Vivas lembranças, de um passado distante, que bem presente está em mim.
Pequeníssimas coisas, acontecimentos em família que, o tempo não apagou.
Retratos de minha vida, álbum vivo sou!
Carrego pedaços de mim...
Minha primeira cartilha colorida... Com animais e nomes em letras garrafais;
meu primeiro talher - Presente de meu pai -, eu.. tão criança, lembranças, que não esqueço jamais; minha primeira professora, ah! Quantas lembranças boas... O verão, em que, papai levou-nos a casa de praia, em São José da Coroa Grande... Lá, ficamos um mês inteiro!
A árvore, da qual, tirávamos às flores e emendávamos umas às outras fazendo colares havaianos... Quanta saudade...!
Os meus avôs maternos... a minha avó, na cozinha fazendo cocadas... e, eu, pertinho, ansiando pelas sobras de quentes, que ela tirava da tábua, e, vendo minha alegria.., ia colocando-as em minhas mãos... e eu, comia, deliciando-me...
O papagaio falador, dos meus avós. Vovô fingia brigar com a minha vó... e grande era a barulhada que ele fazia, gritava: solta ela, solta ela, Máximo!... - este era o nome do meu avô- E grandes eram as gargalhadas, e, ele - o papagaio -, também gargalhava. Que saudades!
Fico a meditar... e, vejo, o quão importante é, na vida de uma criança, todo o dia-a-dia, em família... Nada é pequeno ou sem importância. Os pequeníssimos acontecimentos contam, quer sejam bons ou quer não.
O tempo é implacável!
Não podemos detê-lo e muito menos fazê-lo retroceder.
Com as experiências que o seminário da vida, me tem dado... Com certeza, cuidaria para que os meus filhos, guardassem em suas mentes, quadros muito mais belos... Por experiência própria, hoje, sei...
Somos álbuns vivos. Cada fato, faz a diferença na revelação da foto!
Ah! Se eu pudesse voltar o tempo...

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