sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Verdades Não Se Vetam! (Artigo)



VERDADES NÃO SE VETAM!

Há um tempo em nossas vidas em que todas as nossas ações, se nos apresentam como se corretas... Não ouvimos conselhos, simplesmente, por julgarmo-nos donos da verdade; há um tempo em nossas vidas, em que sonhamos, idealizamos, fazemos planos... E, o tempo, muitas das vezes, nos conduz ao inesperado, ao que não planejamos; há um tempo em nossas vidas, em que escrevemos, poetizamos e pensamos estarmos capacitados... Gostamos de comentários hipócritas, que massageiam nosso ego e o número deles nas nossas páginas... Chegam a ser motivo de orgulho. Porém, não nos faz aprender nem enxergar, que precisamos melhorar! O justo é antes de tudo autocrítico e humilde o bastante, para ser edificado diante das críticas, quem não é capaz de crescer com elas, decresce diante de Deus! Aprendi, me machucando, que verdades não se vetam... No máximo, fugimos delas! E, mesmo que o orgulho, a vaidade, nos levem a ignorância e a fraqueza de caráter, em não aceitá-las - às verdades -, no profundo do nosso ser, ficará a insatisfação pelo não reconhecimento e humildade de confessarmos: “Tenho muito o que aprender!" Comecei a vida assim... Hoje, aprendo com às crianças; exerço justiça através da sinceridade; cada crítica me edifica, e assim, primo pela verdade... Porém, há os que como eu, no início, ache ruim! O tempo não para... Certamente, lá na frente, aprenderão e pensarão assim...

EstherRogessi.Artigo: Verdades Não Se Vetam! Categoria: Narrativa. 06/10/09
Escritora: Mat.UBE Nº3963 3963.http://muraldosescritores.ning.com/profiles/blogs/verdades-nao-se-vetam-artigo
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Antoine Laurent de Lavosier (Acróstico)


A ntoine Laurent de Lavosier (1743-1794). Graduado em direito sem jamais exercer a profissão.
N ão necessitaram senão de um momento para fazer cair essa cabeça e cem anos não serão suficientes para reproduzir outra semelhante. Palavras de Lagrange
Tratado Elementar da Química ( 1789), publicação considerada, marco da Química Moderna.
O governo monárquico era mal visto pela população, tanto quanto, a Ferme Générale – organização financista – que coletava impostos abusivos e repressivos, isentando o clero e o governo.
Impostos relativos a um grande número de produtos comerciais, cobrados às classes inferiores, sistema opressivo e corrupto.
Não passaram despercebidos no clima conturbado da França pré- revolucionária.
Essa associação terminaria por custar-lhe a vida... Tirada aos 51 anos de idade.

Lavosier foi acusado de peculato – desvio do dinheiro público –, julgado culpado, conduzido a guilhotina em 8 de maio de 1794.
A ciência de uma forma geral, foi a paixão de Lavosier. Sentiu-se estimulado durante o seu curso universitário a assistir aos cursos de professores conceituados ligados à essa área.
U niversidade de São Petersburgo onde Lavosier doutorou-se. Graduou-se em direito.
Reações químicas: Lavoisier tomou como axioma ou seja, verdade formal, que, nas reações químicas, a matéria não é criada nem destruída
Ele publicou uma tabela com 32 elementos – hoje, encontramos 92 na natureza –, percebeu que algumas substâncias que não tinham sido decompostas, como a soda e a potassa, seriam no futuro desdobradas em elementos.
N ão podemos descartar a sábia conclusão, de que, quando Lavoisier se referia à análise química, ele tinha em mente a análise quantitativa: a água não é apenas formada de hidrogênio e oxigênio, nomes que criou.
T eorias foram deixadas por ele, para o bem da humanidade, não chegou à teoria atômica da matéria, o que teria permitido escrever para a água a fórmula H20. Caso não tivesse morrido tragicamente, provável seria ter-se antecipado ao britânico John Dalton (1766-1844), o primeiro a conceber átomos cientificamente.

D uzentos anos após a sua trágica morte é avaliado como o precursor da química moderna.
E assim, devemos a Lavosier, em sua concepção moderna, o começo de todo conhecimento químico, a análise química, nascida através dele.

L avoisier foi o primeiro a realizar a análise de substâncias orgânicas, queimando-as em oxigênio e pesando a água e o gás carbônico formados. Foi assim, um precursor da química orgânica.
A rmand Séguin (1767-1835), em 1789 junto a Lavosier, estudaram a respiração do homem e de alguns animais, medindo o oxigênio consumido, o vapor d'água, o gás carbônico e o calor produzidos.
Vários países obtiveram a tradução do “Tratado Elementar da Química”, escrito por Lavosier( 1789).
O Lavosier era filho de uma família pertencente a nobreza francesa, recebeu uma ótima educação.estudou nos melhores colégios da França.
S abemos que a freqüente utilização da balança, pode ser considerada uma das principais características do trabalho de pesquisa de Lavosier.
Isso o levou a descoberta da importância fundamental da massa da matéria, em estudos químicos, o que o fez concluir, que, a soma das massas dos reagentes é igual à soma das massas dos produtos de uma reação, ou seja, a famosa "Lei da conservação das massas".
E sabemos dever a Lavosier a conclusão de que a água é uma substância composta, formada por hidrogênio e oxigênio. Isso, na época, foi surpreendente, pois a água era tida como substância simples, ou seja, impossível de se decompor.
Respiração e transpiração – fisiologia – estudo ao qual dedicou-se até o dia de sua morte.

EstherRogessi.Escritora. Mat. UBE 3963. Acróstico:Antoine Laurent de Lavosier.Categoria: Poética.21/09/09.
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FELICIDADES SÃO SÓ DOCES MOMENTOS... (Rondel)



Felicidades são só doces momentos...
Quem me dera poder guardar os bons!
Retê-los não só em pensamentos,
Revivê-los entre risos em alegres sons...

Nos momentos difíceis servem de alento,
Quando o pranto teima em fluir...
Felicidades são só doces momentos...
Quem me dera poder guardar os bons!

Qual tela vem a mim desses momentos...
Breves, inesquecíveis e creio ser assim...
Para que minh’alma silente em pranto calmo,
Transfira para o papel todo o meu sentir,
Felicidades são só doces momentos...




EstherRogessi.Escritora: Mat.UBE 3936. Rondel: FELICIDADES SÃO SÓ DOCES MOMENTOS...16/10/09.
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06/06/09

Quando o Cão Vale Mais Que a Criança! (Artigo)



Ao Publicar uma matéria sobre os maus-tratos à criança, colocando uma foto da triste realidade da fome, oriunda do descaso, não só concernente às forças governamentais, porém, de cada um de nós, cidadãos do mundo. Pessoas reagiram se expressando verbalmente, ora, denotando indignação pelo sofrimento exposto, de forma clara através da foto, que, por si só, falava da realidade da subvida, na qual, se encontram tantos outros. Diante desse quadro, triste e cruel, porém, verdadeiro, realista, disse alguém, simplesmente, não ter palavras; outros, ser a matéria, forte e comovente, ainda houve quem falasse ser o texto lindo, porém, muito duro! Pasmei, no entanto, quando li outro comentário a respeito, dizendo: “quem quer olhar?...”

