terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

DEBATE LITERÁRIO EM SÉRIE: Jorge Cortás X EstherRogessi

TEMÁTICA: "A NATUREZA MANSA (OU NÃO) DO HOMEM"



EstherRogessi X Jorge Cortás

XUTA QUE É MACUMBA
Por Jorge Cortás.

Uma vez autorizado pelos leitores a prosseguir com a trova modificada, em razão do número de leituras, não muito grande, mas nada inexpressivo vou continuar postando o gênero poético.
Falei no texto que tenho um amigo que toda vez que se depara com alguma situação embaraçosa, fato desagradável e situações semelhantes, solta logo seu brado de guerra “chuta que é macumba.”
Ranhetice, velhice ou todas estas doenças que terminam em “ice”, a coisa funciona. Começa a surtir efeito desde o semiberro chuta que é macumba. Os desconhecidos po-deres mentais entram em ação e segregam um hormônio chamado contra-aporrinhola, conhecido por poucos na medicina moderna.
A contra-aporrinhola, como seu nome está dizendo, é um velho antídoto segregado pela mesma glândula de produz a serotonina. Esqueci o nome, perdão. Não sou médico, logo não tenho obrigação de saber estas coisas. Dito hormônio tem o poder de espantar abor-recimentos, também conhecidos com o nome de aporrinholas, neologismo criado pela morena, aquela minha velha conhecida, bonita de fazer pena e que está me assessorando na presente tese de alto interesse e profunda indagação.
Reduzindo à expressão mais simples: aporrinhola é tudo aquilo que chateia, aborrece. Neste caso, não duvide: chuta que é macumba!
Por falar em neologismo, nosso simpático João Ubaldo Ribeiro, acaba de ganhar o maior premio da literatura portuguesa. O premio Camões foi merecidamente ganho, reco-nhecendo a obra do literato famoso.
Em dinheiro, cem mil euros, quase trezentos mil reais. Sem falsa modéstia, Ubaldo de-clarou que “se ganhei foi por que mereci”, afirmação verdadeira, muito, muitíssimo oportuna. Um grande abraço, Ubaldo. O povo brasileiro agradece.
Deus do céu, que trapalhada! Também pudera. Quem mandou eu permitir que a morena participasse desta tese?
Um conselho final: não gostou?
Fácil. Chuta que é macumba.


A presente crônica não tem nenhum conteúdo religioso, com se pode ver no texto. Foi publicada no Recanto das Letras, Garganta da Serpente e no meu blog, sem sofrer qualquer restrição de quem quer que seja. O título é conhecida gíria carioca.”
Imagem: Despacho/Google 02/02/10

EstherRogessi

Sabemos que a maioria dos males que recaem sobre o ser humano, podem ser evitados... Na maioria das vezes, o homem recebe o que crer! A força de expressão, exposta no texto do escritor-poeta Jorge Cortás: "XUTA QUE É MACUMBA", denota um caráter forte, do personagem em foco. Ele é conciso, destemido, determinado a não aceitar o que não seja edificante e proveitoso para a sua vida. O seu brado-de-guerra, certamente rasga o reino espiritual em negação a todos os males, e às setas inflamáveis do inimigo de nossas almas. “Há mais mistérios entre o céu e a terra do que supõe a nossa vã filosofia” (Shakespeare). Afirmativa concisa do dramaturgo concernente a existência do mundo imaterial ou espiritual. Logicamente, que, ficam fora dessa visão, os céticos transvestidos ou travestidos de cultura.

O homem que tem uma meta, tem paz, e, o que tem paz, tem visão de Deus, agindo em e com mansidão... Saireis com alegria e por minha paz sereis guiados ( Bíblia Sagrada Is 55.12).
Portanto ao homem natural, ao que não passou por uma transformação espiritual; ao que não adquiriu uma nova identidade em Cristo - não falo em religiosidade, pois o Senhor Jesus, foi condenado pelos doutores da Lei Judaíca, pelos religiosos, seguidores de ritos, da lavagem do homem por fora, porém, de mudança alguma interior -, a esses, lhes é concedido momentos de paz, tal qual, o mar... que ora, beija-nos os pés; ora arrasta-nos para o profundo abismo! Homens de caráter inconstante, tal qual, diz o apóstolo São Thiago (Tg 3.7-12) : O homem foi capacitado por Deus, para dominar sobre todas às feras, sobre todas às coisas, porém, o maior veneno, a maior peçonha, a arma mortífera de todos os tempos, se encontra em nós mesmos - a língua -. O homem que souber dominá-la, dominará o resto do mundo!
Que ela - a língua - seja para paz, exercitemos a mansidão -caráter de Cristo-, sigamos e sejamos guiados por Sua paz, afastando todos os males, em o nome de Jesus!

DEBATE LITERÁRIO
TEMÁTICA: A NATUREZA MANSA (OU NÃO) DO HOMEM
MODERADORA: EstherRogessi. 02/02/10

Nota: Estaremos publicando diariamente os 'Debates', a seguir, os textos serão formatados e farão parte de um slide, forma e-book, que enviaremos aos participantes através de e-mail ( anexado). Sem custos.
http://muraldosescritores.ning.com/profiles/blogs/debate-literario-jorge-cortas
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Quem sou eu

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Baronesa da Gothia Rogessi de A. Mendes (EstherRogessi). Pernambucana, outorgada com Título Nobiliárquico - Alta Insígnia BARONESA DA GOTHIA da Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente, DAMA COMENDADORA da Real Ordem dos Cavaleiros e Damas Rei Ramiro de Leão. Comendadora pelo CONINTER ARTES.. Escritora UBE/SP; Embaixadora da Paz (FEBACLA); Artista plástica, Membro Correspondente de várias Academias de Letras e Artes Nacionais e Internacionais. Consulesa e Comendadora. Tem escritos publicados em Antologias e Revistas Virtuais, no Brasil e exterior. Publicou o seu primeiro livro solo, pela Editora Literarte intitulado "Conflitos de uma alma" Romance ISBN 978-8-5835200-8-5 EstherRogessi recebeu várias premiações nacionais e internacionais.