sábado, 22 de agosto de 2009
Suplicio de Tântalo (Acróstico)
S uplício de Tântalo, desse mal, quantos sofrem...
U surpam o próprio ser, anulando o seu viver.
P luto rei da Frígia e Zeus eram seus pais, e Pélops seu filho, não meros mortais.
L utou contra si próprio, desejou o que tinha quase ao seu alcance, sem poder ter...
I sso, aconteceu, por abusar da confiança e amizade, que o distinguia pelos deuses – mitologia – .
C onta-se ter ele revelado segredos divinos, roubado o néctar e a ambrosia – alimentos dos deuses – ,
I sso é denominado mitologia...
O relato diz ter sido seu filho, partido em pedaços e servido aos deuses em um banquete;
D esejar o que está próximo, porém, inalcançável, desejou os frutos que lhes fugia e a água que lhe escorria...
E assim, nela mergulhado, padecia sede... Eternamente preso no Hades.
T ântalo pôs à prova a clarividência divina, a punição pela afronta foi exemplar:
 água lhe encobria até o pescoço, sob uma árvore de saborosos frutos.
N essa condição de ter bem perto o saciável... Padeceu!
T entando pegar os frutos, da árvore, os galhos se moviam para fora de seu alcance...
A limento nenhum recebeu!
L ogo chego a concluir, do mitológico, transmuto-me ao real...
O lho-me, vejo-me, em situação igual, desejo e amo o que não posso ter, como simples mortal...
EstherRogessi.Acróstico: Suplicio de Tântalo.Categoria: Poética.Mural dos Escritores.18/08/09.
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
O Poeta Não Tem Sexo (Pensamento)
... Maravilhosa realização é para a mulher gerar e parir. A alma do poeta é uma geratriz e parideira incansável..., cada obra a fluir do mais íntimo da sua alma – tal qual mãe, que parindo ao filho se acalma -, deleita-se em ter às mãos, no momento, revelada a obra que até então, achava-se em descanso dentro de si. A mente do poeta é geratriz de filhos perpétuos...
EstherRogessi.Pensamento: O Poeta Não Tem Sexo. 21/08/09.
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
Prazer Em Me Conhecer (Prosa)
Quando escrevo... Não finjo!
Sou autêntica... Sinto!
Meus escritos são pedaços de mim...
A cada um... Dou uma nova identidade... Roupagem, maquiagem...
Porém, o meu eu, a minha essência, está bem viva nesta multiplicidade de egos.
O branco ofício é o meu tablado, meu palco, minha arena,
meu curral, meu leito, analista, passarela e cabaré...
Não tenho medo... Medos!
Emociono-me escrevendo... Já fui quase tudo, sou e serei.
Ele – o ofício, se presta aos meus caprichos – doce amante...
Amo sopa de letras! É o meu alimento.
Gosto de pisar o chão descalça, de rasteirinha... Saltos altos!
Gosto de observar...
Olhar com a alma...
Ministrar louvores...
A Palavra...
Declamar poesia com fundo musical próprio...
Só eu e ela...
A poesia...
Fazemos amor...
Prazer...
Em ti conhecer!
EstherRogessi. Prosa: Prazer Em Me Conhecer. Categoria: Narrativa. 23/08/09.
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
Apoliticamente... Desigualdade Social
A desigualdade social é um fato e é um mal – que visto por outro ângulo, tem em parte, razão de ser – o que seria do rei, se não houvesse o servo, ou ainda, o que seria do engenheiro se não houvesse o pião? – irremediável...
A prostituição infantil é um dos males oriundos da desigualdade social; às drogas, infelizmente muitas das vezes, é o refúgio da fome, da falta de carinho, de atenção, e até mesmo, do descaso de pais abastados, inteligentes para tudo e em tudo, menos em se doarem aos próprios filhos...
Como pessoas comuns, sofremos e nos sentimos incapazes, por não termos em mãos o "poder", para mudar a pintura do quadro, pois, por mais que consigamos mudar cores e paisagens, a moldura permanece.
Porém, o simples fato, de reconhecimento da gravidade do problema, ora existente, e o desconforto gerado pela impotência em não podermos agir... Denota que não somos vermes... Os que de fato o são, estão no “poder e com o poder”, engordados com os impostos exorbitantes e descabidos – puro assalto à mão armada –, aos nossos bolsos, enquanto que, o país está entregue ao abandono. Estradas sem conservação, cidades entregues ao lixo, cuida-se das áreas de turismo e o resto é resto! O mato toma conta de pontes e viadutos...
Em um país como o nosso, onde não há a menor preocupação com a educação e saúde do seu povo – hospitais e escolas funcionam precariamente ou estão por fechar às portas; alunos em pleno ano letivo, sentados em suas carteiras, sob às árvores do pátio escolar, prevenindo-se de desabamentos de tetos nas salas de aulas –, quadro mostrado recentemente pela mídia.
Como esperar dos que estão no poder, uma atitude em prol das crianças, adolescentes, ou de tantos quantos vivem à margem da sociedade?
O que podemos esperar de um país que distribui bolsa família – incentivo a fabricação de bebês, com o intuito de multiplicar a mísera quantia paga pelo governo –, o trabalhador deve ser digno do seu salário, assim sendo, seria uma preocupação governamental viável, gerar frentes trabalhistas, para que, os pais pudessem alimentar aos seus filhos, e não viver na malandragem, por ter a certeza de receber “ajuda” da parte do governo, que na realidade, acha por bem, não instruir o seu povo, para que continuem “tendo olhos sem ver”.
A bolsa família, tanto quanto, outras, dificilmente são usadas apropriadamente. Em verdade, alguns pais, terminam vendendo os seus filhos e os entregando a sorte... Muitas destas crianças terminam em casas de prostituição, sendo transformadas em brinquedos nas mãos dos pedófilos, e quando não quebrados, encontram a morte!...
Estas são verdades apolíticas, visto que não defendo nenhum partido, nem simpatizo com nenhum deles, e sim, com a verdade e com ela tenho compromisso.
EstherRogessi.Artigo: Apoliticamente Desigualdade Social. Categoria: Narrativa. 22/08/09. Imagem pesquisada na Internet.
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
È Assim... (Frase)
Ao que verdadeiramente ama... Cabe-lhe carregar as cicatrizes das feridas conquistadas... Sem sentir dor, só amor!
EstherRogessi. Frase: È Assim... Categoria: Narrativa.23/08/09.
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
De Mel a Jiló ( Frase)
Há amores, que de início, tal qual, mel é... Porém, o tempo... Quando não o deixa insípido, transforma-o em fel!...
EstherRogessi. Frase: De Mel a Jiló. Categoria: Narrativa.23/08/09.
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
domingo, 16 de agosto de 2009
Encontro Quase Perfeito (Poesia Livre)
Madrugada cinzenta, fria...
Aos poucos, deitada acaricio os lençóis,
As sedas...Testemunhas do amor entre nós.
No quarto amplo, de janelas com lindos vitrais,
Vestidas com cortinas douradas e finas,
Enlevo para os que como eu, são simples mortais.
Já não estás,
só as manchas de amor...
Nos lençóis... É tudo o que restou!
O que me faz saber ter sido real,
O que ora, um sonho, julguei ser!
Cedo partiste, deixaste pra trás,
O teu perfume madeira, caliente, que de mim não sai...
O fogo que ainda arde... me contorce...
E em lágrimas grito para dentro de mim...
Em um doce desejo de não chegar o fim.
Quero-te mais!... Quero-te mais...
EstherRogessi. Poesia Livre:Encontro Quase Perfeito.
Categoria:Poética. 04/08/09.
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
TEORIA LITERÁRIA SOBRE TROVAS
ESTRUTURA DA TROVA:
É composta por quatro versos,heptassílabos ou seja: EM redondilha maior. Possui uma característica relevante: não possui título; e a sua estruturação é composta de uma única estrofe, podemos assim, denominar a mesma, como sendo ( MONOSTRÓFICA).
EX: “Há pessoas que são brandas,
refrescantes tal qual a brisa...
Outras, causam impacto!
Tal qual pedra no pára-brisa...”
Nota: Sabemos que para publicarmos um texto – por regra do site –, faz-se necessário a colocação de título, a característica principal da trova é não tê-lo, assim como, acontece com o haicai...
( Título?) TROVAS / A Porção Mágica do Amor.
O amor tal qual a planta,
precisa ser bem regado,
a rosa que a todos encanta...
Necessita de cuidado.
O amor se conquista,
não é só atração,
se os olhos nos enganam,
muito mais o coração...
São gestos sinceros,
ações espontâneas,
que alimenta o amor Eros,
nunca visões instantâneas.
Há quem procure nos búzios,
macumba ou feitiçaria...
... a porção mágica do amor,
encontra-se dia após dia,
No respeito mútuo, no carinho...
Na doação, sem hipocrisia,
saiba ser este o caminho,
da sublime e infindável alegria.
