sexta-feira, 18 de março de 2011
A MINHA GRATIDÃO À REAL ACADEMIA DE LETRAS/POA
Agradeço a Deus que me dá forças e renovo à cada dia para perseverar, na laboriosa luta que é a escrita, a poesia e similares; em fazer-me persistir na edificação de vidas através das letras; agradeço ainda, aos que me incentivam no prosseguir - tenho encontrado no caminho literário pessoas, deveras, poéticas, de espírito double, amigas das letras - quem assim é... se alegra com a ascensão do seu colega de ofício; agradeço em especial ao Jornalista, Professor Universitário e Acadêmico: João José Oliveira Gonçalves (J.JotaPoeta) o meu patrono - vivo- da Real Academia de Letras /POA; ainda, o meu agradecimento à Academia Real de Letras / POA, na pessoa do escritor Mário Scherer - Grã Mestre da Golden Dawn, hipnólogo e terapeuta alternativo, por ter-me convidado a ingressar nessa Academia, como membro Correspondente - PE
(EstherRogessi)
domingo, 13 de março de 2011
quinta-feira, 10 de março de 2011
O CAPITALISMO DE MAX WEBER
A Igreja católica dos séculos XV e XVI
Martinho Lutero – apologista: a Igreja provedora das necessidades espirituais
Calvino e sua doutrina capitalista
Qual a conotação entre capitalismo e cristianismo?
INTRODUÇÃO
A obra mais importante de Max Weber, escolhida e listada, entre os cem melhores livros de não - ficção ou ensaios do século, intitulada: “A Ética e o Espírito do Capitalismo,” foi publicada em 1904, século XX. Essa obra trata de um movimento religioso – o protestantismo – que teve por precursor, Martinho Lutero.Após exaustivos estudos Weber conclui que, há vínculos de extrema relevância entre o protestantismo e o capitalismo. Contrariando a convicção de Weber concernente a visão protestante – de forma abrangente, subtende-se que o precursor do luterismo, antes de tudo, foi um apologista da fé genuína, cujo objetivo maior, centraliza – em todas as eras – a salvação da alma, deixando-nos o exemplo em forma da ação, cujo objetivo: o exercício do maior de todos os mandamentos – o amor – demonstrado através do seu zelo e luta pela assistência espiritual aos fiéis, contrariamente ao acúmulo de riquezas.
Em contrasenso, o calvinismo através de sua doutrina, de forma peculiar – eleição –, dá-nos mostra de haver uma conotação entre o conceito capitalista, segundo Weber, e o protestantismo de Calvino.
A IGREJA DA IDADE MÉDIA
Durante a Idade Média a Igreja Católica era reconhecida como única autoridade espiritual existente, não havendo salvação da alma fora dela. Ao longo dos anos, a Igreja concentrou poder, não apenas espiritual, mas material e político. Os seus altos mandatários estavam mais preocupados em exercer esse poder e em aumentar os seus domínios, do que se preocupar com as necessidades espirituais do seu povo. Os papas viviam em conflito com os imperadores, todos desejosos de obter mais poder político e econômico.
A situação se agravou no final da Idade Média, quando uma série de acontecimentos catastróficos – guerras, fome e peste – levou a população a total desesperança. Na Europa do século XVI, havia a necessidade de se encontrar apoio, em qualquer coisa, parecia que o mundo estava prestes a se acabar.
A venda de indulgências promovida pela Igreja Católica acalmou a situação. Entretanto, isso se revelou uma prática vergonhosa. Além disso, se comercializava qualquer objeto, com suposto valor religioso – troca pela salvação da alma.
Destarte, o Império Alemão se encontrava descentralizado, dominado por inúmeros príncipes e com grande parte de seu território pertencente à Igreja.
O membro da Igreja Católica de Roma – Martinho Lutero – preocupado e inconformado com o vil comércio das coisas espirituais; angustiado com a própria salvação, deu início ao conflito que dividiu a unidade cristã que prevalecera por toda a Idade Média – A Reforma, da qual originou-se o protestantismo.
