quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Cabul (Poema minimalista) Homenagem ao meu amigo Cabul

... Que em Cabul, haja poesia
Que em seu céu plainem às pipas
e não os besouros de aço...
Que suas mulheres possam ler e escrever,
amar livremente, poetar...
Como hoje, eu faço!



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Harriet Logan & às Pipas da Liberdade ( Artigo)

Harriet Logan... Um exemplo de mulher!
Espírito guerreiro, protegido por uma armadura aparentemente frágil – corpo feminino –. De origem inglesa. Uma cidadã do céu!

Os confrontos entre o Taliban e as tropas nacionais e internacionais, os maus-tratos, sofridos por seu povo e a submissão imposta às suas mulheres, levou a fotógrafa inglesa a infiltrar-se dentre elas, às mulheres de Cabul.

Disfarçada sob a burkha – vestimenta que encobre totalmente o corpo, deixando a mulher irreconhecível – , sob ela, levava sua máquina fotográfica, e assim, entrava nos lares, para entrevistar às mulheres... Desta forma, se tornou possível, mostrar ao mundo os horrores que o povo deste país sofreu – em particular suas mulheres –, durante o Regime Taliban, que se estendeu de setembro de 1996 a outubro de 2001.

Harriet Logan aceitou o convite da London Sunday Times Magazine, em dezembro de 1997, para colher imagens das mulheres afegãs, subjugadas pelo dito Regime, há quinze meses.

Juntamente com um fotógrafo e intérprete, no trajeto de seis horas do Paquistão à Cabul, simplesmente por não ter coberto devidamente o corpo e ter deixado à mostra uma mecha de cabelo, os seus acompanhantes foram duramente espancados.

Os afegãos eram proibidos dentre outras coisas, de rir em público, ouvir música, ou empinar pipas e aos homens, era-lhes proibido cortar a barba. Às mulheres, além de esconderem sob a burkha, não podiam estudar, trabalhar ou mesmo usar produtos de beleza.

Harriet colheu dezenas de depoimentos de mulheres – profissionais competentes – que foram obrigadas a abdicar de seus ofícios. Algumas delas, após os depoimentos não mais foram encontradas. Entre tantos testemunhos de opressão, foram colhidos os de meninas que impedidas de estudar, carregavam sob suas vestes, livros e cadernos, para estudarem com as corajosas mestras que se escondiam em seus lares e os transformava em salas de aulas... Tanto quanto, em salas clandestinas de uma ONG de costura, cujas profissionais tinham sido presas por exercerem a profissão.

Harriet voltou a Cabul, após a partida do Taliban. Queria constatar a realidade atual. Não mais haveriam subjugados...

Viu muitos aparelhos de TV, música no ar, risos, gargalhadas... E muitas pipas voando livremente. Porém, as mulheres afegãs, continuavam usando suas burkhas.

O Taliban se fora, porém, em cada homem, continuava o espírito opressor!
Alegaram que não estavam acostumados a ver suas mulheres com os corpos desnudos.

Resta-nos a alegria de sorrir, vendo o colorido das pipas no céu...


EstherRogessi. Harriet Logan & às Pipas da Liberdade. Artigo. Categoria:Narrativa. Fonte: Google. 07 /09/09.
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O Sexismo Em Todas Às Eras (Crônica)



De forma peculiar, John Stuart Mill (1806 -1873), fez notória a dificuldade que às mulheres encontrariam no tocante a fazer valer a própria emancipação. Isto, devido a multiplicidade de condicionamentos a elas impostos. Mesmo diante de tantas vitórias, alguns destes, ainda subsistem maquiados.

Ao longo do tempo, a mulher passou por vários tipos de opressão, em grupos sociais diversificados. No passado, subjugadas pela classe dominante – senhores de escravos – que às usavam e tinham sobre elas todos os direitos, acobertados pela lei, como se objetos fossem. Na realidade, “os homens,” sempre tiveram em si, o sexismo, que tende à favorecer um sexo em detrimento de outro; que difere do machismo, por ser este um sentimento que denota ódio.
Podemos, dizer, e exemplificar tal abominável conduta, usando o caso do Taliban, contra as suas mulheres – mulheres de Cabul –. Existia uma triplicidade de sentimentos, contrários a mulher: o sexismo, o machismo e a misogenia, que é a aversão a tudo quanto seja feminino.