“Para o escritor, cada texto, é a criança que ele pariu! Esta, jamais estará pronta. A cada olhar seu, se sentirá propenso a acaricia-la, mudando algo, tentando melhorar!”

Assim, meditando no texto e nas opiniões diversas, através da observância, cheguei a conclusões mais tristes e mais fortes, que a realidade da fome.
Infelizmente, a maioria de nós, costuma fugir do que julgamos nos maltratar,... ferir a nossa visão! “ Há um dito popular que diz: “O que os olhos não vêem o coração não sente!” Não podemos esquecer, jamais, que ao agirmos desta forma, estaremos entregando seres humanos, nossos irmãos, a dura sorte, ao lixo e/ou a morte! Se podemos fazer o bem e não o fazemos, estaremos a errar. Às grandes conquistas, se originaram das ações. A princípio, pequenas e estas, conduziram homens e mulheres a execução das que se tornaram revolucionárias. Através das quais, hoje, usufruímos sem percebermo-nos do custo delas.Para que haja mudanças, é preciso antes de tudo, da conscientização de um povo. Jamais exerceremos cidadania nos esquivando da triste realidade, reinante na nação e no mundo. Aos que dizem diante do triste quadro, não ter palavras, aja! Há casos, em que, as palavras são dispensadas, o melhor discurso é gerado através da ação!

A imagem mexe conosco! É forte! A fome é forte! O leite derramado na pia do abastado é forte! É forte o fato de o mendigo catar do lixo, para comer; é forte a imagem da criança esquelética e ávida pelas migalhas do pão sujo no meio da rua,... é forte!

Quantos tratam animais como se fosse bebê? Carregando-os orgulhosamente em seus braços; vestindo-os com roupas confeccionadas por lojas especializadas; fazendo-os freqüentar semanalmente o salão de beleza... Porém, fecham as portas dos seus carros, levantam os vidros, para não serem incomodados pelas crianças, que catam moedas, para que possam sobreviver ao descaso de todos nós... Não queremos ver, saber, não nos interessa! Esta não é a nossa realidade, não são nossos filhos, nem parentes e menos ainda o nosso cão! “Ah!... Estão acostumados!” “Os pais os forçam...” “São trombadinhas!” “Se ajudarmos estaremos cooperando com a ociosidade dos pais.” -Afirmamos e ainda achamos quem concorde! E, assim, seguimos procurando alívio para a nossa consciência, justificando o nosso descaso diante dos famigerados.
Levamos para o nosso lar, o cão abandonado e faminto – amo os animais, tenho gato e cachorro, alimento-os e zelo pelo bem-estar próprio de cada raça, porém, não me deixarei confundir, não perderei a devida consciência, de que, são cães e não crianças –, e deixamos ao relento, entregues aos múltiplos abusos, os pequeninos, seres humanos...
Aproxima-se o “Dia da Criança” e muitos de nós, ficaremos comovidos com algumas delas, na rua, orfanatos e lhes daremos alimento, roupas, e alguns brinquedos, que não mais servem para os nossos filhos, alguns, serão novos. Afinal, será dia 12 de Outubro, a mesma mágica que nos inclinou a prática do bem nesta data, funcionará congelando a todos os pequeninos, para que assim, suportem a fome. Voltaremos às vésperas do Natal... OH! OH!
OH! OH!


EstherRogessi.Escritora. Mat. UBE Nº 3963. Artigo: Quando o Cão Vale Mais Que a Criança! Imagem: Google.Categoria: Narrativa.10/10/09.
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EROTISMO (Soneto)



Faz como o despetalar de uma rosa...
Pétala por pétala no despir, no agir...
Amor lúbrico, escorregadio, arte mimosa.
Tal qual, a poesia... Imprescindível existir.

Insensível gula não faz a arte formosa.
Paciente..., travesso e brincalhão...
Leva a loucura, fremente chama acesa,
Doce tesão, misto sentir, turbilhão!

Cumplicidade, integração, duplicação...
É brincar, saber criar... é singeleza,
toques, correr de águas, inundação!

Roçar de corpos, doce toque, harmonia
É o quase, o que antecede o proceder
... É o prelúdio, fantasia, doce alegria...

EstherRogessi.Escritora.Mat.UBE 3963 Soneto: EROTISMO Categoria: Poética
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Desencanto (Rondel)



Quando te foste de mim,
Pensei poder ser feliz...
Busquei paixões foi meu fim,
Sofri... Escapei por um triz!

Amarga lembrança do fim,
A triste cena e eu infeliz...
Quando te foste de mim,
Pensei poder ser feliz...

Arranjo com flor de liz...
Toque do sino da matriz,
Quanta inocência em mim...
Em vão esperei o teu sim,
Pensei poder ser feliz...


EstherRogessi.Escritora: Mat.UBE 3963. Rondel:Desencanto. 17/10/10

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LEMBRO-ME DO TEU OLHAR



Amor eu me lembro do teu olhar...
Sem palavras tudo a falar.
Meu coração ansiando ver-te,
beber-te me embriagar...

Lembranças na mente a passar,
ora, me fazendo rir... Ora,a chorar!
Amor eu me lembro do teu olhar...
Sem palavras tudo a falar.

Situações embaraçosas coisas do amor.
Meus olhos te acariciando e os teus a mim...
Momentos sublimes, sem toques, sem palavras...
Encanto e acalanto, ó meu doce jasmim...
Amor eu me lembro do teu olhar...


EstherRogessi.Escritora.Mat.UBE 3963.Rondel: Lembro-me do teu olhar.23/10/09

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Às angústias do rei Davi (Salmo 4.1-8)


1 Ouve-me quando eu clamo, ó Deus da minha justiça; na angústia me deste largueza; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração.

2 Filhos dos homens, até quando convertereis a minha glória em infâmia? Até quando amareis a vaidade e buscareis a mentira?

3 Sabei pois, que o Senhor separou para si aquele que lhe é querido; o Senhor ouvirá quando eu clamar a ele.

4 Perturbai-vos e não pequeis; falai com o vosso coração sobre a vossa cama, e calai-vos.

5 Oferecei sacrifícios de justiça e confiai no Senhor.

6 Muitos dizem: Quem nos mostrará o bem? Senhor exalta sobre nós a luz do teu rosto.

7 Puseste alegria no meu coração, mais do que no tempo em que se multiplicaram o seu trigo e o seu vinho.

8 Em paz também me deitarei e dormirei, porque só tu, Senhor, me fazes habitar em segurança.(Sl 4.1-8)

Parafraseando a oração do Salmista Davi:
Na sua angústia Davi clama a Deus. Apesar de estar a viver em constante provação, ele declara que o Senhor é a sua justiça e a sua confiança. A sua recompensa virá Dele, sobre tudo e todos quantos, o aborrecem.