Quatrocentos anos após, surge o conceito de capitalismo – segundo Max Weber:
(...) chamaremos de ação econômica “capitalista” aquela que se basear na expectativa de lucro através da
utilização das oportunidades de troca, isto é, nas possibilidades pacíficas de lucro. Em última análise, a apropriação do lucro segue os seus preceitos específicos, e, não convém colocá-la na mesma categoria da ação orientada para a possibilidade de benefício na troca. Onde a apropriação capitalista é racionalmente efetuada, a ação correspondente é racionalmente calculada em termos de capital.
A MOLA PROPULSORA DO ENSAIO HISTÓRICO – SOCIOLÓLICO DE WEBER
A percepção de Weber concernente ao fato de haver uma significativa diferença concernente a filiação religiosa e a estratificação social, entre os filhos de cristãos católicos, face aos filhos dos protestantes, o inclinou à pesquisa.
As transformações sociais e econômicas que aconteceram no cenário europeu, nos séculos XVII e XVIII, motivaram, impulsionaram Max Weber a pesquisar a relevância do notório desenvolvimento intelectual e capitalista da Alemanha que diferia do restante da Europa. Países como França e Itália vivia a revolução industrial, ao passo que, a Alemanha permanecia monárquica e agrária.
Weber aplicou a sua pesquisa a uma determinada região – vale de Ruhr. Constatou que, os filhos dos católicos se inclinavam à escolha de carreiras humanísticas; enquanto que os protestantes se dedicavam às carreiras técnicas. Consequentemente, os protestantes, se sobressaiam nas indústrias; direção empresarial e na tecnologia de alto nível. A constatação dos fatos, o levou às reflexões sobre a sociologia da religião, chegando a concluir que, alguns seguimentos religiosos, por sua fé e ética, contribuíram para a formação do espírito impulsionador da economia ocidental moderna, ou seja, do rigor moral existente nos dogmas calvinistas, surgiu o embrião do capitalismo: vocação - trabalho como religião -, visão ascética monástica capitalista.
FATORES QUE IMPULSIONARAM O CAPITALISMO RESPALDADOS NOS DOGMAS CALVINISTAS
Weber atribui à doutrina da predestinação – peculiar aos calvinistas –, o individualismo na busca do poderio econômico, vez que não havia salvação, sem que houvesse vocação. E, essa, direcionada unicamente ao trabalho como que religião. O fiel, não obteria a salvação sem que fizesse a sua parte, de forma exaustiva – demonstração de total vocação - caminho para a salvação. Esse, não esperava obter o favor de Deus através da Igreja, como mediadora - a salvação seria alcançada individualmente, através do esforço próprio, pela vocação - trabalho.
Destarte, não havendo mediadores entre esses e Deus - meios externos de se obter a salvação – e, buscando-a desesperadamente, tornou-se imprescindível a identificação própria, através dos requisitos necessários, para os escolhidos – eleição. O exercício dessa vocação garantiria a própria salvação – segundo os estudos de Weber –, o êxito profissional, seria distinção na identificação da própria eleição.
Faz-se necessário salientar que, trabalho gera riqueza, e assim, sucessivamente - ascensão econômica.
Para esses seguidores o que objetivava a riqueza, era o dever de estabelecer o Reino de Deus na terra, visando a glória de Deus. O dinheiro não seria empregado em coisas fúteis, tipo: diversão, o seu objetivo seria gerar capital: “riqueza gera riqueza – doutrina da avareza.” Segundo o entendimento de Weber, o dogma central do protestantismo, a salvação, não se encontra na superação moral ascética monástica – no isolamento ou afastamento do mundo em busca de santificação – mas no dever secular, imposição do mundo – o homem vale pelo que produz; por sua posição social – visão capitalista.
Acaso, não foi essa a visão da Igreja da Idade Média? A busca pelo acúmulo de bens materiais em detrimento da assistência espiritual?
(...) vocação, nenhuma obra tão ignóbil e vil haverá de ser que diante de Deus não resplandeças e sejas tida por valiosíssima.
A DESCOBERTA DE WEBER DE ENCONTRO AO EVANGELHO
Weber entendeu que todos os ramos religiosos protestantes, seguiam um dogma central – vocação – e, que esse dogma, era tipo: “a vocação profissional conduz à salvação” – entendimento antagônico ao evangelho segundo Jesus Cristo – explicitando os dons ministeriais:
( Ef 4:1) Rogo-vos, pois, eu, apóstolo de Jesus Cristo, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados.