Esther "Rogessi".Estudos Literários Sobre Trova.Fonte: Google. Exemplo Extraído do Pensamento: Impacto (autoria própria). Categoria Poético. Publicado no Recanto das Letras. Em 12/09/08. http://www.Esther.recantodasletras.com.br
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
É composta por quatro versos,heptassílabos ou seja: EM redondilha maior. Possui uma característica relevante: não possui título; e a sua estruturação é composta de uma única estrofe, podemos assim, denominar a mesma, como sendo ( MONOSTRÓFICA).
EX: “Há pessoas que são brandas,
refrescantes tal qual a brisa...
Outras, causam impacto!
Tal qual pedra no pára-brisa...”
Nota: Sabemos que para publicarmos um texto – por regra do site –, faz-se necessário a colocação de título, a característica principal da trova é não tê-lo, assim como, acontece com o haicai...
( Título?) TROVAS / A Porção Mágica do Amor.
O amor tal qual a planta,
precisa ser bem regado,
a rosa que a todos encanta...
Necessita de cuidado.
O amor se conquista,
não é só atração,
se os olhos nos enganam,
muito mais o coração...
São gestos sinceros,
ações espontâneas,
que alimenta o amor Eros,
nunca visões instantâneas.
Há quem procure nos búzios,
macumba ou feitiçaria...
... a porção mágica do amor,
encontra-se dia após dia,
No respeito mútuo, no carinho...
Na doação, sem hipocrisia,
saiba ser este o caminho,
da sublime e infindável alegria.
Esther "Rogessi".Estudos Literários Sobre Trova.Fonte: Google. Exemplo Extraído do Pensamento: Impacto (autoria própria). Categoria Poético. Publicado no Recanto das Letras. Em 12/09/08. http://www.Esther.recantodasletras.com.br
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
Vida Da Minha Vida (Poema Sensual)
Quando me faltas sinto falta
inquietação...
Ao ver-te sinto-me viva,
sou fênix...
Ressurjo das cinzas!...
Ao ter-te...Hum...perco-me
em delírios... Doce agonia, sou rio,
sou tua canoa, és meu barco,
tu...em minha proa,
e em mim... Teu mastro!
Viagens, emoção,
vertigens, tesão!
Tuas mãos em mim são lemes,
que bem conhece a direção...
Sussurros... Sussurra-me...
Bate forte meu coração.
EstherRogessi.Poema Sensual:Vida da minha vida.Categoria:Poética.Luso-Poemas.16/08/09.
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
Nome de Mulher (Acróstico)
N ome de mulher é oração guardada no fundo d’alma
O uvindo-a me enterneço esse chamado me acalma...
M aravilha é saber ser, não perdendo sua essência,
E assim, feliz viver, sendo para todos, um doce ser!
Deixar-se guiar, como se, nada soubesse...
E assim, poder ganhar, só por se deixar levar...
M ulher tem a magia, de ser porta, de ser ponte
Ú nica no conceber, geratriz de um novo ser.
L inda...calmante para o ardoroso amante, quando não... Loucura!
H elena – nome de mulher –, esposa de Menelau e amante de Páris!
E assim, por suas veias, sangue quente correu, homens conheceu...
R odes, para ela foi fatal , traindo a Menelau, foi enforcada por Polixo – a rainha –.
EstherRogessi. Acróstico:Nome de Mulher. Categoria: Poética.16/08/09.
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
O uvindo-a me enterneço esse chamado me acalma...
M aravilha é saber ser, não perdendo sua essência,
E assim, feliz viver, sendo para todos, um doce ser!
Deixar-se guiar, como se, nada soubesse...
E assim, poder ganhar, só por se deixar levar...
M ulher tem a magia, de ser porta, de ser ponte
Ú nica no conceber, geratriz de um novo ser.
L inda...calmante para o ardoroso amante, quando não... Loucura!
H elena – nome de mulher –, esposa de Menelau e amante de Páris!
E assim, por suas veias, sangue quente correu, homens conheceu...
R odes, para ela foi fatal , traindo a Menelau, foi enforcada por Polixo – a rainha –.
EstherRogessi. Acróstico:Nome de Mulher. Categoria: Poética.16/08/09.
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
Rodes e Odes (Acróstico)
R odes cidade para onde foi Helena de Tróia
O amor insano que sentiu por Páris
D destinou-a a encontrar em Rodes a forca
E assim,a rainha Polixo, que perdera o marido na guerra de Tróia, a enforcou!
S ua beleza magnífica fascinou muitos homens...
E se tornou musa, inspiração de muitas odes...
O des que em grego significa canto...
D igo ser composição poética acompanhada de lira
E digo mais... Ter nascido na Grécia Antiga
S uspiros causando e aos amantes muitos ais...
EstherRogessi. Acróstico: Rodes e Odes. Categoria Poética. 10/08/09. Copyraight
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Às Minhas...Às Nossas Mãos (Prosa Poética)
Foram tão pequeninas, de tatear incerto,
bateram palmas, em inocente alegria, coordenação motora não existia...
Acenaram ao vento, soltaram beijinhos... Coçaram os olhinhos.
Aprenderam a pegar no lápis, traçaram rabiscos.
Descobriu como fazer o próprio nome... sobrenome, identidade,
que cada um de nós, pela vida carrega, ou carregou.
Mãos que cresceram, tornaram-se grandes, aprenderam a construir...destruir!
Na areia fez castelos, que pouco durou... O mar de beleza imensa,
bateram palmas, em inocente alegria, coordenação motora não existia...
Acenaram ao vento, soltaram beijinhos... Coçaram os olhinhos.
Aprenderam a pegar no lápis, traçaram rabiscos.
Descobriu como fazer o próprio nome... sobrenome, identidade,
que cada um de nós, pela vida carrega, ou carregou.
Mãos que cresceram, tornaram-se grandes, aprenderam a construir...destruir!
Na areia fez castelos, que pouco durou... O mar de beleza imensa,
com suas espumantes, a bailar para lá
e para cá... Desfizeram meus castelos e sonhos,
as minhas mãos não os puderam segurar!...
Mãos que seguras foram, para não cair, tropeçar, hoje servem de amparo...
Mãos que foram fortes, e, que no passado me guiaram... Hoje são frágeis.
as minhas mãos não os puderam segurar!...
Mãos que seguras foram, para não cair, tropeçar, hoje servem de amparo...
Mãos que foram fortes, e, que no passado me guiaram... Hoje são frágeis.
Perco-me em lembranças... Olho essas
mãos santas... Gastas e enrugadas,
calejadas pela vida.
Os meus olhos, umedecidos contemplam as mãos que duramente trabalharam
Os meus olhos, umedecidos contemplam as mãos que duramente trabalharam
para me alimentar; que me pegaram no
colo, com carinho jogaram-me nas costas
para comigo rodopiar... Brincaram de cavalinho – hoje trêmulas, faltam-lhes
coordenação motora, volta ao estado primeiro... Porém, abundam em amor. para comigo rodopiar... Brincaram de cavalinho – hoje trêmulas, faltam-lhes
Meu pai... É o meu pai, e, eu também sou!
O que contigo aprendi, ensino ao meu filho...
O que de você recebi... A ele dou.
Lá na frente... Às minhas mãos, serão para o meu filho,
o que hoje são para mim às suas mãos!
EstherRogessi. Prosa Poética: Às Minhas...Às Nossas Mãos, Recife,13/08/09.
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
EstherRogessi, Prosa Poética: Às Minhas...Às Nossas Mãos, Recife,13/08/09.
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
terça-feira, 11 de agosto de 2009
BANCO DE PRAÇA
Aqui estou!
Espectador de mil estórias... De dramas, contos, poesias;
acolhedor de lágrimas; ouvinte de murmúrios, queixas, desabafos,frenesi;
participante passivo de encontros sexuais;
descanso para os exaustos, ouvinte de muitos ais.
Aqui estou...
Desta cidade faço parte... e da sua história.
Grandes personagens vieram a mim, e comigo se fizeram um.
Quantos monólogos ouvi... mudo! Sempre mudo...
Talvez, esta seja a razão de ainda eu existir!
Árvores seculares me rodeiam, lindas plantas e flores,
e bem próximo a mim, um perfumado pé de jasmim...
Que exala seu bom aroma no ar, como um perfumado hálito,
que a brisa vem em mim soprar!...
Aqui estou!...
EstherRogessi.Prosa Poética: Banco de Praça.Categoria: Poética. Mural dos Escritores.11/08/2009.
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
PUNHAIS DE CARNE! (Artigo)
Sei o que é a fome, pobreza, crueldade e dor.
Quero saber o que é ser criança, respondam-me por favor.
Meio a implacável fome, conheci o lobisomem...
Ferocidade!
A minha mãe me negociou... por tão pouco!
Maãe! Não quero ir! Livra-me do lobo...
Arrastada segui, fui de encontro ao que jamais pensei existir...
Aos gritos: maãe!...Não quero irrr!...
