Quanta exuberância!
Sabe aquela visão que surpreende, extasia... Que denota demência?
Fiquei pasma, de boca aberta... Nunca vi tanta beleza em um só homem!
Meu Deus!
Em meio à multidão os seus ombros se sobressaiam... Lembrei de Saul - moreno, olhos negros penetrantes, um árabe, cabelos fartos, lisos com uma leve ondulação na frente, um charme!
Fiquei pasma, de boca aberta... Nunca vi tanta beleza em um só homem!
Meu Deus!
Em meio à multidão os seus ombros se sobressaiam... Lembrei de Saul - moreno, olhos negros penetrantes, um árabe, cabelos fartos, lisos com uma leve ondulação na frente, um charme!
Os músculos dos seus braços se faziam visíveis nas mangas da camisa polo, que propositalmente, apertava-lhe o corpo... Ufa!
Durante todo o evento eu estava como que encantada.
Durante todo o evento eu estava como que encantada.
Não via e não ouvia nada, ninguém!
Ele não tirava os olhos de mim, e eu não podia deixar de olhá-lo...
Ele não tirava os olhos de mim, e eu não podia deixar de olhá-lo...
Finalmente, chegamos ao final do evento, para surpresa minha... Lá vem ele, “o morenaço” em minha direção.
Percebi que ele era ligeiramente estrábico. E, bem frente a mim, como se estivesse me olhando, com voz fina e aveludada, de primeiro soprano... Disse: – Vamos amorr!...
Um senhor de meia idade, de bigodes fartos, que estava assentado na fila por trás de mim, se levantou e de mãos dadas seguiram a sorrir...
Oh! Deus... Que decepção!
Espécie em extinção... Era só um pavão!
Espécie em extinção... Era só um pavão!
EstherRogessi. Conto Fantasia:O Pavão, Recife,
29/06/09.
O trabalho O PAVÃO de EstherRogessi foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil.
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