Sabemos que muitos foram os seus inimigos.

No verso 2 Davi faz uma pergunta aos que lhe perseguiam, lhe afligiam, deixando claro o fato de que se assim fora, foi simplesmente por não conhecerem a Deus. E, por isso, os chama de "filhos dos homens" ao invés, de filhos de Deus e diz: Até quando vocês não enxergarão que o Senhor me ungiu e me pôs sobre vocês e me exaltou? Até quando vocês se preocuparão com os seus próprios interesses, mesmo que, transformem o bem em mal e passem por cima do inocente, do puro de coração?
Saibam, pois, que sou escolhido do Senhor e as minhas orações, sobem a Ele.
Mesmo que vocês estejam em angústias, guardem consigo, as vossas agonias, meditem sobre as suas camas, porém, não abram as suas bocas em palavras que irão ferir ao Senhor e assim, vocês venham a sofrer as consequências das suas palavras.
Andem na verdade e procurem ser justos, confiem no Senhor.
Há quem pense que não há justos na terra, não existe quem seja correto e ensine a retidão, porém uma coisa peço ao Senhor, mostra ó Deus, aos que assim agem, que Tu és o meu Deus. A alegria que tenho em Ti, supera a fartura de bens. Portanto, tendo paz contigo ó Deus, deito, durmo e levanto em paz! Nada me assombra, pois, És a minha segurança.

EstherRogessi. Às angústias do rei Davi (Salmo 4).Categoria: Narrativa.Fonte Bíblia Sagrada 07/10/09.
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Nossa Jornada (Prosa Poética)



Assim, ambos assim no mesmo passo,
Iremos seguindo a mesma estrada,
Tu, no meu braço trêmulo amparada,
E eu, amparado no teu lindo braço.
Pela estrada da vida seguiremos,
Plantando sementes e colhendo flores.
Recebendo espinhos, sorrindo entre lágrimas,
Como se esta estrada fosse...
O mais florido de todos os caminhos!
Assim, ambos assim, no mesmo passo,
Já se faz longa a caminhada.
Continuas no meu braço trêmulo,
Amparada, e eu, amparado no teu lindo braço...
Sementes plantadas, flores colhidas,
Espinhos cravados ao longo da vida.
Frutos, quantos frutos...
Multiplicados, divididos, somados e subtraídos.
Assim, ambos assim no mesmo passo,
Iremos seguindo a mesma estrada,
Quando te faltará o meu trêmulo braço?...
Ou, quando me faltará o teu lindo braço?
Se um ou outro..., com certeza seguiremos,
Um sobre o outro plantando flores...
Tornando assim, o sofrer mais ameno,
Como se com o colorido, isso possível fosse!
Assim, tão só... Eu ou você aprenderemos,
Que por mais amor que possamos um pelo outro ter,
Impossível é... Um ao outro não fazer sofrer!



EstherRogessi.Escritora. Mat. UBE. 3963. Prosa Poética:Nossa Jornada.Categoria: Poética.17/08/09.
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Nossos Segredos... (Rondel

Na escuridão da noite,
A minh'alma em açoites...
Através do negro véu,
Vislumbro o belo céu.

Tristes estrelas cadentes...
Choram as dores das gentes,
Na escuridão da noite,
A minh'alma em açoites....

Oh! Misterioso céu...
Igual ao mistério meu!
Quem o poderá desvendar?
Nossos segredos a guardar,
A minh'alma em açoites...


EstherRogessi.Escritora UBE. Mat.3963. Nossos Segredos... (Rondel).19/10/09

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Retalhos (Indriso)

Trago em minh’alma múltiplo de sofrer,
Chegando a assim ser, tornei-me nulo ser.
Exausto viver... Quero não mais querer!...

Nulo existir, enfim: Quem vive em mim?
Quero o que não posso, tenho o que não quero.
Quereres adquiridos sou um ser induzido!

Tecido de carne e sangue, robô sensitivo!

Sentindo e sofrendo, por não agir, morrendo!


(33-11)

EstherRogessi.Escritora. Mat. UBE. 3963. Indriso:Retalhos.Categoria: Poética.19/08/09.
Retalhos (Indriso)

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Sensualidade (Indriso)



Agrada-me tua transparência
O teu anteceder ao nu...
O teu ar de quase inocência

O que quero desvendar...
O que está por trás do véu
Comer-te com o olhar...

Agrada-me o teu chegar:

Manso, decidido a me amar!

EstherRogessi. Indriso: Sensualidade. 21/10/2009 às 2:05
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Foi Marcante!... (Ensaio)


Naquela noite, estavam todos reunidos no pátio, para uma devocional – momento de louvor e oração – , o que costumava acontecer antes do início das aulas. Os meus olhos viciados em ti começaram a te buscar. Lá estavas... Tão simples, vestido em uma calça jeans, camisa de malha branca, sapatos “coiote” sem meias, bem à vontade. Deixavas transparecer cansaço. Passavas as mãos, no rosto, como que, para retirar o sono, o enfado.
Fiquei parada, a te contemplar... Lindo! Simples, pele branca, emoldurada por fartos cabelos negros... O meu jasmim! Levantaste o olhar e me viste, ali... muda a olhar-te. Fiquei inibida. Parecia que eu era uma garotinha em falta, pega em fragrante... Escondi-me, por trás dos colegas.
Ah! Que alegria... Você ficou a me procurar com o olhar, insistentemente, a ponto de chamar a atenção da minha insuportável colega, que olhando para ti, procurou ver para onde e para quem, estavas a olhar... Descobriu! Olhou-me, como a pensar: Ah! É para ela, que ele está a olhar!...
O tempo passou! Ah! Passou... Porém, a simplicidade e singeleza desses momentos, permanecem em mim... Onde você está? Lembras de mim?


EstherRogessi.Ensaio:Foi Marcante!...Categoria:Narrativa.22/10/09
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TEORIA LITERÁRIA & QUESTIONAMENTOS SOBRE O INDRISO



Essa variante surgiu devido ao apreço e requinte existente no soneto. Nasceu no século XX, em Espanha, por Isidro Iturat, espanhol de Villanueva e La Geltrú, nascido em 1973. Isidro pensou em uma nova forma de soneto, este novo formato, caiu ao gosto de vários autores, espalhando-se na Europa.
Em verdade diz o seu criador: o indriso é uma imagem que a minha cabeça criou de forma espontânea. Às vezes, faço o exercício de visualizar a extrutura dos poemas mentalmente. O indriso surgiu em um momento em que meditava sobre o soneto e em um determinado instante, vi as estrofes da figura clássica se condensando desde o padrão (4-4-3-3) para o (3-3-1-1).