Chorando, olhei pra trás e vi...mamãe, que, nunca mais eu vi...
Senti na minh’alma ser o fim!
Mamãe me vendeu por pouco dinheiro, queria comer carne.
Não sentiste mãe, que comias a mim?...
O falar cruel do meu dono, e eu a soluçar num cantinho dormi, sem que viesse à sonhar.
Aos oito anos, de uma infância sofrida, fui como filhote de cachorro, vendida, para aplacar a fome momentânea, dos que me geraram e dos meus irmãos, que estavam na engorda... enquanto não lhes era chegada a maldita hora!
Enquanto fortemente, o lobisomem me puxava pelas mãos, vi madames na praça, com cachorros nos braços vestidos, tal qual, gente, a me olhar indiferente...
Ah! Minha mãe..., minha boneca de pano..., meu sexo!
Frágil de criança, jamais tocado.
Agora, dilacerado, esfacelado, por um, dois, três.
Punhais de carne!
Meu sangue desce quente, por todos os lados...
Maãe!... Que alimento atroz te enche às entranhas...
Vomita-me mãe! A dor é tamanha...
Que brincadeira é essa, que me fizeste brincar?!
Que médicos são esses, que estão a me matar?
Eu não sabia disso... Qual o nome que se dar?
Comigo, tantas outras, em um quarto fechado...
Tem uma pequenina, à chupar sua chupeta... Coitadinha!
Somos, tais quais, comodongos no canto da parede acuados,
alimento pras cobras...
Tremendo num canto à cada abrir da porta...
Quem será a próxima? Será que volta?...
Homens de todo tipo: moços, velhos, fétidos, ricos...
Nos pegam pra brincar de boneca.
Sou boneca de pano – a que conheço -! Elas não sangram...
Estou à sangrar!
Não há ninguém pra nos ajudar...
Quantos de nós chegaremos a adolescência?
Tem misericórdia, oh! Deus!...
Das vítimas da pedofilia, dos malditos punhais de carne,
Da sangria!
Armas cruéis...agonia - não foste tu que disseste: “vinde a mim às criancinhas?!”
( Lc 18.15-17).
Pois, olha, livra Senhor, a todas elas do destino que foi meu,
transforma os corações de pedra dos inimigos delas e dos inimigos meus!...
EstherRogessi. Prosa Poética: Punhais de Carne! Categoria: Poética. 06/08/09. Copyright.
Nota: Esse texto, pode parecer frio, cruel, impróprio, impertinente, escandaloso, surreal...etc., não se feche a ele! Pois, é a mais pura verdade, descrita poéticamente – poesia também é dor -, com o único intuito, de chamar-te a atenção, convidar-te a um mover santo, em prol da criança vítima completamente indefesa, das mais variadas molestações.
Há “Movimentos” em prol de quase tudo: Preservação Da Natureza,Direitos Humanos, tudo é muito pertinente, aplaudo. Porém, os abusos à criança e ao adolescente, deve ser olhado com igual esmero.
Pedofilia é o sinônimo de: Máxima Crueldade!
Onde estão às autoridades? Por que fecham os olhos e ouvidos a tão brutal prática?
EstherRogessi. Texto Explicativo: Prosa Poética: Punhais de Carne! Categoria: Poética. 06/08/09.
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
Quero saber o que é ser criança, respondam-me por favor.
Meio a implacável fome, conheci o lobisomem...
Ferocidade!
A minha mãe me negociou... por tão pouco!
Maãe! Não quero ir! Livra-me do lobo...
Arrastada segui, fui de encontro ao que jamais pensei existir...
Aos gritos: maãe!...Não quero irrr!...
Chorando, olhei pra trás e vi...mamãe, que, nunca mais eu vi...
Senti na minh’alma ser o fim!
Mamãe me vendeu por pouco dinheiro, queria comer carne.
Não sentiste mãe, que comias a mim?...
O falar cruel do meu dono, e eu a soluçar num cantinho dormi, sem que viesse à sonhar.
Aos oito anos, de uma infância sofrida, fui como filhote de cachorro, vendida, para aplacar a fome momentânea, dos que me geraram e dos meus irmãos, que estavam na engorda... enquanto não lhes era chegada a maldita hora!
Enquanto fortemente, o lobisomem me puxava pelas mãos, vi madames na praça, com cachorros nos braços vestidos, tal qual, gente, a me olhar indiferente...
Ah! Minha mãe..., minha boneca de pano..., meu sexo!
Frágil de criança, jamais tocado.
Agora, dilacerado, esfacelado, por um, dois, três.
Punhais de carne!
Meu sangue desce quente, por todos os lados...
Maãe!... Que alimento atroz te enche às entranhas...
Vomita-me mãe! A dor é tamanha...
Que brincadeira é essa, que me fizeste brincar?!
Que médicos são esses, que estão a me matar?
Eu não sabia disso... Qual o nome que se dar?
Comigo, tantas outras, em um quarto fechado...
Tem uma pequenina, à chupar sua chupeta... Coitadinha!
Somos, tais quais, comodongos no canto da parede acuados,
alimento pras cobras...
Tremendo num canto à cada abrir da porta...
Quem será a próxima? Será que volta?...
Homens de todo tipo: moços, velhos, fétidos, ricos...
Nos pegam pra brincar de boneca.
Sou boneca de pano – a que conheço -! Elas não sangram...
Estou à sangrar!
Não há ninguém pra nos ajudar...
Quantos de nós chegaremos a adolescência?
Tem misericórdia, oh! Deus!...
Das vítimas da pedofilia, dos malditos punhais de carne,
Da sangria!
Armas cruéis...agonia - não foste tu que disseste: “vinde a mim às criancinhas?!”
( Lc 18.15-17).
Pois, olha, livra Senhor, a todas elas do destino que foi meu,
transforma os corações de pedra dos inimigos delas e dos inimigos meus!...
EstherRogessi. Prosa Poética: Punhais de Carne! Categoria: Poética. 06/08/09. Copyright.
Nota: Esse texto, pode parecer frio, cruel, impróprio, impertinente, escandaloso, surreal...etc., não se feche a ele! Pois, é a mais pura verdade, descrita poéticamente – poesia também é dor -, com o único intuito, de chamar-te a atenção, convidar-te a um mover santo, em prol da criança vítima completamente indefesa, das mais variadas molestações.
Há “Movimentos” em prol de quase tudo: Preservação Da Natureza,Direitos Humanos, tudo é muito pertinente, aplaudo. Porém, os abusos à criança e ao adolescente, deve ser olhado com igual esmero.
Pedofilia é o sinônimo de: Máxima Crueldade!
Onde estão às autoridades? Por que fecham os olhos e ouvidos a tão brutal prática?
EstherRogessi. Texto Explicativo: Prosa Poética: Punhais de Carne! Categoria: Poética. 06/08/09.
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
O Maior Inimigo do Homem Está Dentro Dele ( Artigo)
Em verdade, costumamos dar importância, centralizar às nossas forças e desejos, por muitas das vezes, no que mais tememos.
Alguns sentem verdadeira fobia de adoecer, e assim, se descontrolam, sofrendo e adoecendo mentalmente, do que temem sofrer no corpo. Correndo o risco de assim, ser gerado em si um mau psicossomático.
Enchem-se de medicamentos e se automedicam, para prevenir um mal, do qual, normalmente não seria acometido...
A gripe suína é uma realidade, porém, não será a minha!
Não permitirei que a minha mente me aprisione, que faça terrorismo comigo mesma, nem com os que amo!
A Bíblia Sagrada, tem receita para todos os temas, e nos exorta nesse tocante:
“Porque o que eu temia me veio; e o que eu receava aconteceu”(Jó 3.25-26 ). Parafraseando – e não me venham os teólogos, me contradizer, em que hermeneuticamente, o sentido do versículo seja outro. A Palavra, para mim, é viva eternamente – : os meus medos são imãs, que, tendem a atrair para mim, o que em verdade, rejeito;
Há o que mesmo inconsciente, não suporta a idéia de passar por privações e pobreza... Há ainda , os que têm em si, a necessidade de ascender, de obter privilégios, de liderar, de se destacar dos demais etc., desta forma, vivem trabalhando incansavelmente, esquecendo-se de si e da família. Gerou filhos, que em verdade, não os tem, e entregou a mulher para outro, pois, “a busca pelo ouro, por muitas das vezes, nos faz perder tesouros.”A esse respeito, há uma frase muito pertinente de David O Mckay: “Nenhum sucesso vale o sacrifício de um lar.”
O mais importante na vida é sabermos, que, nada somos se não tivermos a certeza de que existe um Ser Criador e Soberano sobre todos e todas às coisas. Que Nele está a saúde, e nesta, a disposição, a perspicácia, perseverança, força, para às nossas buscas e crescimento em todas às áreas, quer secular, ou eclesiástica, desde que, dentro da moderação.
