sairá da aparente neutralidade e se posicionará naquilo que lhe aprouver. Amizades, influências... É só a agulha a romper o tecido para o costurar reto, quebrado, bordado com linhas diversas... Até mesmo com fios d'ouro!
O bom nasce feito e o mal urge!
Urgindo o mal, não prevalecerá contra a luz!

EstherRogessi.Artigo: Disse Alguém: O Homem No Lixo É Lixo! Categoria:Narrativa.15/07/09.Copyright

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Carta Apologética: Em Resposta ao Comentário Sobre O texto: Liberdade De Escolhas X Livre Arbítrio.

Caro poeta... Uma ótima tarde!

Venho por meio desta, esclarecê-lo sobre o texto por mim postado, neste e em outros sites, intitulado: Teoria Teológica: Conversão - Liberdade de Escolhas X Livre Arbítrio.

Pelo título, subtende-se, tratá-se de assuntos divergentes, porém, pouco discernidos pela maioria.

Em se prestando a devida atenção ao texto, vê-se que, não há espaço para um paradoxo contextual, face a tamanha clareza em explicitar separadamente o que é "Liberdade de Escolhas" e a quem esta é devida. Outrossim, o que é o "Livre Arbítrio" e em qual condicionamento o mesmo está restrito.

Venho esclarecê-lo também, ser a Teologia o estudo sobre o Deus unigênito: Deus Pai e a tudo quanto tem relevância com a Sua pessoa. A Teologia não é o estudo dos deuses – teologicamente falando –, a mesma é monoteísta e não politeísta.
O estudo dos deuses está ligado a mitologia e ao estudo das divindades.

Espero tê-lo esclarecido sobre às minhas convicções teóricas, baseadas nas Sagradas Escrituras.



Cordialmente:


Esther Rogessi. Carta Apologética.Categoria:Narrativa. 05/07/09.Copyright.

Gaiola d'ouro (Poesia Livre)




Tal qual pássaro...
Prisioneira em gaiola d'ouro,
eu sou!
Tanto tenho à fazer...Delimitada estou!
Admiram meu canto,
torno-me espanto...Por assim cantar!
Confundem meu desespero, meu bater d'asas ligeiro...
Querendo livre voar!
O som de aparente alegria,
nada mais é que nostalgia...
Por sempre presa está!
Porém, tenho certeza, de um dia - não sei quando
ou a que hora -,enfim me libertar!...
Transpor a primeira prisão, inerte meu corpo ao chão...
Vencer a gaiola d'ouro...
Às asas livres bater,
ilimitada subir tão alto,
sem que ninguém... possa me ver!

EstherRogessi.Poesia Livre: Gaiola d'ouro. Categoria:poética.http://estherrogessi.blogspot.com.06/07/09. Mural dos Escritores.
Copyright.

sábado, 4 de julho de 2009

Estruturando Vidas Através Das Letras: INCONGRUÊNCIA

Estruturando Vidas Através Das Letras: INCONGRUÊNCIA

Autodidata (Prosa Poética)




Olhos que capam telas diversas,

enviando a mente, tudo quanto, esta não pode ver...

Lábios selados, boca silente, estado efêmero do muito saber!

O que pouco fala, muito comede.

E, assim sendo, aprende, da observância extrair seu aprender...

Fonte cristalina é seu fluir;

grande tesouro travado com cadeado,

quando aberto é ouro certo...

O autodidata, se forma assim!



Nota: Do Grego, autodidaktos. Autodidácta, grafia usada em todos os países falantes de Língua portuguesa exceto no Brasil, onde se escreve autodidata - o que é mestre de si mesmo -. Fonte da nota: Wikcionário .



EstherRogessi.Prosa Poética:Autodidata.Categoria:Poética. 05/07/09.Copyright.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Estruturando Vidas Através Das Letras: SALVAS POR UMA TEIA... (Conto Suspense)

Estruturando Vidas Através Das Letras: SALVAS POR UMA TEIA... (Conto Suspense)
http://salvasporumateiaconto suspense.blogspot.com

Genival No Jô (Cordel)




Globo de televisão,

Jô Soares está no ar!

Começa a anunciar,

um cabra bom pra daná...

O Lacerda já chegou

anuncia logo Jô,

de branco quinein doutô...

Cantou, forrozou e xaxou!




Setenta e sete são seus anos,

cinquenta e oito sua arte,

dançando todo durinho...

