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O nosso lar é a exposição do nosso eu.
Cada cômodo revela não só o aparente... Exemplo? Situação financeira, pois, não poucos exibem o luxo obtido, através dos cartões de crédito, ora, bloqueados.
O lar é patrimônio privado faz-se necessário ser convidado, para se chegar a ele, ou, fazer-se anunciar antes da visita - dar um telefonema.
O visitante, jamais se faz acompanhar por quem não conhece os anfitriões, e quando não se pode evitar tal fato, deve-se comunicar e pedir permissão, para tal.
Lar alheio não é loja de móveis. Há visitantes, incovenientes, que arrastem os "seus convidados", por cada cômodo, mostrando-lhes às maravilhas... Para estes é justo que se tenha um confortável sofá!
Cada cômodo revela não só o aparente... Exemplo? Situação financeira, pois, não poucos exibem o luxo obtido, através dos cartões de crédito, ora, bloqueados.
O lar é patrimônio privado faz-se necessário ser convidado, para se chegar a ele, ou, fazer-se anunciar antes da visita - dar um telefonema.
O visitante, jamais se faz acompanhar por quem não conhece os anfitriões, e quando não se pode evitar tal fato, deve-se comunicar e pedir permissão, para tal.
Lar alheio não é loja de móveis. Há visitantes, incovenientes, que arrastem os "seus convidados", por cada cômodo, mostrando-lhes às maravilhas... Para estes é justo que se tenha um confortável sofá!
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Folhas de Relva
Por EstherRogessi
O livro intitulado Folhas de Relva da autoria de Walt Whitman é um eterno presente à Literatura poética de todos os tempos.
Considerado por muitos: “O Pai do verso livre”, esbanjou liberdade poética em seus versos. Ao ler “Folhas de Relva”, lembrei-me de Vladimir Maiakóvsk, e, dos seus maravilhosos versos livres, em “A FLAUTA-VÉRTEBRA”.
Ambos criaram as suas obras transformando a pena, em batuta; foram maestros e regentes vigorosos. Contemplo-os: eretos, batuta nas mãos, fazendo ecoar vigorosos acordes; cada verso..., um instrumento diferente, sempre afinado – uma sinfônica... Ora, celestial, ora infernal! Os seus versos se encontram, interligam-se em maravilhosa poética; repleta de incongruências vocabulares, que em contrário a sua definição léxica, denoda a excelência de suas vivências refletidas, expostas, através dos seus sentires em versos. Ora, enlouquecidos; ora mansos, cordatos, porém, em nenhum momento desajustados.
FOLHAS DE RELVA
TRECHO DO LIVRO ( Walt Whitman)
EU CELEBRO a mim mesmo,
E o que eu assumo você vai assumir,
Pois cada átomo que pertence a mim pertence a você.
Vadio e convido minha alma,
Me deito e vadio à vontade . . . . observando uma lâmina de grama do verão.
Casas e quartos se enchem de perfumes . . . . as estantes estão entulhadas de perfumes,
Respiro o aroma eu mesmo, e gosto e o reconheço,
Sua destilação poderia me intoxicar também, mas não deixo.
A atmosfera não é nenhum perfume . . . . não tem gosto de destilação . . . . é inodoro,
É pra minha boca apenas e pra sempre . . . . estou apaixonado por ela,
Vou até a margem junto à mata sem disfarces e pelado,
Louco pra que ela faça contato comigo.
A fumaça de minha própria respiração,
Ecos, ondulações, zunzuns e sussurros . . . . raiz de amaranto, fio de seda, forquilha e
Minha respiração minha inspiração . . . . a batida do meu coração . . . . passagem de
O aroma das folhas verdes e das folhas secas, da praia e das rochas marinhas de cores
videira,
sangue e ar por meus pulmões,
escuras, e do feno na tulha,
O som das palavras bafejadas por minha voz . . . . palavras disparadas nos
redemoinhos do vento,
Uns beijos de leve . . . . alguns agarros . . . . o afago dos braços,
Jogo de luz e sombra nas árvores enquanto oscilam seus galhos sutis,
Delícia de estar só ou no agito das ruas, ou pelos campos e encostas de colina,
Sensação de bem-estar . . . . apito do meio-dia . . . . a canção de mim mesmo se
erguendo da cama e cruzando com o sol.