(Ef 4:2) Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando uns aos outros em amor.
(Ef 4:3) Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.
(Ef 4:4) Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação.
(Ef 4:11) E Ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,
(Ef 4:12) Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo;
(Bíblia Sagrada)
Destarte, segundo o entendimento de Weber, o dogma central do protestantismo, a salvação, não se encontra na superação moral ascética monástica – no isolamento ou afastamento do mundo em busca da santificação – mas no dever secular, imposição do mundo – o homem vale pelo que produz; por sua posição social – espírito capitalista. Acaso, não foi essa a visão da Igreja da Idade Média? A busca pelo acúmulo de bens materiais em detrimento da assistência espiritual?
O espírito do capitalismo segundo Weber, deve ser entendido como uma ética de vida – a dedicação ao trabalho e a metodologia de se adquirir riquezas, de forma incansável, contínua, como um dever moral. A riqueza, não deve ser usada em esbanjamento, mas para gerar mais riqueza: (...) “Tempo é dinheiro;” “dinheiro gera mais dinheiro;” “O bom pagador é dono da bolsa alheia,” ( Máximas de Benjamin Franklin).
A ênfase de que a glória de Deus resplandeceria através da ascensão profissional dos seus eleitos, lançava-os ao trabalho exaustivo, dessa forma tinham a confirmação do chamado ao Reino de Deus e mais ainda, desejavam ver esse Reino estabelecido - a exaltação a Deus estaria em um povo próspero e justo, em todas às áreas.
Nota: Este texto está na categoria de "Ensaio" por falta da opção correta.
EstherRogessi, Escritora UBE Mat. 3963 Texto hitórico-sociológico: O capitalismo de Max Weber. categoria: Narrativa. Fonte: Web. 10/03/11
sexta-feira, 4 de março de 2011
MOMENTO DE REFLEXÃO
MOMENTO DE REFLEXÃO
Já os meus olhos estão consumidos pela mágoa, e têm envelhecido por causa de todos os meus inimigos. O Senhor já ouviu a minha súplica; o Senhor aceitará a minha oração (Sl:6.7 e 9).
Reflitamos:
Falemos sobre relacionamentos – de forma abrangente, na difícil tarefa de se compreender o ser humano, em sua multiplicidade de sentires e na exposição desses.
O Criador na sua sabedoria e entendimento nos exorta, a que suportemos uns aos outros, em amor. Suportar em amor, implica que, sendo preciso conviver com pessoas que sabemos não amigas, possamos – em vigilância e prudência – seguir, centrados na retidão de nossas essências; cautelosos, pois o mal revelado se torna menos mal do que o oculto.
Há pessoas e fatos que nos magoam, entristecem, porém, não podemos deixar que sentimentos destrutivos tomem conta do nosso coração. “Sobre todas as coisas que devemos guardar guardemos o nosso coração, pois, dele procede todas as fontes” ( Bíblia Sagrada).
A mágoa resseca os ossos. Há um tempo determinado para todas as coisas embaixo dos céus; tempo de abraçar e deixar de abraçar... Porém, que no tempo de deixar de abraçar, nosso coração esteja e permaneça em paz. Não pela cauterização de sentimentos que, nos aproxima do bruto, do irracional, mas pela conscientização de estarmos em paz com Deus e com os homens, mesmo que guerreiem contra nós.
EstherRogessi,Mensagem:Momento de reflexão (Sl 6:7 e 9)04/03/11.Fonte: Bíblia Sagrada
TROCA JUSTA
Três fatos inevitáveis...
Acontecimentos deveras inadiáveis:
nascer, morrer e envelhecer.
Nasce o inativo, o até então, inexistente
- mesmo dentro do ventre -, para o mundo indiferente;
morre o antes ativo, por vezes, o morto vivo;
envelhece o que está vivo e vive para envelhecer.
Na longa vida, definhando a saúde,
experiências e sabedoria, jamais encontradas
... no viço da juventude.