Tantos morrendo de enfarte!

Cantou a chic Severina,

sua história contou...

Falou também do irmão,

trambiqueiro que trambicou!




Depois de perder a mãe,

no trambique casa ganhou!

Genival abriu o bico,

e o irmão delatou!

Jô Soares à suar,

de tanta risada dar,

vendo o Genival xaxá,

e a barriga segurar!



EstherRogessi, Cordel:Genival no Jô, Categoria:Poética.02/07/09.

http://www.esther.recantodasletras.com.br/

Copyright.

SALVAS POR UMA TEIA... (Conto Suspense)

Edymaris Rockfeller... Muito linda, garota de fino-trato, educação inglesa... Uma patricinha – garota mimada; cheia da grana – filha de ateus, conseqüentemente, atéia.
Eu, judia. Filha de judeus convertidos ao cristianismo protestante. De família rica – entendia-se o porquê, de Edymaris, apesar de arrogante, está sempre entre nós –, porém, uma coisa, intrigava à quem presenciava a nossa amizade: a impressionante diferença de crença religiosa.
O nome de Deus, sempre esteve bem presente na minha família. Quando eu falava Dele para Edy... Ela dizia: Ele não existe! Meus pais dizem sempre isto: “O homem passou por uma evolução, através do tempo”. Tudo isto é confirmado cientificamente, Jader. Não é como você diz! Não foi Deus que criou o homem não!
Estes, eram os poucos momentos que brigávamos, discutíamos... Porém, aos 12 e 13 anos de idade, logo esquecíamos tudo, e, fazíamos as pazes. Era o propósito de Deus: nos unir, para que Ele trabalhasse na fé de Edy, através da nossa amizade.
Certo dia, eu estava ajoelhada em oração... E, ao término, ela perguntou: - Como pode você crer tão ardentemente em um Deus, que você não vê?
– Olhei para ela com bastante calma, e lhe respondi perguntando: Você ver o vento?– Não! – Crer que ele existe?
– Claro! Eu o sinto, Jader.
–Sabe Edy... O homem tem de Deus, o que crer! Quem disse que eu não sinto Deus? Que todos quantos Nele crêm não o sentem? Ele é vivo! Deus cuida e responde aos seus filhos.
– O meu pai... diz que vocês são loucos e que não entende como é que vocês crêem em céu e inferno... Como é que o céu e o inferno suportam tanta gente, desde o início do mundo?
– Sabe o que acontece Edy? Seus pais vêem, com olhos humanos... Esquecendo que não é a matéria que vai para o céu ou para o hades. E, sim... o espírito e espírito não tem volume, não pesa!
– Eu gostaria de crer como vocês... Gostaria de ter uma resposta de Deus. Se é que Ele existe... Como você o diz! Então, eu creria...
– Está bem! Ele está à nos ouvir, bem sei! E irá te responder.
Passou um bom tempo. Chegou o período de férias e a nossa escola, foi acampar. O lugar era muito lindo... Havia muitas cachoeiras, um riacho lindíssimo, e cavernas esplendorosas, em meio à uma mata vasta... Um verde de tirar o fôlego!
Saímos naquela manhã, com um grupo rumo às grutas e cachoeiras. Quantas flores – do – campo... Um lindo tapete delas surgiu a nossa frente.
Uau! Que lindo! A adrenalina fez a euforia crescer em nós, ficamos pasmas com tamanha beleza. Corríamos pela mata para ver a beleza incessante... Infindável, inarrável! Não percebemos que o grupo afastou-se, e nós estávamos muito distantes, já não sabíamos como chegar a eles... Gritamos, choramos... Nada! Ninguém nos ouvia. Continuávamos a andar, a correr desesperadas, com a idéia, de que estávamos sozinhas. Cansadas... paramos e sentamos. Comecei à lembrar, que Deus estava bem presente, e que, Ele nos guardaria de todo o mal...Acalmei-me. Edy chorava baixinho, soluçava. Peguei-lhe as mãos e disse: -Lembra do meu Deus?