A FLAUTA-VÉRTEBRA
Vladimir Maiakóvski
A todas vocês,
que eu amei e que eu amo,
ícones guardados num coração-caverna,
como quem num banquete ergue a taça e
[ celebra,
repleto de versos levanto meu crânio.
Penso, mais de uma vez:
seria melhor talvez
pôr-me o ponto final de um balaço.
Em todo caso
eu
hoje vou dar meu concerto de adeus.
Memória!
Convoca aos salões do cérebro
um renque inumerável de amadas.
Verte o riso de pupila em pupila,
veste a noite de núpcias passadas.
De corpo a corpo verta a alegria.
esta noite ficará na História.
Hoje executarei meus versos
na flauta de minhas próprias vértebras.
Vladimir Maiakóvski
Fonte de pesquisa: www.epoca.com.br ; e Web
O trabalho, Folhas de Relva, De EstherRogessi está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Por EstherRogessi
O livro intitulado Folhas de Relva da autoria de Walt Whitman é um eterno presente à Literatura poética de todos os tempos.
Considerado por muitos: “O Pai do verso livre”, esbanjou liberdade poética em seus versos. Ao ler “Folhas de Relva”, lembrei-me de Vladimir Maiakóvsk, e, dos seus maravilhosos versos livres, em “A FLAUTA-VÉRTEBRA”.
Ambos criaram as suas obras transformando a pena, em batuta; foram maestros e regentes vigorosos. Contemplo-os: eretos, batuta nas mãos, fazendo ecoar vigorosos acordes; cada verso..., um instrumento diferente, sempre afinado – uma sinfônica... Ora, celestial, ora infernal! Os seus versos se encontram, interligam-se em maravilhosa poética; repleta de incongruências vocabulares, que em contrário a sua definição léxica, denoda a excelência de suas vivências refletidas, expostas, através dos seus sentires em versos. Ora, enlouquecidos; ora mansos, cordatos, porém, em nenhum momento desajustados.
FOLHAS DE RELVA
TRECHO DO LIVRO ( Walt Whitman)
EU CELEBRO a mim mesmo,
E o que eu assumo você vai assumir,
Pois cada átomo que pertence a mim pertence a você.
Vadio e convido minha alma,
Me deito e vadio à vontade . . . . observando uma lâmina de grama do verão.
Casas e quartos se enchem de perfumes . . . . as estantes estão entulhadas de perfumes,
Respiro o aroma eu mesmo, e gosto e o reconheço,
Sua destilação poderia me intoxicar também, mas não deixo.
A atmosfera não é nenhum perfume . . . . não tem gosto de destilação . . . . é inodoro,
É pra minha boca apenas e pra sempre . . . . estou apaixonado por ela,
Vou até a margem junto à mata sem disfarces e pelado,
Louco pra que ela faça contato comigo.
A fumaça de minha própria respiração,
Ecos, ondulações, zunzuns e sussurros . . . . raiz de amaranto, fio de seda, forquilha e
Minha respiração minha inspiração . . . . a batida do meu coração . . . . passagem de
O aroma das folhas verdes e das folhas secas, da praia e das rochas marinhas de cores
videira,
sangue e ar por meus pulmões,
escuras, e do feno na tulha,
O som das palavras bafejadas por minha voz . . . . palavras disparadas nos
redemoinhos do vento,
Uns beijos de leve . . . . alguns agarros . . . . o afago dos braços,
Jogo de luz e sombra nas árvores enquanto oscilam seus galhos sutis,
Delícia de estar só ou no agito das ruas, ou pelos campos e encostas de colina,
Sensação de bem-estar . . . . apito do meio-dia . . . . a canção de mim mesmo se
erguendo da cama e cruzando com o sol.
A FLAUTA-VÉRTEBRA
Vladimir Maiakóvski
A todas vocês,
que eu amei e que eu amo,
ícones guardados num coração-caverna,
como quem num banquete ergue a taça e
[ celebra,
repleto de versos levanto meu crânio.
Penso, mais de uma vez:
seria melhor talvez
pôr-me o ponto final de um balaço.
Em todo caso
eu
hoje vou dar meu concerto de adeus.
Memória!
Convoca aos salões do cérebro
um renque inumerável de amadas.
Verte o riso de pupila em pupila,
veste a noite de núpcias passadas.
De corpo a corpo verta a alegria.
esta noite ficará na História.
Hoje executarei meus versos
na flauta de minhas próprias vértebras.
Vladimir Maiakóvski
Fonte de pesquisa: www.epoca.com.br ; e Web
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