No tocante ao caráter, sabemos, não poder perder a nossa essência, pois, ela é o registro da nossa existência. Se a perdermos, seremos nulos. Passaremos adquirir o caráter alheio... Somos únicos quanto ao pensar, agir, enfim, SER! Nisto, se encontra a beleza da vida. Ao que conhece a Cristo, a única boa mudança, que devemos almejar é adquirir o Seu caráter , vale a pena imitá-LO em ações, buscando ser a sua semelhança. Ao que crer – biblicamente falando – não se deixará abalar. Saberá ser fiel no pouco, para que assim, Deus o coloque sobre o muito. O Salmo 23 diz: "O Senhor é o meu pastor, nada me faltará." Mesmo em meio às privações, se tivermos ao Senhor, não seremos abalados. Teremos a certeza em Cristo, de que às necessidades terrenas são momentâneas, passarão!
Só sai das nossas mãos o que não é nosso. Por muitas das vezes, até pensamos ser, porém, o que nos pertence de fato, permanecerá conosco... Tudo é uma questão de saber e aprender a enxergar. Pois, enxergar é mais que ver!
EstherRogessi .Artigo: O Maior Inimigo do Homem Está Dentro Dele. Categoria Narrativa. Mural dos Escritores.10/08/09.
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
NÃO DESVIEIS OS VOSSOS OLHOS (Artigo)
Muitas das vezes, nos chocamos, com textos, fatos e fotos, que surgem a nossa frente. Saiba que, a tela mais horrível de se ver, é a que Deus assiste a cada segundo, sem desviar os seus olhos!... Como orar, pelo que desconhecemos? Interceder verdadeiramente por algo que nos negamos a enxergar?
Oração é a junção do orar e agir. Não desviemos a nossa atenção sobre fatos, que por mais que nos pareçam cruéis, são reais. Queremos privar os nossos olhos e corações de ver e conhecer a dura realidade que a vida oferece a muitos - no caso ora, em questão, a pedofilia - e que, infelizmente a sociedade, o sistema, finge se importar, algumas das vezes... Porém, se a preocupação e o desejo de exterminar o mau, existissem de fato, haveria determinação e competência no gerar e executar leis, que fossem de encontro aos abusos e práticas pervertidas, tal qual, a “pedofilia”. Muitos não fazem idéia da tamanha crueldade existente no ato. A pedofilia é uma máquina de moer carne inocente e fresca - linguajem pedófila -! No início do mês, tivemos no nosso estado - Pernambuco -, um caso de “abuso sexual”, a um menor, no qual, o padre Josean Dantas Rolim 51 anos, foi flagado e preso, no terminal integrado de passageiros do Recife, beijando um garoto de 14 anos de idade, o mesmo, relatou que, por estar vestindo uma camisa de um time,do qual, o padre disse ser torcedor, o referido padre, aproximou-se pedindo para tirar uma foto com o garoto.Em seguida, mandou que o garoto o acompanhasse ao banheiro – pensei que ele estivesse armado, disse o adolescente em depoimento à delegada Lúcia de Fátima Oliveira – o referido e dito religioso, em seu depoimento, confessou ter mostrado o seu genital ao menino, vindo a seguir, beijar o garoto.O mais revoltante, é que às autoridades eclesiásticas, defenderam o dito cujo, e a defesa alegou, ser o mesmo portador de “problemas psicológicos” não podendo responder pelos seus atos –, assim sendo, foi transferido na noite do domingo para o Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP) em Itamaracá PE . Segundo os oficiais de plantão, o dito padre é de Petrópolis – Rio de Janeiro – e se encontra no Recife à passeio.
Infelizmente, para algumas autoridades eclesiásticas, perversão moral, se transvestiu de loucura...Com direito a imunização, passaporte para a perpetuação do mal.
EstherRogessi.Artigo: NÃO DESVIEIS OS VOSSOS OLHOS. Categoria:Narrativa. 10/08/2009.
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Reticentemente...
Perco-me em lembranças claras e turvas,
Como o que se encontra por trás do véu.
Sim...
Porém, mesmo as lembranças turvas,
enevadas,
que me surgem do nada...Tal qual,doces fantasmas,
a acariciar-me a memória,
compassadamente...rabisco, tal qual, criança
reticentemente o que só eu sinto,
e ninguém mais sente!...
EstherRogessi.Prosa:Reticentemente.Categoria:Poética.07/08/09.Copyright.
Como o que se encontra por trás do véu.
Sim...
Porém, mesmo as lembranças turvas,
enevadas,
que me surgem do nada...Tal qual,doces fantasmas,
a acariciar-me a memória,
compassadamente...rabisco, tal qual, criança
reticentemente o que só eu sinto,
e ninguém mais sente!...
EstherRogessi.Prosa:Reticentemente.Categoria:Poética.07/08/09.Copyright.
Nem Sempre Inteligência e Competência Andam Juntas
Manhã do dia 05 de agosto - que para alguns superticiosos, é mês de desgosto -, com muito gosto, recebo os exemplares do tão esperado projeto literário – creio, não só por mim –, que, de projeto passou a obra de fato, intitulado: “Versos Inéditos”.
Com a Revisão de Texto, Ilustração e Edição Eletrônica de Ana da Cruz. Nesse livro, além do seu rico conteúdo, está expressa de forma, inteligente a competência – sim, pois, nem sempre o competente tem a inteligência de executar o proposto –, da amada Ana da Cruz, que não só, vem nos instruir e elevar o nosso conhecimento literário através dessa obra, mas, também, através da exemplificação dos textos usados, que ora compõem e expõem a poética de todos quantos, foram selecionados para tal feito. Proporcionando a cada um de nós, aos nossos amigos e familiares a oportunidade de conhecer; ser integrado mais profundamente na capacitação criadora e intelectiva, de todos, nesse universo de interagilização poética. Aproveito também, essa rica oportunidade, para parabenizar a todos que fazem parte, dessa obra pioneira no mundo “Literário Virtual”, tendo por precursor o portal literário “Mural dos Escritores”.http://muraldosescritores.ning.com, na pessoa de Ana da Cruz.
Premiados e destacados, estão de parabéns. Li e reli a obra de cada um e me maravilhei com o potencial dos colegas, amantes dessa bela arte.
Meus agradecimentos a direção do Mural dos Escritores, aos senhores que formaram a banca julgadora, a cada um que implicitamente ou explicitamente contribuiu para essa realização.
Fica o exemplo para os editores de antologias, que infelizmente,
não são tão creditadas no mundo literário...
EstherRogessi. Artigo: Nem Sempre Inteligência e Competência Andam Juntas. Categoria: Narrativa. 06/08/2009.
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
Eternidade em Versos (Dedicatória).
Filha...
Se por muitas das vezes, ao procurar-me, não me encontraste – por momentos -, foi tão-somente, por eu estar buscando a eternidade dos meus versos, para que, quando eu te faltar por inteiro... possas me encontrar...
EstherRogessi..Dedicatória:Eternidade em Versos. Recanto das Letras.Publicado no Mural dos Escritores.06/07/09.
http://muraldosescritores.ning.com/profile/Esther
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
Se por muitas das vezes, ao procurar-me, não me encontraste – por momentos -, foi tão-somente, por eu estar buscando a eternidade dos meus versos, para que, quando eu te faltar por inteiro... possas me encontrar...
EstherRogessi..Dedicatória:Eternidade em Versos. Recanto das Letras.Publicado no Mural dos Escritores.06/07/09.
http://muraldosescritores.ning.com/profile/Esther
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
PUNHAIS DE CARNE! ( Prosa)
Sei o que é a fome, pobreza, crueldade e dor.
Quero saber o que é ser criança, respondam-me por favor.
Meio a implacável fome, conheci o lobisomem...
Ferocidade!
A minha mãe me negociou... por tão pouco!
Maãe! Não quero ir! Livra-me do lobo...
Arrastada segui, fui de encontro ao que jamais pensei existir...
Aos gritos: maãe!...Não quero irrr!...
Chorando, olhei pra trás e vi...mamãe, que, nunca mais eu vi...
Senti na minh’alma ser o fim!
Mamãe me vendeu por pouco dinheiro, queria comer carne.
Não sentiste mãe, que comias a mim?...
O falar cruel do meu dono, e eu a soluçar num cantinho dormi, sem que viesse à sonhar.
Aos oito anos, de uma infância sofrida, fui como filhote de cachorro, vendida, para aplacar a fome momentânea, dos que me geraram e dos meus irmãos, que estavam na engorda... enquanto não lhes era chegada a maldita hora!
Enquanto fortemente, o lobisomem me puxava pelas mãos, vi madames na praça, com cachorros nos braços vestidos, tal qual, gente, a me olhar indiferente...
Ah! Minha mãe..., minha boneca de pano..., meu sexo!
Frágil de criança, jamais tocado.
Agora, dilacerado, esfacelado, por um, dois, três.
Punhais de carne!
Meu sangue desce quente, por todos os lados...
