Amor...
Estava à lembrar daquela noite, em que a chuva incessantemente descia sobre a cidade... Tornando-a sombria e silenciosa... Dentro do carro eu ansiava por ver-te. Que saudade!...
Um final de semana – parecia-me uma eternidade – sem a tua presença, sem o teu olhar...
– Felizmente, hoje é segunda-feira. Vou vê-lo!
Pensei... Quanta ansiedade! A chuva batia no para – brisa, dificultando a visão do que estava à minha frente... E, o seu vai- e- vem, eram tais quais as batidas do meu coração...!
– Felizmente, hoje é segunda-feira. Vou vê-lo!
Pensei... Quanta ansiedade! A chuva batia no para – brisa, dificultando a visão do que estava à minha frente... E, o seu vai- e- vem, eram tais quais as batidas do meu coração...!
Com grande esforço curvei a minha cabeça para a direita – onde ficava a minha sala de aula –, em uma tentativa de encontrar-te. De repente... surgistes à minha frente, ou melhor, frente ao meu carro. E no teu rosto, claro e tão amado, contemplei um sorriso largo de satisfação em ver-me procurar-te... Carregavas uma pilha de livros, até o pescoço..., e, tentavas segurá-los, com o queixo... Mesmo assim, em meio à toda dificuldade, equilibrastes os mesmos e soltando uma das mãos, acenastes para mim... Sorrindo de uma forma que, jamais pude esquecer!
Pequenos gestos de amor, que, nos acompanha por toda a vida...
Pequenos gestos de amor, que, nos acompanha por toda a vida...
Há mulheres, que, se comprazem em jóias e presentes caros...
Para mim... mui caríssimas são as lembranças de gestos e ações espontâneas e verdadeiras...
Essas, o ladrão não rouba, nem a ferrugem corrói... Doce acalanto..., que através do tempo, me alegra a alma.
EstherRogessi.Conto Cotidiano:Lembranças.Categoria:Narrativa.Imagem:Google.
http://www.Esther.lusopoemas
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