Juventude bela dádiva... Nela, conhecimento se adquire,
Porém, as experiências, o que transforma a essência;
o Prêmio Nobel do céu é adornado com fios de algodão.
Em verdade, é o que o homem leva consigo,
Ninguém o rouba, nem o assusta...
Penso, que, velhice é uma troca justa.
EstherRogessi. Escritora UBE Mat. 3963
Prosa: Troca Justa, 26/02/11
Acontecimentos deveras inadiáveis:
nascer, morrer e envelhecer.
Nasce o inativo, o até então, inexistente
- mesmo dentro do ventre -, para o mundo indiferente;
morre o antes ativo, por vezes, o morto vivo;
envelhece o que está vivo e vive para envelhecer.
Na longa vida, definhando a saúde,
experiências e sabedoria, jamais encontradas
... no viço da juventude.
Juventude bela dádiva... Nela, conhecimento se adquire,
Porém, as experiências, o que transforma a essência;
o Prêmio Nobel do céu é adornado com fios de algodão.
Em verdade, é o que o homem leva consigo,
Ninguém o rouba, nem o assusta...
Penso, que, velhice é uma troca justa.
EstherRogessi. Escritora UBE Mat. 3963
Prosa: Troca Justa, 26/02/11
O QUE SE JULGA MELHOR
O que se julga melhor do que os outros;
O que deseja ser o que de fato não é...
Dá mostra de insegurança, desejo de auto afirmação,
expresso na necessidade de mostrar o que alcança.
Aquele que pensa ser melhor do que os demais,
em verdade, busca si convencer
de que é o que jamais chegará a ser!
Pensamento: O QUE SE JULGA MELHOR
EstherRogessi,27/02/11
O que deseja ser o que de fato não é...
Dá mostra de insegurança, desejo de auto afirmação,
expresso na necessidade de mostrar o que alcança.
Aquele que pensa ser melhor do que os demais,
em verdade, busca si convencer
de que é o que jamais chegará a ser!
Pensamento: O QUE SE JULGA MELHOR
EstherRogessi,27/02/11
Verdade Oculta
Amantes do espelho - mostruário do aparente -
soberba e vaidade se escondem na imagem.
Moldura de enganos... dos ocultos planos.
Quisera que refletisses o ego de cada ser
constrangimento teriam e desistiriam de assim ser!
EstherRogessi, Prosa: Verdade Oculta. Escritora UBE Mat.3963.
Eternamente mulher
Ah! Suprema criação...
Ser maravilhoso que encantou o amado; de fragilidade aparente...
Porém, convincente, o fez cair em tentação - venceu a sedução.
Quando não tens aos teus pés... certamente, tens em teus braços, ébrios d’amor,
homens fortes, guerreiros brutalizados.
Tu... Ó frágil rocha!
Única em gestação; em suportar dores atrozes entre risos.
És caça e caçadora; mulher nascida de mulher; fruto de uma fruta...
Semente fecundada; rocha em fortaleza; caverna e amparo.
És mãe do teu fruto, do fruto do teu fruto és mãe,
e, até quando, não mais existires, continuarás sendo
... perpetuamente Mãe!
Ó incomparável ser, louvo ao Criador, por ter-me feito assim nascer:
Eternamente MULHER!
EstherRogessi. Prosa: Eternamente Mulher. 02/03/11
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Quem sou eu
- EstherRogessi
- Baronesa da Gothia Rogessi de A. Mendes (EstherRogessi). Pernambucana, outorgada com Título Nobiliárquico - Alta Insígnia BARONESA DA GOTHIA da Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente, DAMA COMENDADORA da Real Ordem dos Cavaleiros e Damas Rei Ramiro de Leão. Comendadora pelo CONINTER ARTES.. Escritora UBE/SP; Embaixadora da Paz (FEBACLA); Artista plástica, Membro Correspondente de várias Academias de Letras e Artes Nacionais e Internacionais. Consulesa e Comendadora. Tem escritos publicados em Antologias e Revistas Virtuais, no Brasil e exterior. Publicou o seu primeiro livro solo, pela Editora Literarte intitulado "Conflitos de uma alma" Romance ISBN 978-8-5835200-8-5 EstherRogessi recebeu várias premiações nacionais e internacionais.
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