Maãe!... Que alimento atroz te enche às entranhas...
Vomita-me mãe! A dor é tamanha...
Que brincadeira é essa, que me fizeste brincar?!
Que médicos são esses, que estão a me matar?
Eu não sabia disso... Qual o nome que se dar?
Comigo, tantas outras, em um quarto fechado...
Tem uma pequenina, à chupar sua chupeta... Coitadinha!
Somos, tais quais, comodongos no canto da parede acuados,
alimento pras cobras...
Tremendo num canto à cada abrir da porta...
Quem será a próxima? Será que volta?...
Homens de todo tipo: moços, velhos, fétidos, ricos...
Nos pegam pra brincar de boneca.
Sou boneca de pano – a que conheço -! Elas não sangram...
Estou à sangrar!
Não há ninguém pra nos ajudar...
Quantos de nós chegaremos a adolescência?
Tem misericórdia, oh! Deus!...
Das vítimas da pedofilia, dos punhais de carne,
Da sangria!
Armas cruéis...agonia - não foste tu que disseste: “vinde a mim às criancinhas?!”
( Lc 18.15-17).
Pois, olha, livra Senhor, a todas elas do destino que foi meu,
transforma os corações de pedra dos inimigos delas e dos inimigos meus!...
EstherRogessi. Prosa Poética: Punhais de Carne! Categoria: Poética. 06/08/09. Copyright.
Nota: Esse texto, pode parecer frio, cruel, impróprio, impertinente, escandaloso, surreal...etc., não se feche a ele! Pois, é a mais pura verdade, descrita poéticamente – poesia também é dor -, com o único intuito, de chamar-te a atenção, convidar-te a um mover santo, em prol da criança vítima completamente indefesa, das mais variadas molestações.
Há “Movimentos” em prol de quase tudo: Preservação Da Natureza,Direitos Humanos, tudo é muito pertinente, aplaudo. Porém, os abusos à criança e ao adolescente, deve ser olhado com igual esmero.
Pedofilia é o sinônimo de: Máxima Crueldade!
Onde estão às autoridades? Por que fecham os olhos e ouvidos a tão brutal prática?
EstherRogessi. Texto Explicativo: Prosa Poética: Punhais de Carne! Categoria: Poética. 06/08/09.
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
Quero saber o que é ser criança, respondam-me por favor.
Meio a implacável fome, conheci o lobisomem...
Ferocidade!
A minha mãe me negociou... por tão pouco!
Maãe! Não quero ir! Livra-me do lobo...
Arrastada segui, fui de encontro ao que jamais pensei existir...
Aos gritos: maãe!...Não quero irrr!...
Chorando, olhei pra trás e vi...mamãe, que, nunca mais eu vi...
Senti na minh’alma ser o fim!
Mamãe me vendeu por pouco dinheiro, queria comer carne.
Não sentiste mãe, que comias a mim?...
O falar cruel do meu dono, e eu a soluçar num cantinho dormi, sem que viesse à sonhar.
Aos oito anos, de uma infância sofrida, fui como filhote de cachorro, vendida, para aplacar a fome momentânea, dos que me geraram e dos meus irmãos, que estavam na engorda... enquanto não lhes era chegada a maldita hora!
Enquanto fortemente, o lobisomem me puxava pelas mãos, vi madames na praça, com cachorros nos braços vestidos, tal qual, gente, a me olhar indiferente...
Ah! Minha mãe..., minha boneca de pano..., meu sexo!
Frágil de criança, jamais tocado.
Agora, dilacerado, esfacelado, por um, dois, três.
Punhais de carne!
Meu sangue desce quente, por todos os lados...
Maãe!... Que alimento atroz te enche às entranhas...
Vomita-me mãe! A dor é tamanha...
Que brincadeira é essa, que me fizeste brincar?!
Que médicos são esses, que estão a me matar?
Eu não sabia disso... Qual o nome que se dar?
Comigo, tantas outras, em um quarto fechado...
Tem uma pequenina, à chupar sua chupeta... Coitadinha!
Somos, tais quais, comodongos no canto da parede acuados,
alimento pras cobras...
Tremendo num canto à cada abrir da porta...
Quem será a próxima? Será que volta?...
Homens de todo tipo: moços, velhos, fétidos, ricos...
Nos pegam pra brincar de boneca.
Sou boneca de pano – a que conheço -! Elas não sangram...
Estou à sangrar!
Não há ninguém pra nos ajudar...
Quantos de nós chegaremos a adolescência?
Tem misericórdia, oh! Deus!...
Das vítimas da pedofilia, dos punhais de carne,
Da sangria!
Armas cruéis...agonia - não foste tu que disseste: “vinde a mim às criancinhas?!”
( Lc 18.15-17).
Pois, olha, livra Senhor, a todas elas do destino que foi meu,
transforma os corações de pedra dos inimigos delas e dos inimigos meus!...
EstherRogessi. Prosa Poética: Punhais de Carne! Categoria: Poética. 06/08/09. Copyright.
Nota: Esse texto, pode parecer frio, cruel, impróprio, impertinente, escandaloso, surreal...etc., não se feche a ele! Pois, é a mais pura verdade, descrita poéticamente – poesia também é dor -, com o único intuito, de chamar-te a atenção, convidar-te a um mover santo, em prol da criança vítima completamente indefesa, das mais variadas molestações.
Há “Movimentos” em prol de quase tudo: Preservação Da Natureza,Direitos Humanos, tudo é muito pertinente, aplaudo. Porém, os abusos à criança e ao adolescente, deve ser olhado com igual esmero.
Pedofilia é o sinônimo de: Máxima Crueldade!
Onde estão às autoridades? Por que fecham os olhos e ouvidos a tão brutal prática?
EstherRogessi. Texto Explicativo: Prosa Poética: Punhais de Carne! Categoria: Poética. 06/08/09.
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Marcas Que Marcam!
Há fatos na vida,
Que o tempo, transforma em fotos...
Amarelas imagens, envelhecidas,
Que adentraram nossa alma,
Transformando nossas vidas...
Tal qual, uma velha foto,
Amarela imagem sem brilho,
No álbum da vida, quase esquecida...
No lugar próprio, lembranças passadas,
De um passado, que marcou a nossa vida!
Às águas do rio, que passando vão,
Depressa seguindo, jamais voltarão!
Turvas ou límpidas, por cima passando,
Sem jamais levar as pedras,
Lá no fundo, do rio ficando...
Pedras que ficam, Jamais passam...
Fatos que foram, fotos que marcam,
Dentro da alma... Marcas que marcam!
EstherRogessi.Poesia Introspecção:Marcas Que Marcam!Categoria:Poética.15/07/09.Luso-Poemas.
http://www.Esther.recantodasletras.com.br.
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
Que o tempo, transforma em fotos...
Amarelas imagens, envelhecidas,
Que adentraram nossa alma,
Transformando nossas vidas...
Tal qual, uma velha foto,
Amarela imagem sem brilho,
No álbum da vida, quase esquecida...
No lugar próprio, lembranças passadas,
De um passado, que marcou a nossa vida!
Às águas do rio, que passando vão,
Depressa seguindo, jamais voltarão!
Turvas ou límpidas, por cima passando,
Sem jamais levar as pedras,
Lá no fundo, do rio ficando...
Pedras que ficam, Jamais passam...
Fatos que foram, fotos que marcam,
Dentro da alma... Marcas que marcam!
EstherRogessi.Poesia Introspecção:Marcas Que Marcam!Categoria:Poética.15/07/09.Luso-Poemas.
http://www.Esther.recantodasletras.com.br.
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
Puramente Metafísico
Sem planejar
meio aos afazeres,
vieste a mim... Sem de fato me encontrar!
Parei, deixei tudo de lado...
Estática fiquei,
atendendo ao teu chamar!
Encontro então se fez... não em terra, mas no ar!
Ficou meu corpo e eu fui...docemente ti encontrar.
Breve encontro...leeevee...
A realidade voltei
com alguém a me chamar!
EstherRogessi. Puramente Metafísico.Verso Livre:01/07/09.
http://muraldosescritores.ning.com/profile/Esther
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
O QUE NÃO SOU?
Sou tudo, sou nada...
Real, surreal...
Sendo real sou concreta
... tanto quanto o chão!
Misto, homogeneidade,
mistura, na multiplicidade...
Fundição!
Sou homem, mulher, puta ou santa...
Tudo eu sou...
Me faço de boba, de boa,
por vezes...
Mato!
Sou Killer, sou murderer!...
Indefesa e presa,
sou pranto, rizada!
Espelho pr'alguns...
Sou crítica, aplauso,
caminho, estrada, tropeço prá muitos...
Sou brisa, sou vento,
sonho, encantamento,
doce prisão...
Fúria, ensinamento,
o querer de quem quer,
homem ou mulher,
frigidez ou tesão!
Sou busca incessante,
registro de amantes,
história, estórias sem fim...
Agitação, confusão no pensar de alguns,
que pensam ser eu, o que não sou...