– Ela olhou-me com seus lindos olhos azuis e respondeu: Sim!
– Pois bem! Ele é muito maior do que todo o exército do mundo! Não estamos sós! Ele vai nos tirar dessa! Pois, maior número é dos que estão conosco, do que com eles, creia!
Ouvimos longe, muito longe, cachorros – de – caça à latir...
-Que bom! Vamos até eles! E Edy me puxava pela mão com força, para que eu me levantasse e a seguisse. Quando lá chegamos, dois homens com aparência de maus, nos olharam e sorriram.
– Que presente do céu!Uma semana na mata, e agora... Vamos à diversão!
-Meu Deeus! - Gritei! Coorre Edy!
-Ainda ouvi um dos homens dizer: - Solta os cachorros!
– Não! Deixa amarrados, elas não irão muito longe!
-Corríamos como se tivéssemos asas nos pés. Não sentíamos os galhos das árvores que batendo em nós, abriam à nossa pele, os espinhos, as toras de madeiras, caídas ao chão... pulávamos todas, como se estivéssemos em uma maratona...O fôlego não nos faltava. Eu à frente, guiando a Edy.Distanciamos-nos muitíssimo deles. De repente, em meio à desembalada carreira, despencamos barranco abaixo... Deus estava despistando os homens. Um deles era gordo, não corria como nós, e o outro mais ágil, dizia: - Devíamos ter trazido os cães!
Não tínhamos idéia de onde estávamos... Só, que, apesar do dia claro, a mata parecia noite... Pouca era a claridade aqui e acolá.
Vimos uma brecha entre as pedras... Entramos! Era uma caverna. Lá ficamos quietas... Eu orava todo o tempo! E dizia: Não chore Edy! Pode ser que eles estejam por perto e poderão ouvir. Isto fazia com que Edy calasse. De repente, ouvimos longe... Muito longe os cachorros latirem...
– Deus! Meu Deus... eles foram pegar os cachorros! E agora? Vão nos farejar!Coloquei-me de joelhos. Comecei a chorar em fervorosa oração... De olhos fechados, não sei por quanto tempo, a cada vez que os latidos ficavam mais próximos, mais eu apertava os olhos, esqueci até de Edy, não lhe ouvia a voz, nem lhe podia ver...
Os cachorros tinham passado pela estreita brecha de pedra, que, servia de corredor para a entrada da caverna. E agora... frente a caverna, estavam parados a latir fortemente, esperando os seus donos chegarem. Não tínhamos como escapar, só Deus! O Deus invisível, que Edy pediu uma prova de sua existência, para que ela pudesse crer! Finalmente... Os homens chegaram. E o homem gordo, disse: Estão escondidas nas pedras, não posso passar! Pegue-as!Apesar da minha fé... Eu tremia! E continuava de olhos fechados orando, eu não queria vê-los!Foi quando ouvimos o outro homem dizer: - Não estão aqui! Estes cachorros estão loucos, perderam o faro! A caverna está coberta por uma grande teia de aranha... Se elas estivessem aí... não haveriam teias!
– Onde se meteram as coelhinhas?Um reclamava com o outro dizendo: - Foi sua culpa! Você me fez voltar para pegar esses cães idiotas!
– Foi você, com esse barrigão...Abri os olhos, e lá estava Edy... Ajoelhada e em lágrimas silenciosas, orando e agradecendo à Deus!Olhou para mim e falou: – Jader... Deus existe! Abraçadas saímos para ver o milagre de Deus: Uma enorme teia de aranha fechava toda a entrada da caverna, e lá estava ela... Continuando à construir a sua grande obra, para a glória de Deus!
O grupo nos procurava, e logo ouvimos os nossos colegas, chamando por nossos nomes e batendo as latas, para que ouvíssemos... Seguimos os sons... Estávamos salvas!