Hoje, radicado em São Paulo /Brasil, desde 2005. Isidro leciona literatura espanhola e se dedica a arte da escrita.

CURIOSIDADE: A origem da nomenclatura: Sendo o indriso, uma variante do soneto, o qual, alguns atribuem a sua criação ao Jacopo Lentini, aconteceu um fato curioso na vida de Isidro : uma garota, contando os seus três anos de idade, esforçando-se em chama-lo pelo nome, sem conseguir, insistia em dar-lhe o nome de Indriso. Isto chamou a atenção daquele que viria ser o criador da variante do soneto:“o indriso”.

Podemos encontrar no site abaixo a primeira coletânea do autor: “El Manantial” inteiramente disponível on-line: http://www.indrisos.com. (http://www.indrisos.com/manantialarchivos/portadamanantial.htm). (http://www.indrisos.com/colaboradores/indicecolaboradoresother.htm). Há exemplares em outros idiomas além do espanhol. Inclusive tupiniquês.

Luna Menguante:

El sentauro se asoma por la ventana
Y La mujer dormida está hablando em sueños
Llora y rie porque um centauro la rapta

Cabalga em su sueño la mujer dormida,
Cabalga em su sueño y es cabalgada
Em La selva, nadie la oye cuando chilla

Llora y ríe como nunca em vigília

El centauro la mira por la ventana

(Isidro Iturat)

Exemplo: (33-11)

QUEM ME DERA... PODER SER EU! (Indriso)

A lágrima que não chorei,
e o grito que não fiz ouvir,
em mim tranca se fez...

Verdades que não falei,
E, o amor que não vivi...
Assim, minh'alma mutilei.

Quereres que só eu quis...

Eu poderia ter sido feliz!

Indriso publicado no livro “Versos Inéditos”, como destaque. Na 1ª edição jul / 2009. http://muraldosescritores.ning.com/profiles/blogs/quem-me-dera-poder-ser-eu-1

Isidro usa de transparência ao afirmar e defender a tese de que a sua criação inovadora é definida pela estruturação, a qual, ele impõe os limites que se seguem, segundo as suas palavras: “O único limite no indriso está na associação dos dois tercetos e das duas estrofes de verso único duplicados, pois é isso o que o define.

Em relação a outras particularidades textuais (medida nos versos, rima, temática, estilo, associações de vários indrisos, etc.) o autor tem total liberdade criativa.” Palavras Isidro Iturat quando em entrevista a Revista SAMIZDAT.

Em outra entrevista a Revista Los Argonautas.Net.Espanha.Março de 2009, O escritor e poeta, nos esclarece as limitações de tal estruturação e diz:
O indriso é um poema estruturado em (3-3-1-1), que admite qualquer tipo de rima e medida (métrica), nos seus versos.

Ou seja: sua estrutura é livre quanto a rima e métrica, porém, se não estiver estruturado dentro da forma (33-11) Não será o indriso criado por Isidro Iturat.

Às inúmeras variações, que se nos apresentam, são de outros autores. Os estudos por eles feitos ao longo dos anos, deram origens a novas formas de estruturações, geradas do indriso original.

O Escritor diz ter conhecido formas e esquemas, tais quais, podemos ver a seguir: 3-3-2, 3-3-3-1-1, 4-4-1-1, etc., autores diversos têm chamado a essas novas formas de indrisos. No entanto, diz Isidro, não achar pertinente assumí-los, como tais, pois, mesmo que, sejam oriundos do esquema 3-3-1-1, ficam longe do original. Isto, no tocante ao ritmo, visual e arquetipo. Exorta a todos quantos, estiverem usando as novas estruturações a procurarem “outras denominações e/ou nomenclaturas, para se referirem a elas...

Devemos considerar o fato de que assumindo-os, poderíamos cair em uma ILIMITAÇÃO, o que tornaria a sua definição sem sentido - afirma o escritor -. Por outro lado, a escritora uruguaia Teresa Marcialetti , apresentou a Isidro uma proposta , a qual, o escritor viu de forma diferente, achando coerência em seus estudos. Ela investigou as possibilidades de combinações do 3 e do 1 duplicados. Por sua vez, Isidro com a devida permissão, também estudou o assunto. Contrariamente a todos os outros esquemas , por ele vistos, achou grande afinidade entre o 3-3-1-1 e outras variantes, mostradas a seguir. Considerando as formas em que os dois tercetos e as estrofes de verso único podem se relacionar.

Isidro acha adequado considerar uma nova terminologia baseada nos conceitos de sístole y diástole, entendendo a transição de 3 para 1 como um movimento de contração do discurso e a transição de 1 para 3 como um movimento de expansão:

3-3-1-1: Indriso ou indriso em sístole. 1-1-3-3: Indriso em diástole. 3-1-3-1: Indriso de duas sístoles. 1-3-1-3: Indriso de duas diástoles. 3-1-1-3: Indriso em sístole interna. 1-3-3-1: Indriso em diástole interna.

Como vemos a seguir existem inúmeras possibilidades de estruturação:
(33-22; 22-11; 33-11...) Podemos denomina-los indrisos?

O LAÇO (Indriso) (33-22)

O amor é um grande laço...
Lindo como o jasmim...
Em minha volta o teu braço,

Não te separas de mim...
O caminho contigo faço,
Apegamo-nos enfim...

Não é de fita esse laço...
Estás contido em mim!

Dele não se desvencilha,
Não se tem como fugir...

Publicado no livro “Versos Inéditos”, como destaque. Na 1ª edição jul / 2009.

Retalhos (33-11)

Trago em minh’alma múltiplo sofrer,
Chegando assim, a ser, tornei-me nulo ser.
Exausto viver, quero não mais querer!...

Nulo existir, enfim: Quem vive em mim?
Quero sem ter, tenho o que não quero.
Quereres adquiridos sou um ser induzido!

Tecido de carne e sangue, robô sensitivo!

Sentindo e sofrendo, por não agir, morrendo!


EstherRogessi. Escritora UBE. Mat.3963. Teoria Literária & Questionamentos Sobre o Indriso. Fonte de pesquisa: Google Revista Los Argonautas.Net.Espanha.Março de 2009 e Revista SAMIZDAT. 19/10/09.

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quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Canto que Aprisiona (Versos Livres)




Ouço um canto

Lindo canto... de um pássaro na gaiola.

Subindo, descendo ... Indo e vindo,

sem saber, quando, será a hora.

De abrir esta gaiola, desta prisão romper,

Liberdade então sentir por livre enfim ser!

E, livre poder cantar...

Usar suas asas num vôo...

Voar, voar, ir alto... bem alto chegar...

Ir de encontro ao vento como se uma flecha fosse...

Como se fosse uma flecha rasgando o infinito...

Em um vôo longo e doce,

num vôo doce e bonito!

O que de mais puro e singelo tens,

a dádiva que Deus ti deu...