O que me usa e recebe de mim
- o poeta -, um dia, não mais será...
Mas, eu - a inspiração - seguirei,
na busca incessante,
por quem queira de mim...
Até quando... o fim?
EstherRogessi..Poesia Loucura:O Que Não Sou?. Recanto das Letras.Publicado no Mural dos Escritores.01/07/09.
http://muraldosescritores.ning.com/profile/Esther
Copyright
Real, surreal...
Sendo real sou concreta
... tanto quanto o chão!
Misto, homogeneidade,
mistura, na multiplicidade...
Fundição!
Sou homem, mulher, puta ou santa...
Tudo eu sou...
Me faço de boba, de boa,
por vezes...
Mato!
Sou Killer, sou murderer!...
Indefesa e presa,
sou pranto, rizada!
Espelho pr'alguns...
Sou crítica, aplauso,
caminho, estrada, tropeço prá muitos...
Sou brisa, sou vento,
sonho, encantamento,
doce prisão...
Fúria, ensinamento,
o querer de quem quer,
homem ou mulher,
frigidez ou tesão!
Sou busca incessante,
registro de amantes,
história, estórias sem fim...
Agitação, confusão no pensar de alguns,
que pensam ser eu, o que não sou...
O que me usa e recebe de mim
- o poeta -, um dia, não mais será...
Mas, eu - a inspiração - seguirei,
na busca incessante,
por quem queira de mim...
Até quando... o fim?
EstherRogessi..Poesia Loucura:O Que Não Sou?. Recanto das Letras.Publicado no Mural dos Escritores.01/07/09.
http://muraldosescritores.ning.com/profile/Esther
Copyright
Não te Vás...
A dor que ora, dilacera-me a alma,
visão que parece-me torta,
tudo em que hoje sinto falta,
porque temo, logo ver-te morta...
Tudo tem sua razão de ser,
inconseqüência não há no Senhor,
Indo-te, bem sei... Vou sofrer!
Beberei tua saudade, enquanto viver!
Cálice cheio, de início será,
passará o tempo, seu aroma no ar,
havendo outro brinde...
Não o dissipará!
Já bebo da saudade...
Oh! Meu doce amor!
Esperá-me lá... Um dia eu vou!
EstherRogessi. Poesia Livre: Não Te Vás. Categoria:Poética. 01/08/09.
visão que parece-me torta,
tudo em que hoje sinto falta,
porque temo, logo ver-te morta...
Tudo tem sua razão de ser,
inconseqüência não há no Senhor,
Indo-te, bem sei... Vou sofrer!
Beberei tua saudade, enquanto viver!
Cálice cheio, de início será,
passará o tempo, seu aroma no ar,
havendo outro brinde...
Não o dissipará!
Já bebo da saudade...
Oh! Meu doce amor!
Esperá-me lá... Um dia eu vou!
EstherRogessi. Poesia Livre: Não Te Vás. Categoria:Poética. 01/08/09.
O Voo do Gavião.
Por mais alto que voe o gavião
Por mais bater d’asas para alto chegar...
BR surreal, rota invisível...
Sem que seus pés venha o chão tocar.
Lindo vôo...leve plainar,
liberdade!...
Subir para ele é ser livre,
Há certeza, a inegável certeza,
De que quem voa alto
Terá que o chão tocar!
Voa...gavião!
Embriaga-te com a visão
Seguro estás por momento
não deixas rastro,
deleita-te com a visão...
EstherRogessi. Poesia Livre: O Voo do Gavião. Categoria:Poética. 02/08/09.
Por mais bater d’asas para alto chegar...
BR surreal, rota invisível...
Sem que seus pés venha o chão tocar.
Lindo vôo...leve plainar,
liberdade!...
Subir para ele é ser livre,
Há certeza, a inegável certeza,
De que quem voa alto
Terá que o chão tocar!
Voa...gavião!
Embriaga-te com a visão
Seguro estás por momento
não deixas rastro,
deleita-te com a visão...
EstherRogessi. Poesia Livre: O Voo do Gavião. Categoria:Poética. 02/08/09.
Encontro Quase Perfeito
Madrugada cinzenta, fria...
Aos poucos, deitada acaricio os lençóis,
As sedas...
Testemunhas do amor entre nós.
No quarto amplo, de janelas com lindos vitrais,
Vestidas com cortinas douradas e finas,
Enlevo para os que como eu, são simples mortais.
Já não estás,
só as manchas de amor...
Nos lençóis... É tudo o que restou!
O que me faz saber ter sido real,
O que ora, um sonho, julguei ser!
Cedo partiste, deixaste pra trás,
O teu perfume madeira, caliente, que de mim não sai...
O fogo que ainda arde... me contorce...
E em lágrimas grito para dentro de mim...
Em um doce desejo de não chegar o fim,
Quero-te mais!... Quero-te mais...
EstherRogessi. Poesia Livre:Encontro Quase Perfeito. Categoria:Poética. 04/08/09.Copyright
Aos poucos, deitada acaricio os lençóis,
As sedas...
Testemunhas do amor entre nós.
No quarto amplo, de janelas com lindos vitrais,
Vestidas com cortinas douradas e finas,
Enlevo para os que como eu, são simples mortais.
Já não estás,
só as manchas de amor...
Nos lençóis... É tudo o que restou!
O que me faz saber ter sido real,
O que ora, um sonho, julguei ser!
Cedo partiste, deixaste pra trás,
O teu perfume madeira, caliente, que de mim não sai...
O fogo que ainda arde... me contorce...
E em lágrimas grito para dentro de mim...
Em um doce desejo de não chegar o fim,
Quero-te mais!... Quero-te mais...
EstherRogessi. Poesia Livre:Encontro Quase Perfeito. Categoria:Poética. 04/08/09.Copyright
Doce Luta
Os meus olhos,
Não são amigos do meu coração!
Que insistem em buscar-te,
Insaciáveis são por ti!
Captam tua imagem...Querendo guardá-la...
Sem que eu lhes diga não!
Ah!...Luta travada...
Quase vence a razão!...
EstherRogessi. Poesia Livre:Doce Luta. Categoria:Poética. 04/08/09.
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
Não são amigos do meu coração!
Que insistem em buscar-te,
Insaciáveis são por ti!
Captam tua imagem...Querendo guardá-la...
Sem que eu lhes diga não!
Ah!...Luta travada...
Quase vence a razão!...
EstherRogessi. Poesia Livre:Doce Luta. Categoria:Poética. 04/08/09.
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
Mulé Macho Sim Senhor ( Cordel)
A mulher nordestina
Filha do cabeça chata
Fogo solta das venta
Quando a deixam arretada
Ah...Se pega, não alisa
E no alisar... Dá palmada!
Quando amanheçe arretada
Monta no seu jerico...
Espora o coitado com força
Saindo em disparada...
Tem cabelo no umbigo, bigode
e pêlos dentro do ouvido.
Mas...Se ama é doce,
Doce fino ela é...
Vira criança na cama
Fazendo coé, coé...
EstherRogessi. Cordel: Mulé Macho Sim Senhor. Categoria:Poética. 03/08/09.
Filha do cabeça chata
Fogo solta das venta
Quando a deixam arretada
Ah...Se pega, não alisa
E no alisar... Dá palmada!
Quando amanheçe arretada
Monta no seu jerico...
Espora o coitado com força
Saindo em disparada...
Tem cabelo no umbigo, bigode
e pêlos dentro do ouvido.
Mas...Se ama é doce,
Doce fino ela é...
Vira criança na cama
Fazendo coé, coé...
EstherRogessi. Cordel: Mulé Macho Sim Senhor. Categoria:Poética. 03/08/09.
PERDAS & GANHOS
Procurar e não encontrar...
É mui doloroso!...
Encontrar sem procurar,
é simplesmente surpreendente...
Deixar ir, sem resistir... Sem lutar,
É pensar amar quem nunca amamos...
Foi puro engano...
Melhor terminar!
Esther”Rogessi”.Pensamento: Perdas & Ganhos.Recanto das Letras. Mural dos Escritores. 15/05/09. Copyright.
É mui doloroso!...
Encontrar sem procurar,
é simplesmente surpreendente...
Deixar ir, sem resistir... Sem lutar,
É pensar amar quem nunca amamos...
Foi puro engano...
Melhor terminar!
Esther”Rogessi”.Pensamento: Perdas & Ganhos.Recanto das Letras. Mural dos Escritores. 15/05/09. Copyright.
ALMA SENSÍVEL.
A saudade não tem idade,
Hora, ou tempo de existir...
Sentimos por quem está perto,
Por quem partiu, estou a sentir.
Saudade, dor, tormento...
Bom seria não sentir.
Porém, como eu poderia...
Descrevê-los sem os sentir?
Esther”Rogessi”.Versos Livres: Alma Sensível. Categoria: Poético. Recanto das Letras.http://www.Esther.recantodasletras.com.br
14/05/09. Copyright
Hora, ou tempo de existir...