EstherRogessi.Conto Suspense:Salvas por uma Teia..., Categoria:Narrativa.02/07/09.Copyright.
http://sindicatodosescritores.ning.com/profile­/Esther

quarta-feira, 1 de julho de 2009

A BOCA! (Poesia Loucura)



Em si...
Sensual em suas múltiplas formas;
Comedida - pouco à comer -
...Insaciável!
Entrada e saída de vida,
De gozo...dor!
Acalanto...Amargor!
Tesouro...receptáculo
de uma espada d'ouro...
Guardiã de uma pluma,
que baila num céu de carne.
Bainha...
De um punhal mortal!
Que dilacera,
faz sangrar!
Tinteiro à umedecer a pena,
geratriz testamental!
- a que reparte despojos que não seus -
Gruta...
De águas cristalinas,
à matar a sede...
Sepulcro!
Algumas das vezes,
caiado...
Outras tantas...
A céu aberto,
à expelir peçonha!
Foço-te colorida...
Multiplicidade!


EstherRogessi. Loucura: A BOCA! Categoria:Poética.01/07/09. Copyright

RIO DE HORROR!...


Quero voltar a sorrir, no meu Rio quero rir.
Quero como antes ouvir...lindas prosas, belos versos,
nas quentes noites olhar para o céu ouvir e ver,
o estampido dos artifícios, dos fogos, junto a você!
Rio do riso e do samba...
Da bela Copacabana, das mulatas sempre belas,
pelo mundo admirado, cobiçado pelo mundo, e por ele desejado!
Cidade Maravilhosa, cidade cartão postal, de inarrável beleza...
Que infernal se tornou, porque o crime organizado, o Rio, desorganizou!
Fez da Cidade Maravilhosa, a cidade do horror!
Subindo e descendo às favelas do meu Rio, vejo o exército... armado
à procurar um arsenal, deles próprios roubados... Ousadia sem igual!
Dos telhados dos barracos, a chegada da polícia, celulares anunciam...
Crianças empunham armas em plena luz do dia!
Em uma grande campanha foi o cidadão desarmado
e, o arsenal dos malandros, com certeza aumentado...
Qualquer dia...vejo o Cristo Redentor cartão postal,
de braços abertos no alto, sair da posição normal...
Ter que cruzar os seus braços, defendendo-se então,
para que as balas perdidas, não lhe atinjam o coração!



EstherRogessi, Crônica Poética: Rio de Horror, 12/09/08. Publicado no Recanto das Letras em 12 / 09 / 2008Código do texto: T1175106 http://www.Esther.recantodasletras.com.brhttp://www.Esther.lusopoemas.

Copyright.



O que posso dizer? Há uma grande diferença, entre a primeira e a última...

A primeira, é sempre bem-vinda, e a última é catastrófica, significativa, decisiva...

É a... Gota! O que faltava... O fim!

O curioso, é que não há primeira sem segunda... Sem terceira...

Quando por fim, acontecerá "a gota d'água?"

O que será preciso para que isso aconteça?Outro fato, é que a última gota, não acontece do nada; é a gota consequente, de uma infinidade de outras tantas, que vieram antes, e que, sempre houve um alerta, para que não chegasse ao transbordamento... A fatalidade!

A última gota é ruptura! É o clímax!

O caso, é que há sempre um descaso, sobre a tolerância do ser humano. Achamos que conhecemos às pessoas com as quais convivemos e, assim, pensamos que jamais tomarão decisões que venham nos chocar...

O ser humano é sempre uma incógnita.

Ora, é fato que desconhecemos às nossas limitações...

O certo é que devemos sempre respeitar a individualidade, e o direito do próximo. Termos a consciência de que tudo quanto possa aborrecer o meu próximo tem relevância, mesmo que, este próximo seja o mais próximo possível...

Não temos o direito de usurpar os seus limites, invadindo à sua privacidade, nem mesmo, deixarmos de lhes dar a devida atenção ( do que tenho certeza ser bastante irritante.) , é meu dever evitá-lo.

Em se tratando de casais, quantos relacionamentos são desfeitos por aparentemente "nada".

É a tolha molhada sempre deixada em cima da cama; a roupa íntima estendida no box, fazendo deste, varal; os sapatos jogados ao leu; e tantas outras coisinhas do cotidiano que, desgasta a relação, e que, em um momento crucial... Chegará à ser: " a gota d'água".

Assim sendo, que possamos receber e primar pela medida certa, evitando assim, o transbordamento da última gota... para à glória de Deus!



Esther"Rogessi”, Ensaio: A Gota d’água, Mural dos Escritores, http://muraldosescritores.ning.com/profile/Esther ,29/01/09. Publicado no Recanto das Letras http://www.esther.recantodasletras.com.br/ ,em 06/ 10/2008