E, que encanta a todos é este canto teu,

A causa da tua desdita, a beleza que ti acorrenta,

a morte da tua vida... Oh! Que humanidade insana!



EstherRogessi.Escritora. Mat.UBE 3963. Versos Livres: Canto que Aprisiona. 30/01/09.
Publicado no Recanto das Letras em 13 /09 / 2008
Código do texto: T1175941
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Quando o Cão Vale Mais Que a Criança! (Artigo)



Ao Publicar uma matéria sobre os maus-tratos à criança, colocando uma foto da triste realidade da fome, oriunda do descaso, não só concernente às forças governamentais, porém, de cada um de nós, cidadãos do mundo. Pessoas reagiram se expressando verbalmente, ora, denotando indignação pelo sofrimento exposto, de forma clara através da foto, que, por si só, falava da realidade da subvida, na qual, se encontram tantos outros. Diante desse quadro, triste e cruel, porém, verdadeiro, realista, disse alguém, simplesmente, não ter palavras; outros, ser a matéria, forte e comovente, ainda houve quem falasse ser o texto lindo, porém, muito duro! Pasmei, no entanto, quando li outro comentário a respeito, dizendo: “quem quer olhar?...”

“Para o escritor, cada texto, é a criança que ele pariu! Esta, jamais estará pronta. A cada olhar seu, se sentirá propenso a acaricia-la, mudando algo, tentando melhorar!”

Assim, meditando no texto e nas opiniões diversas, através da observância, cheguei a conclusões mais tristes e mais fortes, que a realidade da fome.
Infelizmente, a maioria de nós, costuma fugir do que julgamos nos maltratar,... ferir a nossa visão! “ Há um dito popular que diz: “O que os olhos não vêem o coração não sente!” Não podemos esquecer, jamais, que ao agirmos desta forma, estaremos entregando seres humanos, nossos irmãos, a dura sorte, ao lixo e/ou a morte! Se podemos fazer o bem e não o fazemos, estaremos a errar. Às grandes conquistas, se originaram das ações. A princípio, pequenas e estas, conduziram homens e mulheres a execução das que se tornaram revolucionárias. Através das quais, hoje, usufruímos sem percebermo-nos do custo delas.Para que haja mudanças, é preciso antes de tudo, da conscientização de um povo. Jamais exerceremos cidadania nos esquivando da triste realidade, reinante na nação e no mundo. Aos que dizem diante do triste quadro, não ter palavras, aja! Há casos, em que, as palavras são dispensadas, o melhor discurso é gerado através da ação!

A imagem mexe conosco! É forte! A fome é forte! O leite derramado na pia do abastado é forte! É forte o fato de o mendigo catar do lixo, para comer; é forte a imagem da criança esquelética e ávida pelas migalhas do pão sujo no meio da rua,... é forte!

Quantos tratam animais como se fosse bebê? Carregando-os orgulhosamente em seus braços; vestindo-os com roupas confeccionadas por lojas especializadas; fazendo-os freqüentar semanalmente o salão de beleza... Porém, fecham as portas dos seus carros, levantam os vidros, para não serem incomodados pelas crianças, que catam moedas, para que possam sobreviver ao descaso de todos nós... Não queremos ver, saber, não nos interessa! Esta não é a nossa realidade, não são nossos filhos, nem parentes e menos ainda o nosso cão! “Ah!... Estão acostumados!” “Os pais os forçam...” “São trombadinhas!” “Se ajudarmos estaremos cooperando com a ociosidade dos pais.” -Afirmamos e ainda achamos quem concorde! E, assim, seguimos procurando alívio para a nossa consciência, justificando o nosso descaso diante dos famigerados.
Levamos para o nosso lar, o cão abandonado e faminto – amo os animais, tenho gato e cachorro, alimento-os e zelo pelo bem-estar próprio de cada raça, porém, não me deixarei confundir, não perderei a devida consciência, de que, são cães e não crianças –, e deixamos ao relento, entregues aos múltiplos abusos, os pequeninos, seres humanos...
Aproxima-se o “Dia da Criança” e muitos de nós, ficaremos comovidos com algumas delas, na rua, orfanatos e lhes daremos alimento, roupas, e alguns brinquedos, que não mais servem para os nossos filhos, alguns, serão novos. Afinal, será dia 12 de Outubro, a mesma mágica que nos inclinou a prática do bem nesta data, funcionará congelando a todos os pequeninos, para que assim, suportem a fome. Voltaremos às vésperas do Natal... OH! OH!
OH! OH!


EstherRogessi.Escritora. Mat. UBE Nº 3963. Artigo: Quando o Cão Vale Mais Que a Criança! Imagem: Google.Categoria: Narrativa.10/10/09.
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Alma de Poeta (Versos Livres)



Coração ávido o do poeta...

A captar sentimentos sua alma entrega,

em devaneios sonha viver...

E vive sonhando até morrer!

Momentos irreais... Só fantasias.

Sonhos que sonhou viver um dia,

e, por breves momentos... Viveu!

Fez da branca página de ofício,

o seu vício, seu ofício fez!

Um mundo de verdades imaginárias...

Momentâneas imagens reais,

Descreve, escrevendo o poeta,

expondo o seu ego, seu intelecto,

seu potencial de amar e matar!

Sua fragilidade, sua feminilidade,

mesmo macho sendo... Ora sorrindo,

ora morrendo, chorando e fazendo chorar!

Sonhos do profundo de su'alma:

Os amores que não pode ter,

os beijos que não pode dar...

E, tudo quanto, sonhou viver... Viveu!

Assim... A cada sonho seu,

deu o fim... que lhe aprouve dar!

EstherRogessi.Escritora Mat.UBE 3963. Versos Livres: Alma de Poeta.Mural dos Escritores. 23/ 01 /09.
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EROTISMO (Soneto)



Faz como o despetalar de uma rosa...
Pétala por pétala no despir, no agir...
Amor lúbrico, escorregadio, arte mimosa.
Tal qual, a poesia... Imprescindível existir.

Insensível gula não faz a arte formosa.
Paciente..., travesso e brincalhão...
Leva a loucura, fremente chama acesa,
Doce tesão, misto sentir, turbilhão!

Cumplicidade, integração, duplicação...
É brincar, saber criar... é singeleza,
toques, correr de águas, inundação!

Roçar de corpos, doce toque, harmonia
É o quase, o que antecede o proceder
... É o prelúdio, fantasia, doce alegria...

