O escritor tem um aliado de suma importância: a observância; vive da captação de essências; os seus olhos são radares, captando, fotografando e armazenando, fatos e situações, que para muitos se apresentam sem importância, e que se perdem, em meio a situações outras, como que simples cotidiano.
É um observador nato; do que observa, cria; dá vida ao inexistente; faz surgir o inesperado; nada se perde, nada se apresenta, como que nada.
Um comentário maldoso de alguém, o silêncio de outros tantos, ou uma simples frase lançada ao vento – aparentemente, sem a menor importância –, por alguém que passou, apressadamente, se transforma em algo novo, com o poder de emocionar, tocar a alma dos mais insensíveis... Escrever é um sacerdócio!
EstherRogessi, Crônica: Minha Paixão, Jornalista e Escritora UBE/SP, Recife,19/08/13.

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