Quero voltar a sorrir, no meu Rio quero rir.
Quero como antes ouvir...lindas prosas, belos versos,
nas quentes noites olhar para o céu ouvir e ver,
o estampido dos artifícios, dos fogos, junto a você!
Rio do riso e do samba...
Da bela Copacabana, das mulatas sempre belas,
pelo mundo admirado, cobiçado pelo mundo, e por ele desejado!
Cidade Maravilhosa, cidade cartão postal, de inarrável beleza...
Que infernal se tornou, porque o crime organizado, o Rio, desorganizou!
Fez da Cidade Maravilhosa, a cidade do horror!
Subindo e descendo às favelas do meu Rio, vejo o exército... armado
à procurar um arsenal, deles próprios roubados... Ousadia sem igual!
Dos telhados dos barracos, a chegada da polícia, celulares anunciam...
Crianças empunham armas em plena luz do dia!
Em uma grande campanha foi o cidadão desarmado
e, o arsenal dos malandros, com certeza aumentado...
Qualquer dia...vejo o Cristo Redentor cartão postal,
de braços abertos no alto, sair da posição normal...
Ter que cruzar os seus braços, defendendo-se então,
para que as balas perdidas, não lhe atinjam o coração!
EstherRogessi, Crônica Poética: Rio de Horror, 12/09/08. Publicado no Recanto das Letras em 12 / 09 / 2008Código do texto: T1175106 http://www.Esther.recantodasletras.com.brhttp://www.Esther.lusopoemas.
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