EstherRogessi.Escritora.Mat.UBE 3963 Soneto: EROTISMO Categoria: Poética
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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Liberdade & Loucura (Artigo)

No livro “Elogio a Loucura” - Erasmo de Rotterdam - se pode ver de forma objetiva, o posicionamento do autor, equiparando a alegria – espontaneidade, sinceridade - existente nas crianças, a loucura...
- O que é loucura, senão, a mais pura forma de liberdade?
E o que é sanidade e /ou equilíbrio, senão, a renúncia da pura liberdade, contra a qual, conceitos, dogmas e leis, nos são incutidos e quando fora deles, conceituados e tidos por seres marginalizados?
Em verdade, os que se dizem abertos ou liberais, defendem e/ou aplicam leis, aos que são taxados de preconceituosos, é fato que, estes, não se apercebem que agindo assim, eles mesmos são e estão, preconceituando
a liberdade existente em cada ser, de simplesmente ser!
Portanto, loucura nada mais é do que, a visão preconceituosa do que seja liberdade, existente nas mentes conceituadas sãs!

EstherRogessi.Escritora. Mat. UBE 3963.Artigo: Liberdade & Loucura.Categoria:Narrativa.24/09/09.
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O Peso das Nossas Palavras



E, respondendo todo o povo,disse: O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos. ( Mt 27.25 )

Centenas de anos se passaram...Porém, as malditas palavras do povo judeu, que levaram o Cristo de Deus a morte, se cumpriram, o espírito do Anti-Cristo - Hitler, dizimou quase que toda uma nação...
Às nossas palavras têm poder! E quando as proferimos, recaem, primeiramente sobre nós mesmos

Adolf Hitler: O espírito do Anti-Cristo da História Contemporânea.
O responsável pelo maior genocídio da história- quase 12 milhões em pouco mais de 12 anos-
Hitler foi um homem frustrado, traumático e consequentemente cruel, degenerado, pervertido sexual de instintos bestiais e anti-semita ( árabes e judeus)convicto. Nasceu na Áustria, aos 16 anos abandonou os estudos por não ter um bom desempenho nos mesmos. Seguiu para Viena, com o intuito de estudar pintura (1889); O INÍCIO DA Primeira Guerra Mundial o impele a alistar-se na infantaria alemã. Mesmo condecorado duas vezes por bravura, foi tido como inapto para promoção por não demonstrar espírito de liderança ( 1914); ainda no Exército, recebe a missão de vigiar grupos extremistas em Munique, e acaba se tornando o 55ºintegrante de um deles. Seus discursos fazem com que, cinco anos depois, o movimento passe a reunir 55 mil membros( 1918).
Como se explica o fato de um homem que foi tido como inapto para liderar ,
4 anos após conseguir, através de sua oratória, de seus discursos atrair milhares de
membros ao partido?
Por que o ódio ao povo judeu? A história começa antes do nascimento de Hitler, acredita-se que ele próprio teria sangue judeu. A avó de Hitler trabalhou como doméstica em uma casa de família judia, na época em que ficou grávida do pai do ditador em 1937. Embora a avó de Hitler tenha casado com outro homem, os patrões da avó de Hitler pagou pensão alimentícia por 14 anos a sua avó, donde se conclui, que o pai de Hitler tinha sangue judeu, o filho mais novo da família judia, engravidou sua avó. Esta história causou um grande alvoroço quando veio à público em 1953. Muitos propuseram que o ódio para com os judeus, fosse a forma de eliminar de dentro de si mesmo, a dúvida sobre suas origens.
Uma outra versão, foi o fato de sua mãe, Klara, ter morrido de câncer, e o então jovem Adolf Hitler ter culpado o médico da família um judeu, por sua incapacidade,segundo ele, de não evitar tal fatalidade! Anos depois ele tentou eliminar o que chamava de “câncer do sionismo” ( movimento político social que resultou na fundação de Israel em 1948, na Palestina).
Outros atribuem o anti-semitismo, ao que ocorreu em Viena, quando Hitler foi rejeitado pela Academia de Artes Gráficas, quando aspirou ser pintor sem nenhuma instrução formal em arte.
Havia sempre um judeu indo de encontro a todos os sonhos do Führer- ( líder em alemão) , também atribuiu-se ao ódio existente nele, o fato de ser Hitler portador de uma anomalia nos seus genitais, conhecida por “monorquidia” ele possuía um único testículo, isto foi comprovado quando foi feita a autópsia pelos soviéticos,no seu corpo carbonizado.
Questionamentos existem sobre os procedimentos maléficos de Hitler, porém, a causa de todos eles, com certeza, foram a falta de amor - e suas consequências -, o qual, só podemos obter, através do conhecimento de Deus. O ódio só destrói.

EstherRogessi.Escritora. Mat UBE 3963.
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Martin Luther King e Suas Sábias Palavras



“Não somos o que deveríamos ser; não somos o que queríamos ser; mas graças à Deus, não somos o que éramos.

”Muitas vezes, planejamos ser alguém, obtermos algo, chegarmos a uma determinada posição, e quando não alcançamos o desejado, culpamos a Deus, às circunstâncias, e até mesmo a quem nos ama... Ficamos amargurados. As lembranças chegam, as lágrimas rolam por nossos rostos. O tempo nos lapida.
”O Escultor”trabalha na sua obra de uma forma estranha, paciente e dolorosa, fazendo com que, não chegando a sermos o que deveríamos, nem tão pouco o que queríamos ( por simplesmente não está no coração de Deus para as nossas vidas), possamos enfim, não continuarmos a ser o que éramos, para sermos melhores em Cristo!


EstherRogessi.Escritora.Mat.UBE 3963.Artigo:Martin Luther King e Suas Sábias Palavras.http://muraldosescritores.ning.com/profiles/blogs/martin-luther-king-e-suas
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Por Quase Nada



Ficarão de fora... E, qualquer que ama e comete a mentira (Apoc 22:15).

É impressionante o quanto nos desviamos do caráter e da vontade de Deus nas mínimas coisas. Enganamo-nos ao pensarmos, que estas, por serem mínimas, não nos afetarão espiritualmente.

Quantos de nós, mentimos e fazemos disto um vício... Não se espante! Não diga, que com você é diferente, pois, não é! Sabe aquelas mentirinhas, tipo: toca o telefone e você manda alguém atender... E, diz que não estar... Estando? O pior, é que, se não bastasse à nossa falha em omitirmos a verdade, induzimos e conduzimos, outros ao erro. Pois, ao mandarmos alguém afirmar a nossa ausência – disfarçadamente –, conduzimos pessoas a conivência com as nossas falhas. O que é conivente com o pecado se torna um com ele! Acaso, não seria sensato e correto dizer simplesmente estou ocupado (a); ligue outra hora? Ninguém é obrigado a atender e/ou receber, seja a quem for, sem que assim, o deseje! Não devo ser cativo aos meus quereres, porém, devo sujeitá-los a mim! Em verdade, precisamos treinar, o nosso caráter dia após dia. Muitas das vezes, conduzimo-nos ao desvio deste. Enganosamente... Pensamos serem estas, “pequenas falhas”. Infelizmente, hoje, tudo se nos apresenta, como que banal e assim, seguimos banalizando o pecado e a este transformando em “modernidade”! Não pense que estou fora! Tenho que lutar e me policiar a cada momento... Há pouco tive uma experiência... Comecei a postar em um portal literário. Destes que, para publicarmos uma matéria é necessário um “sistema seletivo.” Isso acontece, através de leituras e conseqüentemente de votos. Conseguindo um determinado número de votos, estará publicado! Caso não... Ficará constando no nosso perfil. Comecei a ler no dito portal, várias matérias... Deparei-me com autores, com um número consideravelmente grande de votos. Pensei... Eu poderia mover minha filha, e ela por sua vez, convocaria dezenas de colegas e amigos, no trabalho, faculdade; eu moveria minhas ovelhas, vizinhos etc.., e, todas as minhas matérias seriam publicadas! Isto me daria satisfação? Não estaria eu, me corrompendo? E, Deus? Como eu ficaria frente a ele? Não há vitórias na fraude! Tenho que exercitar o meu caráter! Há... Que bom! Entre poemas e artigos... Só consegui publicar três! Sem fraudar, sem apelar. Por quase nada...Não me corrompi! Dê-me licença!