TIMIDEZ

Ah! Minha infância...
Nascida em cidade do interior, matutinha à matutar...
O meu forte, era também o meu ponto fraco:Timidez!
Como eu era tímida... Ninguém, podia me olhar, parecia que eu ia derretendo...
Muito apegada a minha mãe, que não apegavá-se a nada!Carente, até os dentes... Tamanha era minha carência, que os meus dentes cariavam. Fiquei banguela cedo, e, nas banguelas passava... Sai do interior aos 15 anos de idade, e vim morar em Recife-PE, no bairro de Casa Amarela... Êita pau! Como eu amarelava!Cidade grande, prá quem veio do interior... Era o caos! Tímida matutinha... Vixe! Um vexame só!Imagine... Eu era tão tímida, que quando ia à escola, e precisava ir de ônibus... Fazia todo trajeto em agonia, a vergonha era tanta, que eu não conseguia erguer os braços, dando o sinal de parada ao motorista... Ah! que alívio, quando outro passageiro o fazia... Ufa! Certa vez, eu precisei fazê-lo, porém, esperei que alguém o fizesse em vão...
O ônibus arrancou em disparada!Gritei! O medo foi maior que a timidez...
Para! Para! Motorista... Vou saltaaar!!!
Imaginem... A maioria dos passageiros, eram estudantes!
AI! Que gozação! Até hoje lembro... do alvoroço que foi formado... Ah! Um buraco, prá me meter! Ah! Como eu queria ser um tatu... Quanta brejeirice...
Ufa! Passou... Ficou para trás, são só lembranças que não voltam mais...

EstherRogessi.Redação:TIMIDEZ.Categoria:Narrativa.Mural dos Escritores, http://muraldosescritores.ning.com/profile­/Esther
Recanto das Letrashttp://www.esther.recantodasletras.com.br/
01/07/09.Copyright.

OURO É O CALAR

Preciso parar...
Parada me ouvir,
Por momentos ficar
Nenhuma ordem dar.

Não falar, calar!
Caminhar só, andar...
Ouro é calar,

bem mais que falar
falar sem ouvir

tudo pode ruir...

EstherRogessi.Poesia Livre:Ouro é o calar.Categoria:Poética.
http://muraldosescritores.ning.com/profile­/Esther
01/07/09.Copyright.

ARCO-ÍRIS

Aquarela celestial
estruturada em arco...
Aliança que não desfaço!


EstherRogessi.Haikai:Arco-Íris.Categoria:Poética.01/07/09.Copyright.

FOGO DA PAIXÃO

Chamas-me...queres-me,
e eu a ti...Enlaças-me...adentras-me!
Vibro, gemo...Queimo,me acendes!


EstherRogessi.Haikai:Fogo da Paixão.Categoria:Poético.
http://www.esther.recantodasletras.com.br/
01/07/09.Copyright.

CHUVA

Tarde fria,ergui a cabeça,
absorvi em mim teu pranto...
Indelével... Unido ao meu!



EstherRogessi.Haikai:Chuva.Categoria:Poética.29/06/09.

http://www.esther.lusopoemas/
Copyright.

GIZ

Tua passarela não é o chão
Deslizas...
Ação, comunicação!


EstherRogessi.Haikai.Luso-Poemas.
http://www.esther.lusopoemas/
29/06/09 Copyright

INCONGRUÊNCIA




Foi assim:

Estando eu quebrantada de corpo e alma; à sentir o peso da vida e o vazio do existir; a dor de não mais te ter e o alívio da ruptura... A liberdade do caminhar à passos livres, de olhar para onde me aprouve olhar... De ser dona do tempo – sair quando quisesse e voltar se desejasse –, que, de repente ... Sentindo-me livre, nua de tudo, pulando, gritando, cantando... Incongruente, enlouquecida, olhei para frente e te vi!...Minh’alma se alegrou, o fardo se tornou leve, preencheste o meu vazio , há alegria de ter-te, e o medo de perder-te!...


EstherRogessi.Prosa Poética:Incongruência.Categoria:Poética.30/06/09.
Copyright.

Quem sou eu

Minha foto
Baronesa da Gothia Rogessi de A. Mendes (EstherRogessi). Pernambucana, outorgada com Título Nobiliárquico - Alta Insígnia BARONESA DA GOTHIA da Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente, DAMA COMENDADORA da Real Ordem dos Cavaleiros e Damas Rei Ramiro de Leão. Comendadora pelo CONINTER ARTES.. Escritora UBE/SP; Embaixadora da Paz (FEBACLA); Artista plástica, Membro Correspondente de várias Academias de Letras e Artes Nacionais e Internacionais. Consulesa e Comendadora. Tem escritos publicados em Antologias e Revistas Virtuais, no Brasil e exterior. Publicou o seu primeiro livro solo, pela Editora Literarte intitulado "Conflitos de uma alma" Romance ISBN 978-8-5835200-8-5 EstherRogessi recebeu várias premiações nacionais e internacionais.