Como o homem sempre esteve – por si próprio – à frente da mulher, sendo ele a comandar, ditar leis e emendá-las, sempre com a visão voltada para o sexismo, tratou para que estas, fossem educadas, de forma a acatarem o subjugo de seus senhores. Hoje, não mais em senzalas fétidas, porém, em senzalas d’ouro. Nestas, ora, habitam escravas brancas e perfumadas.

Às classes dominantes do passado, mantinham um distanciamento dos seus dominados. A diferença, hoje, existente, está nas prisões sem grades, no fato da classe dominante ser íntima do dominado.

Na verdade, onde nasceu ou qual a primeira atitude masculina sexista?
Qual a referência para tal atitude?
O livro da Lei? A Bíblia Sagrada?
Se desta, certamente interpretada, como não deixaria de ser, segundo a visão sexista.
Creio ser esta, direção para o homem temente e sabedor da existência de Deus. Independendo de crença religiosa. Dela, toda uma sociedade ordeira, recebe e segue seus ensinamentos.
Está escrito:
(Gn 2.18) E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só, far –lhe-ei uma adjutora, que esteja como que diante dele.

Como que diante, não é por trás, não é sob, e menos ainda, adiante ou à frente, porém, lado à lado: posição de igualdade : De onde então, recebeu o homem a visão sexista de “ser sobre”, de subjugá-la, contrariando a Palavra de Deus, que diz: Porque Deus não faz acepção de pessoas?

Bem sei eu, que teologicamente falando, o sentido hermenêutico do contexto bíblico, se refere a Eleição:
Dt 10:17 — Pois o SENHOR, vosso Deus, é o Deus dos deuses e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e temível, que não faz acepção de pessoas, nem aceita suborno...
No NT temos em:
Tiago 2:1,9 — Meus irmãos, não tenhais a fé em nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de pessoas... 9 se, todavia, fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, sendo argüidos pela lei como transgressores.

Há em livros e epístolas bíblicas, situações que denotam o subjugo das mulheres, porém, creio dever isto, não ao Deus incorruptível e justo, mas, a sentimentos sexistas imbuídos em homens que traziam em si, vestígios de dogmas existentes em suas raízes.
Porém, que hoje, a luz do evangelho pleno; do amor verdadeiro de Cristo; da revelação do Cristo ressurreto, não podemos achar coerência na disparidade de pensamentos, atribuídos por muitos ao caráter imutável e amável de Cristo.

Eras diferentes: senhores feudais, patriarcais... Caráter sexista, feras à solta! Cuidado!...Presas! Não fiquem... Não fiquem presas!

EstherRogessi. O Sexismo Em Todas Às Eras. Crônica.Categoria: Narrativa. 08/09/09.

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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Paz (Letrix)




P

A

Zumbido no ar // Do que paz não dar // besouros de aço...




EstherRogessi.Letrix:Paz.29/08/09.
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SAUDADE (Letrix) Poesia Minimalista




S
A
U
D
A
D
Esse mal que corrói // Sofro... banzo é o mal // Na minh'alma coração dói...


EstherRogessi.Letrix:Saudade.30/08/09.
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Boca (Letrix)



B

O

C

Ávida, faminta // caverna surpreendente //... habitat de serpente


EstherRogessi.Letrix:Boca.Categoria:Poética.30/08/09
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Amor e Chuva (Letrix)



A
M
O
R

E

C
H
U
V

Amo te amar // No sol na chuva // em qualquer lugar...



EstherRogessi.Amor e Chuva (Letrix) 30/08/09.
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Quem sou eu

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Baronesa da Gothia Rogessi de A. Mendes (EstherRogessi). Pernambucana, outorgada com Título Nobiliárquico - Alta Insígnia BARONESA DA GOTHIA da Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente, DAMA COMENDADORA da Real Ordem dos Cavaleiros e Damas Rei Ramiro de Leão. Comendadora pelo CONINTER ARTES.. Escritora UBE/SP; Embaixadora da Paz (FEBACLA); Artista plástica, Membro Correspondente de várias Academias de Letras e Artes Nacionais e Internacionais. Consulesa e Comendadora. Tem escritos publicados em Antologias e Revistas Virtuais, no Brasil e exterior. Publicou o seu primeiro livro solo, pela Editora Literarte intitulado "Conflitos de uma alma" Romance ISBN 978-8-5835200-8-5 EstherRogessi recebeu várias premiações nacionais e internacionais.