O Inesperado...
Quando te vi ó formosa...
Deleite sentiu minh’alma,
Minhas noites antes tão calmas,
Ardeu no fogo da paixão...
Perplexidade...
Que visão a minha frente,
Enlevo tal qual... jovem nubente,
Em desejo crescente...
Descompassaste-me o coração
Observei...
Tua pele branca, faces rosadas
Teu perfume que não de Dálias...
Orquídeas..., ou outras rosáceas.
Peculiar...
É o teu perfume, inconfundível!
Acentua-me a libido e assim...
Naturalmente nua, causas inveja a lua.
Dupla trilha...
São tuas pernas... Alvas e descobertas,
Caminho para o Oásis de um sedento passarinho...
No encontro delas duas, chego ao porto desejado,
Sou beija-flor sugo o néctar dessa flor em descoberta.
Enfim...
Entre doces sussurros,
Gemidos e outros ais... gotas que não de orvalho,
De outro céu se esvai...Umedecem a tua rosa,
Multiplicidade há em mim...Emoções que jamais,
Deixarão de existir...
EstherRogessi, Escritora UBE. Mat.3963. Poema:LIBIDO 15/03/10

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