És página em branco, anseio de um poeta...
Às minhas mãos sedentas, trêmulas... E, eu,
transvestida de maestrina, em movimentos
... Ora, leves e n’outros, em puro frenesi!
Inarrável sentimento é o que nutro por te!
Dou vida e beleza aos homens, encanto a natureza.
Animo ao inanimado e tiro leite de pedras...
Sou parideira incansável!
Transmutações...
Sou rocha, sou água, sou fogo..., vivo, mato, e morro!
Tu, ó minha musa... doce inspiração
e, eu, simplesmente poeta!
EstherRogessi, Poesia Livre:Branca Sedução.Imagem: Web.24/03/10

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