A verdadeira beleza e o tesouro que permanece, são invisíveis, preciosos. Assim sendo, na Sua infinita sabedoria, Ele os oculta... São 'minas' d’ouro, a serem exploradas..., que os ansiosos ou inconstantes não alcançam, não enxergam. Muitos deles, achados no chão batido, nas favelas, em meio à simplicidade e a linguagem brejeira do nosso povo...
Recebi tesouros – lições de vida – através de uma anciã, mulher de oração, moradora de uma favela, que eu sempre visitava, quando em missões... Tão simples, analfabeta, po-rém, de sabedoria incomum... Falar verdadeiro, palavras, que, de início..., soaram-me, como que, impróprias, porém, quando me despojei de certas armas..., ficou bem claro, dentro em mim, não haver condenação na forma expressiva daquela anciã...
É maravilhoso depararmo-nos com a autenticidade do ser humano...
Ser manso é sê-lo de fato! Não se fabrica mansidão... Os mansos fabricados são panelas de pressão, com válvulas entupidas, prestes a explodir... E, que explosão!... Que estra-go! São verdadeiros vulcões, magníficos, majestosos por fora, por momentos, calmos, porém, destruidores num repente.
Ser manso não é um estado de espírito, é essência; ser manso, difere de estar manso...
EstherRogessi,Escritora UBE,Mat.Nº 3963.Crônica: A Distância Entre o Ser & o Parecer, 30/11/09 - 28/01/10
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