EstherRogessi.Escritora. Mat. UBE 3963. Artigo:Por Quase Nada.Categoria:Poética.Mural dos Escritores.30/09/09.
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A Minha Amiga Inseparável

Depois de receber um convite irrecusável, cuidei para tudo estar bem. Nada poderia atrapalhar o momento mais esperado da minha vida. Após uma grande batalha frente ao espelho, colocando e tirando roupa... Ah! Eis a vencedora, é com essa que eu vou! Estiquei a felizarda sobre a cama; coloquei as meias finas, observei cuidadosamente: o tom está exato! Depilação, manicure, cabelos... OK, OK... Jamais eu poderia imaginar, que o meu amigo, meu acompanhante, ficaria impossibilitado de me conduzir, ao tão esperado evento. Ah! “O Evento”! Assim, sucedeu! E, agora? O que farei? Com quem irei? Lembrei da Marylani...
Liguei para ela na mesma hora. Do outro lado: – Alô? – Mary... Ah! Miga, migaa... Ajude-me! Só posso contar contigo!
–Aterrissa Márcia! Qual é Gente? Que sufoco é esse? Calma...
– É verdade, estou desesperada! Só tu podes “quebrar o meu galho” – Merylani é uma criatura surreal, hilária, digo sempre que, ela deveria ser comediante, ninguém consegue levá-la a sério. Ela é uma afro-brasileira assumida, linda e que, si faz piada, para não deixar espaço, para ninguém o fazer, os preconceituosos –. Imagine que, logo hoje, o tio do Renner achou de falecer! Perdi a minha companhia para o evento. Pode?
– E eu com isso? Tu não me convidaste antes, agora, de última hora, vens me convidar prá “tapar buraco”?
– Oh! Miga, me ajude, vai...
– Acontece que tu estás toda produzida, tiveste tempo, né? Enquanto que eu.., não fui ao cabeleireiro, ainda bem, que tenho roupas legais e todo o mais! – Então... Vamos? – Olha bem pras minhas carapinhas! Tu sabes muito bem que cabelo de negro é como bandido, ou está preso ou armado! – KKKK... Deixa disso Mary...
– É verdade miga! Há essas horas.., não posso sequer ir ao cabeleireiro. – A gente dá um jeitinho... Vou levar a minha amiga inseparável, pra te ajudar, ela pode! – Que amiga, Márcia? Primeiro tu me convida depois do Renner e agora, ainda vens me falar dessa tal amiga inseparável? Por que não vais com ela pro evento? – Calma... Desarme-se!
– Diga isso, pras minhas carapinhas, uai! – Quando eu chegar aí, você vai entender! Arrume-se, quando eu chegar, daremos um jeito nos teus cabelos!
Cheguei à casa de Marylani muito antes da hora do evento, acompanhada da minha amiga inseparável. Mary ficou a procurar a minha amiga e não a encontrando perguntou-me: – Ué! Onde está a tua amiga inseparável? A cabeleireira?
– Sabe Mary? Você recorda que há um tempo atrás, houve uma campanha de desarmamento no nosso país, lembra? – Claro! Como esquecer? Os bandidos ficaram mais fortes!... Que tem isso com o nosso caso? Com as minhas carapinhas?
– É que, ainda bem, que não desarmaram a nós mulheres!
– Abri a bolsa e puxei uma Chapinha e repeti o que sempre ouvi da Mary: “Cabelos carapinhos são como bandidos, quando não estão presos estão armados! Rimos a valer e a minha amiga, fez uma verdadeira obra de arte, nos cabelos de Marylani. O evento foi um sucesso e agora somos quatro amigas inseparáveis: Eu, Mary e as nossas Chapinhas!

EstherRogessi.Escritora. Mat. UBE 3963: A Minha Amiga Inseparável. Categoria: Narrativa.05/09/2009.


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TRAIÇÃO


Peguei-me perdida em pensamentos:

A vida que ora, vivo, poderia ser diferente.

Ter tomado um rumo inverso...

Tanto quanto, a de muita gente!

Poderia ter-me casado com alguém do passado...

E, tu... com alguém, que estás sempre a recordar...

Tal qual, uma velha, amada e saudosa foto...

Cuja visão, os teus olhos ti traem, quando os vejo marejar!

Transporta-te ao passado, vês o rosto que, jamais deixarás de amar.

Nesse momento, a voz que ouves, não é a minha...

Recolho-me! Entendo-te!...

No passado mergulho, me molho inteira, as lembranças são meu mar.

Assim, seguimos... Enganamo-nos e sabemos nos enganar...

Sei que nas horas de amor, não é por mim que chamas...

E, eu... a outro fico a chamar!

Concretizamos assim, a felicidade inalcançada, a solidão é ruim...

Usas-me, uso-te... Até quando o fim?

EstherRogessi.Escritora. Mat. UBE 3963.Prosa Poética:TRAIÇÃO.06/09/09
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PAIXÃO (Versos Livres)



Frente a frente de ti
Perco do mundo a noção
O meu coração pulsa forte
Ouço o badalar de sinos
Murmúrios e desatinos
Sou vulcão em erupção
Frente a frente de ti
Perco do mundo a noção
Tua boca tal qual imã
Suga o meu olhar...
Sedento pelos teus lábios...
Que aos meus vem procurar
Minha boca assim, fremente
Colada unida a tua
Dentro delas bailarinas nuas
Contorcem-se, enroscam-se...
Prazer há no paladar
Minha língua toca a tua
Abraçam-se... Tremulo nua.
Bailando tocam o céu
Da minha e da tua boca
– O amor me faz audaz –
De outra... Louca... Rio se faz!

EstherRogessi.Escritora. Mat. UBE 3963 Livres.Versos Livres: Paixão. Categoria:Poética. 02/10/09


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Estudo Literário: Cada Um recebe Com o Coração Que Tem!