Sentimos por quem está perto,
Por quem partiu, estou a sentir.
Saudade, dor, tormento...
Bom seria não sentir.
Porém, como eu poderia...
Descrevê-los sem os sentir?
Esther”Rogessi”.Versos Livres: Alma Sensível. Categoria: Poético. Recanto das Letras.http://www.Esther.recantodasletras.com.br
14/05/09. Copyright
SOLIDÃO
Na minha solidão...
As sombras são bem-vindas!
Entre risos, gargalhadas,
Em ecos transformados,
Acompanhar solitário...
Louca é minha vida...
Neles eu tenho alento!
Alegria! Surge o dia...
Brilha o sol...
Meu brilho brilha!...
Não estou só!
Esther”Rogessi”.Versos Livres: Solidão. Categoria: Poético. Recanto das Letras.http://www.Esther.recantodasletras.com.br
14/05/09. Copyright
As sombras são bem-vindas!
Entre risos, gargalhadas,
Em ecos transformados,
Acompanhar solitário...
Louca é minha vida...
Neles eu tenho alento!
Alegria! Surge o dia...
Brilha o sol...
Meu brilho brilha!...
Não estou só!
Esther”Rogessi”.Versos Livres: Solidão. Categoria: Poético. Recanto das Letras.http://www.Esther.recantodasletras.com.br
14/05/09. Copyright
Estruturação.
Estruturação...
Construir, ação...
Tornar real,
O existir é...
...Fabuloso,
Fábulas...
Realidade do imaginário,
Imaginário...
Passado concretizado,
Concreto...
Visível, apalpável,
Apalpável...
As vezes inalcansável,
Visível...
Invisível um dia será...
Indagação?
Desejo do saber,
Curiosidade... Faz parte do ser!
Esther”Rogessi”.Poesia Loucura: Estruturação. Categoria: Poética. Recanto das Letras.http://www.Esther.recantodasletras.com.br
15/05/09. Copyright.
Construir, ação...
Tornar real,
O existir é...
...Fabuloso,
Fábulas...
Realidade do imaginário,
Imaginário...
Passado concretizado,
Concreto...
Visível, apalpável,
Apalpável...
As vezes inalcansável,
Visível...
Invisível um dia será...
Indagação?
Desejo do saber,
Curiosidade... Faz parte do ser!
Esther”Rogessi”.Poesia Loucura: Estruturação. Categoria: Poética. Recanto das Letras.http://www.Esther.recantodasletras.com.br
15/05/09. Copyright.
O QUE É REAL?
-Poesia Loucura-
Real é crer,
O que não se ver...
É irreal!
A dor é real
sem se ver...
O que não se ver,
É irreal!
Bendito...
O que não viu mas creu!
Fé...,é crer no que não se ver!
Real é viver!
Amor não se ver...
Mas, é real!
O amor, tudo suporta!
Alguém disse não crer...
Morrer é fato...
Consumado...não mais se ver.
O que foi real é irreal!
O presente, é real
...Imaginário do passado!
EstherRogessi.Poesia Loucura:O Que é Real? Categoria:Poética.Copyright.
Real é crer,
O que não se ver...
É irreal!
A dor é real
sem se ver...
O que não se ver,
É irreal!
Bendito...
O que não viu mas creu!
Fé...,é crer no que não se ver!
Real é viver!
Amor não se ver...
Mas, é real!
O amor, tudo suporta!
Alguém disse não crer...
Morrer é fato...
Consumado...não mais se ver.
O que foi real é irreal!
O presente, é real
...Imaginário do passado!
EstherRogessi.Poesia Loucura:O Que é Real? Categoria:Poética.Copyright.
Quem Me Dera... Poder Ser Eu!
(Indriso)
A lágrima que não chorei,
e o grito que não fiz ouvir,
em mim tranca se fez...
Mudou o meu existir.
Verdades que não falei,
O amor que não vivi...
A minha alma mutilei,
Assim, calei meu sentir.
Quereres que só eu quis...
Poderia ter sido feliz!
EstherRogessi,Indriso:Quem me Dera...Poder Ser Eu!Categoria:Poética.Copyright.
13/05/09.
A lágrima que não chorei,
e o grito que não fiz ouvir,
em mim tranca se fez...
Mudou o meu existir.
Verdades que não falei,
O amor que não vivi...
A minha alma mutilei,
Assim, calei meu sentir.
Quereres que só eu quis...
Poderia ter sido feliz!
EstherRogessi,Indriso:Quem me Dera...Poder Ser Eu!Categoria:Poética.Copyright.
13/05/09.
O SEXO FRÁGIL É FORTE! (Vilanela)
Como é divino ser mulher...
Não há como comparar,
Querer ser não é poder...
Ah! Não podemos imitar.
Gerar é do próprio do ser,
Do seu ventre faz brotar...
Como é divino ser mulher...
... Marcada desde o nascer,
Quantos a preconceituar...
Querer ser não é poder.
Pois, parecer não é ser
Não se pode equiparar,
Como é divino ser mulher...
Sexo frágil ficam a dizer,
Como frágil se pode achar?
Querer ser não é poder.
Do seu ventre, homem a nascer,
Como dizer: frágil ser?
Como é divino ser mulher...
EstherRogessi.Vilanela: O Sexo Frágil é Forte.Categoria:Poética.Copyright.
Não há como comparar,
Querer ser não é poder...
Ah! Não podemos imitar.
Gerar é do próprio do ser,
Do seu ventre faz brotar...
Como é divino ser mulher...
... Marcada desde o nascer,
Quantos a preconceituar...
Querer ser não é poder.
Pois, parecer não é ser
Não se pode equiparar,
Como é divino ser mulher...
Sexo frágil ficam a dizer,
Como frágil se pode achar?
Querer ser não é poder.
Do seu ventre, homem a nascer,
Como dizer: frágil ser?
Como é divino ser mulher...
EstherRogessi.Vilanela: O Sexo Frágil é Forte.Categoria:Poética.Copyright.
Reflexão (Rondó)
Lindo é o anoitecer,
Belo é o amanhecer.
A bela natureza...
Vem alegrar meu viver.
Lindo é o anoitecer,
Belo é o amanhecer.
Tristezas do amor...
Leva-me a desfalecer.
Lindo é o anoitecer,
Belo é o amanhecer.
Unindo vai o amor...
Perdê-lo causa temor!
Lindo é o anoitecer,
Belo é o amanhecer,
Chegando sou alegria...
Partindo tristeza traria.
Lindo é o anoitecer,
Belo é o amanhecer.
A natureza sofrendo...
Às águas... descendo,
Raio de sol despontando,
A aurora clareando,
Minhalma segue chorando!
EstherRogessi.Rondó: Reflexão.Categoria:Poética.Copyright.
Belo é o amanhecer.
A bela natureza...
Vem alegrar meu viver.
Lindo é o anoitecer,
Belo é o amanhecer.
Tristezas do amor...
Leva-me a desfalecer.
Lindo é o anoitecer,
Belo é o amanhecer.
Unindo vai o amor...
Perdê-lo causa temor!
Lindo é o anoitecer,
Belo é o amanhecer,
Chegando sou alegria...
Partindo tristeza traria.
Lindo é o anoitecer,
Belo é o amanhecer.
A natureza sofrendo...
Às águas... descendo,
Raio de sol despontando,
A aurora clareando,
Minhalma segue chorando!
EstherRogessi.Rondó: Reflexão.Categoria:Poética.Copyright.
QUANDO O PLANETA DEIXAR DE SER AZUL...
Oh! Triste ruído,
agonia lenta...
Belo cenário destruído.
Em protesto o chão...treme!
Morte iminente,
lá longe, o gemido
da elétrica serra...
Meu sofrer é mudo
a cada queda...
O homem perde,
Pensando ganho ter...
Se os meus algozes,
não empunham a serra,
é o machado que me faz sofrer...
A cada golpe desferido,
o caule amigo jaz no chão.
Sou teu pulmão, insano ser,
Para que tenhas vida... deixe-me viver!
O planeta é azul... Oxigênio é vida...
Em nome do progresso,
da ganância...maldita!
Matas o planeta para no luxo viver.
Luxuoso mausoléu será a terra então,
Árida, avermelhada...
Onde está o planeta azul?
Esther”Rogessi”.Verso Livre: QUANDO O PLANETA DEIXAR DE SER AZUL...Categoria: Poético.22/05/09.Copyright
agonia lenta...
Belo cenário destruído.
Em protesto o chão...treme!
Morte iminente,
lá longe, o gemido
da elétrica serra...
Meu sofrer é mudo
a cada queda...
O homem perde,
Pensando ganho ter...
Se os meus algozes,
não empunham a serra,
é o machado que me faz sofrer...
A cada golpe desferido,
o caule amigo jaz no chão.
Sou teu pulmão, insano ser,
Para que tenhas vida... deixe-me viver!
