Amante das madrugadas
da névoa da garoa...
Do fosco , dos lampiões, música e violões...
Dos uivos nas madrugadas, suspiros e gemidos,
gargalhadas e gritos... Das camas desforradas, entre drinks, e fumaça...
Caminhando em zig-zag, ora vai, ora é levado,
nesse caminhar incerto, uma coisa se tem por certo...
Tal qual, a fumaça que se esvai no ar,
são as suas alegrias... o palhaço chora ao acordar!
Por ele eternas almas em agonia.
Seu picadeiro, seu tablado, seu palco é um bar...
Onde desfila fantasias, muitos amores e nenhum por certo...
O palhaço da vida segue a sorrir, dela e de si ...
EstherRogessi,Prosa: O Boêmio.17/02/10

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