Aprendi a não me prender,
Aprendi a não depender.
Tendo que ir irei;
Se for preciso fazer farei!
Sou pensante, sou capaz!
Aprendi a caminhar sobre espinhos
[de cabeça erguida;
A dormir, tal qual, faquir;
A descansar a cabeça sobre pedras;
A usar veneno de serpentes como antídoto
Ninguém fecha portas pra mim.
As que encontrei fechadas abriram-se na hora certa.
As que eu não possuía chaves... não eram minhas!
Não doeu, não perdi, não pulei o muro;
não fiz abra cadabra, tampouco usei pé de cabra.
Não baixo a cabeça pra que me coloquem arreios.
Prosto-me diante d’Ele; derramo-me, humilho-me,
por isso Ele tem me exaltado!
EstherRogessi,Escritora UBE Mat.3963.25/11/10
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