O planeta é azul... Oxigênio é vida...
Em nome do progresso,
da ganância...maldita!
Matas o planeta para no luxo viver.
Luxuoso mausoléu será a terra então,
Árida, avermelhada...
Onde está o planeta azul?
Esther”Rogessi”.Verso Livre: QUANDO O PLANETA DEIXAR DE SER AZUL...Categoria: Poético.22/05/09.Copyright
O Mastro!
Quando meus olhos te viram
Navegaram em ti...
Quando meus ouvidos te ouviram,
Rios fluíram de mim,
Inquietante viagem...
Sou canoa flutuante,
Teu corpo minha paisagem.
Sendo eu tua... és meu amante,
Compactuamos no navegar e no fluir.
És o meu barco à vela...
E ela sempre erecta,
Linda...solta no tempo!
Vento forte não abaixa.
Não a solto...Quero-a assim...
Oh! Mastro que não se quebra...
Que o vento acaricia,
Sento no barco... à vela
Sentes minha agonia,
A minha boca macia...
Devagarinho a beijar-te,
O amor é uma arte!
Esther"Rogessi". Poesia Erótica:O Mastro. Categoria: Poético.
Mural Dos Escritores. 05/05/09. http://muraldosescritores.ning.com/profile/Esther
Copyright.
Navegaram em ti...
Quando meus ouvidos te ouviram,
Rios fluíram de mim,
Inquietante viagem...
Sou canoa flutuante,
Teu corpo minha paisagem.
Sendo eu tua... és meu amante,
Compactuamos no navegar e no fluir.
És o meu barco à vela...
E ela sempre erecta,
Linda...solta no tempo!
Vento forte não abaixa.
Não a solto...Quero-a assim...
Oh! Mastro que não se quebra...
Que o vento acaricia,
Sento no barco... à vela
Sentes minha agonia,
A minha boca macia...
Devagarinho a beijar-te,
O amor é uma arte!
Esther"Rogessi". Poesia Erótica:O Mastro. Categoria: Poético.
Mural Dos Escritores. 05/05/09. http://muraldosescritores.ning.com/profile/Esther
Copyright.
Doce Vampiro...
Beijaste-me o pescoço...
Cravaste-me os caninos.
Meu homem-menino,
Amei-te assim...
Há alegria na dor,
No amor há magia...
Também há nostalgia,
No ficar e no ir!
Contigo fiquei,
até teu partir...
Sugaste-me o sangue,
Possuíste-me enfim!
Meu doce vampiro...
...Estás longe de mim!
Esther"Rogessi". Versos Livres:Doce Vampiro. Categoria: Poético.
Luso-Poemashttp://www.Esther”Rogessi”.lusopoemas
03/05/09.
Cravaste-me os caninos.
Meu homem-menino,
Amei-te assim...
Há alegria na dor,
No amor há magia...
Também há nostalgia,
No ficar e no ir!
Contigo fiquei,
até teu partir...
Sugaste-me o sangue,
Possuíste-me enfim!
Meu doce vampiro...
...Estás longe de mim!
Esther"Rogessi". Versos Livres:Doce Vampiro. Categoria: Poético.
Luso-Poemashttp://www.Esther”Rogessi”.lusopoemas
03/05/09.
DOCE FANTASMA
Quando partiste,
deixaste uma parte de ti...
Tua imagem muda, em mim...
Onde costumavas estar, estás!
Tuas palavras, se dissiparam ao vento,
não as escuto mais...Que falta faz!
Quero tocar-te, ser tocada.
Meu corpo treme...Anseia por ti!
Busco-te nas madrugadas frias,
Pranto silente,cama vazia,
Meu doce fantasma...
Levaste o melhor de mim!
Esther"Rogessi". Versos Livres:Doce Fantasma. Categoria: Poético.
Recanto das Letras. http://www.Esther.recantodasletras.com.br
Luso-Poemas. http://www.Esther”Rogessi”.lusopoemas 04/05/09.
deixaste uma parte de ti...
Tua imagem muda, em mim...
Onde costumavas estar, estás!
Tuas palavras, se dissiparam ao vento,
não as escuto mais...Que falta faz!
Quero tocar-te, ser tocada.
Meu corpo treme...Anseia por ti!
Busco-te nas madrugadas frias,
Pranto silente,cama vazia,
Meu doce fantasma...
Levaste o melhor de mim!
Esther"Rogessi". Versos Livres:Doce Fantasma. Categoria: Poético.
Recanto das Letras. http://www.Esther.recantodasletras.com.br
Luso-Poemas. http://www.Esther”Rogessi”.lusopoemas 04/05/09.
QUERO-TE NU...
Escrevo o que vejo,
O que não vejo antevejo!
...Mergulho, me aprofundo.
Dispo-te o corpo...
...Desnudo-te a alma!
Não te esquives,
Não tenhas medo...Dispo-te,
Para com fios d’ouro te vestir!
Esther"Rogessi".Poesia:Loucura:Quero-te Nu...Categoria:Poético.Luso-Poemas. http://www.Esther”Rogessi”.lusopoemas 04/05/09.
O que não vejo antevejo!
...Mergulho, me aprofundo.
Dispo-te o corpo...
...Desnudo-te a alma!
Não te esquives,
Não tenhas medo...Dispo-te,
Para com fios d’ouro te vestir!
Esther"Rogessi".Poesia:Loucura:Quero-te Nu...Categoria:Poético.Luso-Poemas. http://www.Esther”Rogessi”.lusopoemas 04/05/09.
Alimento
Feridas abertas,
situações incertas,
desabrochar de amores,
fluência de dores,
navalha na carne,
tal qual estandarte,
carne na vara...
... A sangrar!
dor permanente,
riso entredentes,
Multiplicidade...
de sentimentos,
eis o alimento...
...do meu poetar!
Esther"Rogessi".Poesia:Loucura:Alimento.Categoria:Poético. http://www.Esther.recantodasletras.com.br
Luso-Poemas. http://www.Esther”Rogessi”.lusopoemas 04/05/09.
situações incertas,
desabrochar de amores,
fluência de dores,
navalha na carne,
tal qual estandarte,
carne na vara...
... A sangrar!
dor permanente,
riso entredentes,
Multiplicidade...
de sentimentos,
eis o alimento...
...do meu poetar!
Esther"Rogessi".Poesia:Loucura:Alimento.Categoria:Poético. http://www.Esther.recantodasletras.com.br
Luso-Poemas. http://www.Esther”Rogessi”.lusopoemas 04/05/09.
Assinar:
Postagens (Atom)
Quem sou eu
- EstherRogessi
- Baronesa da Gothia Rogessi de A. Mendes (EstherRogessi). Pernambucana, outorgada com Título Nobiliárquico - Alta Insígnia BARONESA DA GOTHIA da Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente, DAMA COMENDADORA da Real Ordem dos Cavaleiros e Damas Rei Ramiro de Leão. Comendadora pelo CONINTER ARTES.. Escritora UBE/SP; Embaixadora da Paz (FEBACLA); Artista plástica, Membro Correspondente de várias Academias de Letras e Artes Nacionais e Internacionais. Consulesa e Comendadora. Tem escritos publicados em Antologias e Revistas Virtuais, no Brasil e exterior. Publicou o seu primeiro livro solo, pela Editora Literarte intitulado "Conflitos de uma alma" Romance ISBN 978-8-5835200-8-5 EstherRogessi recebeu várias premiações nacionais e internacionais.
Tesouros Escondidos...
- mai. 2018 (1)
- abr. 2018 (2)
- fev. 2016 (15)
- out. 2015 (1)
- jun. 2015 (1)
- mai. 2015 (13)
- nov. 2014 (4)
- set. 2014 (13)
- jul. 2014 (4)
- jun. 2014 (10)
- mai. 2014 (2)
- abr. 2014 (14)
- nov. 2013 (3)
- out. 2013 (5)
- ago. 2013 (6)
- jul. 2013 (11)
- jun. 2013 (25)
- mai. 2013 (7)
- abr. 2013 (6)
- mar. 2013 (9)
- dez. 2012 (1)
- jan. 2012 (1)
- dez. 2011 (3)
- out. 2011 (8)
- set. 2011 (7)
- ago. 2011 (9)
- jul. 2011 (7)
- jun. 2011 (3)
- abr. 2011 (5)
- mar. 2011 (9)
- fev. 2011 (9)
- jan. 2011 (6)
- dez. 2010 (7)
- nov. 2010 (17)
- out. 2010 (12)
- set. 2010 (15)
- ago. 2010 (26)
- jul. 2010 (12)
- jun. 2010 (14)
- mai. 2010 (22)
- abr. 2010 (37)
- mar. 2010 (36)
- fev. 2010 (28)
- jan. 2010 (51)
- dez. 2009 (13)
- nov. 2009 (25)
- out. 2009 (31)
- set. 2009 (16)
- ago. 2009 (42)
- jul. 2009 (44)
- jun. 2009 (9)