Sobre o texto:

A poesia vai ao encontro das necessidades emocionais e momentâneas do ser. E, tem a magia de nos conduzir a uma multiplicidade de esferas (metaforicamente falando) .

Interpretação textual: O sentir do autor é dele e só dele, tanto quanto, pertence a cada leitor, a própria interpretação textual. Procuro exemplificar, o que ora, afirmo, interpretando o texto poético, da autora Anna Karenina, intitulado: “Entre Astros e Planetas”.

Os quatro primeiros versos dessa poesia são por mim interpretados da seguinte forma:

“Lentamente passo a passo
Vago nessa imensidão
Entre astros e planetas
Minha enorme confusão”

a- “Neste universo virtual – Site – entre os sábios escritores e poetas, sinto-me confusa”;

Entre prados destacados
De verde oliva e primor”;

b- Os prados são as páginas dos escritores e poetas destacados e premiados;

Vejo a terra minha herdade
Que mui distante ficou
Piso na lua com igualdade
Mergulho o mar da tranqüilidade

c- A lua é o Site em si, nela o autor (a) se sente em posição de igualdade junto aos astros e estrelas, apesar de ser a sua página preconceituada e mau-vista, por alguns, que se acham mais sábios e mestres...Ele(a) está em paz!

“Ser apenas um emblema
No infinito e no ar
Lentamente passo a passo
Preparo-me pra voltar
Ver de novo minha terra
Que um dia me ausentei
Em deixar-te não pensei
Mas amar-te sempre irei
Serei um emblema,
no infinito e no ar”

d- O autor (a) almeja simplesmente, ser um emblema.Pois, sabe estar de passagem e em preparação. Voltará a terra de onde veio (metafisicamente falando), assim, será só uma lembrança no infinito e no ar.

A poesia é sempre bela, nós é que precisamos melhorar!

EstherRogessi.Escritora. Mat UBE 3963. Estudo Literário: Cada Um recebe Com o Coração Que Tem! Categoria: Narrativo. Depressão & Poesia. 01/10/09
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Cem Anos Sem Eça (Acróstico)



Cem anos após a sua morte, proporciona vida e encantamento através de sua admirável obra.

E ça de Queirós, o José Maria, nascido aos 25 dias do mês de novembro ano de 1845, na Póvoa de Varzim e logo após seu nascimento, entregue aos cuidados de uma ama que, o criou até a idade dos seis anos.

M eio a Coimbra, entre a boemia e as letras, Eça descobriu sua tendência natural para a literatura. Teve amigos, tais quais, Antero de Quental, João Penha, Teófilo Braga e tantos outros.


A na Joaquina Leal de Barros – sua madrinha de batismo – vivia em Vila do Conde, Portugal, depois dos dez anos de idade, foi educado no Colégio da Lapa, na cidade do Porto.

Não podemos esquecer que, no ano de 1861, ele ingressou na Universidade de Coimbra, se licenciou em Direito em 1866.

Os Maias é uma das obras mais populares de Eça de Queirós. A ele pertence à expressão que lhe é peculiar – marca do estilo pessoal do autor – : “Lenta humildade “.

S ob a forma de folhetins ele publicou experiências adquiridas durante a longa viagem que fez ao lado do seu amigo, o Conde de Resende, ao Egito no ano de 1869. Estas publicações foram feitas em janeiro de 1870, no “Diário de notícias”, com o título de Port - Said a Suez.


Sempre em ascendência, Eça de Queirós foi nomeado administrador do conselho de Leiria – cidade portuguesa –, cargo no qual, se manteve por vários meses, até ingressar na carreira diplomática. Na Baía, depois em Havana, Newcastle, Bristol e Neuilly, em França.

Encantamento há nas letras, que unidas, são perpetuadas, atravessam os séculos, mudando a história e fazendo dos que não são... Imortais! (EstherRogessi) Recife, 05/010/2009

M arço de 1872 foi nomeado cônsul nas Antilhas Espanholas iniciando assim, sua vida diplomática. Desta forma obteve tempo e meios necessários, para dedicar-se a Literatura. Ergueu pois, a obra literária que perpetuou o seu nome, sendo um dos personagens mais importantes da literatura dos séculos XIX e XX.


E, nem assim, Eça de Queirós abandonou a carreira literária.

Ç edilhando a vida diplomática, entre os seus Escritos, Contos e Romances inesquecíveis, tais quais, “O Primo Basílio”, “O Crime do Padre Amaro”, e a sua obra prima: “Os Maias”, só editado em 1888.

A Relíquia”, cuja frase memorável perdura e inspira autores contemporâneos e por que não dizer: até mesmo aos leitores? “Sobre a nudez forte da verdade, o manto diáfano da fantasia” (Eça de Queirós)


EstherRogessi.Escritora. Mat UBE 3963. Acróstico: Cem Anos Sem Eça. Categoria: Poética. 05/10/09
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Há Um Tempo



Há um tempo em nossas vidas, em que todas as nossas ações, se nos
apresentam como se corretas... Não ouvimos conselhos simplesmente,
por julgarmo-nos donos da verdade;
há um tempo em nossas vidas, em que sonhamos, idealizamos, fazemos planos...
E, o tempo, muitas das vezes, nos conduz ao inesperado, ao que não planejamos;
há um tempo em nossas vidas, em que escrevemos, poetizamos e pensamos
estarmos capacitados... Gostamos de comentários hipócritas, que massageiam nosso ego e o número deles nas nossas páginas... Chegam a ser motivo de orgulho. Porém, não nos faz aprender nem enxergar, que precisamos melhorar!
Comecei a vida assim... Hoje, aprendo com às crianças; exerço justiça através da
sinceridade; cada crítica me edifica, e assim, primo pela verdade...
Porém, há os que como eu, no início, ache ruim!
O tempo não para... Certamente, lá na frente, aprenderão e pensarão assim...


EstherRogessi. Pensamento: Há Um Tempo. Categoria: Narrativa. 06/10/09
Escritora: Mat.UBE Nº 3963
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Quem sou eu

Minha foto
Baronesa da Gothia Rogessi de A. Mendes (EstherRogessi). Pernambucana, outorgada com Título Nobiliárquico - Alta Insígnia BARONESA DA GOTHIA da Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente, DAMA COMENDADORA da Real Ordem dos Cavaleiros e Damas Rei Ramiro de Leão. Comendadora pelo CONINTER ARTES.. Escritora UBE/SP; Embaixadora da Paz (FEBACLA); Artista plástica, Membro Correspondente de várias Academias de Letras e Artes Nacionais e Internacionais. Consulesa e Comendadora. Tem escritos publicados em Antologias e Revistas Virtuais, no Brasil e exterior. Publicou o seu primeiro livro solo, pela Editora Literarte intitulado "Conflitos de uma alma" Romance ISBN 978-8-5835200-8-5 EstherRogessi recebeu várias premiações nacionais e internacionais.