Os reveses que a vida me trouxe
O amargo resultante do doce...
Secou-me a fonte e encrespou meus montes.
Antes sensíveis, trêmulos, ao menor toque...
Os lençóis de seda, às pétalas de rosas,
jogos que não de meninos,
e neles, aqueles dados... indicando a sorte.
Ó doces escolhas do destino...
Unindo-me mulher-feita ao meu homem-menino,
Num cavalgar inebriante, ao êxtase do instante,
a loucura do insano amor...
Tu, meu Pégasus – meu cavalo-voador – !
E eu, pluma leve sobre ti...
a medir-te comprimento e diâmetro,
com a doce fita da minha boca...
fazendo-te sofrer...doce sofrer...
Eu... o carrasco , e tu, o masoquista
Doce masmorra...
Pulsos atados, corpos acoplados,
Engate perfeito... No sobe e desce da sonda
... Enfim, o jorrar!
Lembranças...Éramos assim!
EstherRogessi, JOGOS d'AMOR, Imagem Web, 09/03/10

This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
Nenhum comentário:
Postar um comentário