domingo, 31 de janeiro de 2010
O Prado de Adélia
(Verso,reverso, controverso...)
No fértil prado de Adélia verde grama encontrei.
Nele me encontro é o meu prazer diário...
Concisa do existir d’uma Amélia de verdade
diz o compositor, que por amar, se anulou...
O ‘controverso’ desse verso encontrei
No prado de Adélia Prado...
Em prados de grama-seca, vi o anti-social
O viver..., vida anormal em favelas e no gueto
Barraco por eles feitos -prática do diário-,
Jornais, plásticos, paus... fogo aceso com graveto
Lembro da Adélia artista, estruturação realista
Na Briga..., em outro beco:
BRIGA NO BECO
Adélia Prado
Encontrei meu marido às três horas da tarde
com uma loura oxidada.
Tomavam guaraná e riam, os desavergonhados.
Ataquei-os por trás com mãos e palavras
que nunca suspeitei conhecer.
Voaram três dentes e gritei, esmurrei-os e gritei,
gritei meu urro, a torrente de impropérios.
Ajuntou gente, escureceu o sol,
a poeira adensou como cortina.
Ele me pegava nos braços, nas pernas, na cintura,
sem me reter, peixe-piranha, bicho pior,
[fêmea-ofendida,
uivava.
Gritei, gritei, gritei, até a cratera exaurir-se.
Quando não pude mais fiquei rígida,
as mãos na garganta dele, nós dois petrificados,
eu sem tocar o chão. Quando abri os olhos,
as mulheres abriam alas, me tocando, me pedindo
[ graças.
Desde então faço milagres.
De Bagagem (1976)
Adélia Prado. Poesia Reunida. Ed. Siciliano, 10a. ed., São Paulo, 2001
EstherRogessi, O Prado de Adélia, Inspirado no Poema BRIGA NO BECO ( Adélia Prado). 28/01/10
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
Conversa Com Adélia
EstherRogessi
A mente humana lembra o que não se quer, nem se planeja.
São flashes em velocidade luz.
Lembranças... eis que em mim estão!
De um passado bem passado... quando criança, nos meus primeiros anos.
Não lembro da chuva, tal qual, chove agora, nem dos seus pingos, n’uma
poça d’água... Adélia.
Lembro de um caderno, página arrancada, para ‘dar vida’ a um barquinho,
que vi correr após a chuva, rente ao meio-fio da calçada...
De minha mãe... com certeza lembro! E, convicta falo: chuchu novinho, angu,
molho de ovos, rosas, amores, flores, cravos...não lhe inspiraram...
Quem sabe nisso também temos afins?
Fugas, reencontros, desencontros... E, uma loucura...
Onde os loucos- de-pedra... são os que se julgam sãos.
Lembro da lua..., eu correndo de cara prá cima n’uma vã tentativa
de fugir dela.
Coisa de doida... Adélia!
Dona Doida
Por Adélia Prado
Uma vez, quando eu era menina, choveu grosso
com trovoadas e clarões, exatamente como chove agora.
Quando se pôde abrir as janelas,
as poças tremiam com os últimos pingos.
Minha mãe, como quem sabe que vai escrever um poema,
decidiu inspirada: chuchu novinho, angu, molho de ovos.
Fui buscar os chuchus e estou voltando agora,
trinta anos depois. Não encontrei minha mãe.
A mulher que me abriu a porta, riu de dona tão velha,
com sombrinha infantil e coxas à mostra.
Meus filhos me repudiaram envergonhados,
meu marido ficou triste até a morte,
eu fiquei doida no encalço.
Só melhoro quando chove.
O texto acima foi extraído do livro "Poesia Reunida",
Editora Siciliano - 1991, São Paulo, página 108.
Adélia Prado
EstherRogessi,Conversa Com Adélia (Inspirado no poema ‘Dona Doida’ de Amélia Prado).29/01/10.
http://afesl-es.ning.com/group/adliaprado
http://muraldosescritores.ning.com/profiles/blogs/conversa-com-adelia-inspirado
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
A mente humana lembra o que não se quer, nem se planeja.
São flashes em velocidade luz.
Lembranças... eis que em mim estão!
De um passado bem passado... quando criança, nos meus primeiros anos.
Não lembro da chuva, tal qual, chove agora, nem dos seus pingos, n’uma
poça d’água... Adélia.
Lembro de um caderno, página arrancada, para ‘dar vida’ a um barquinho,
que vi correr após a chuva, rente ao meio-fio da calçada...
De minha mãe... com certeza lembro! E, convicta falo: chuchu novinho, angu,
molho de ovos, rosas, amores, flores, cravos...não lhe inspiraram...
Quem sabe nisso também temos afins?
Fugas, reencontros, desencontros... E, uma loucura...
Onde os loucos- de-pedra... são os que se julgam sãos.
Lembro da lua..., eu correndo de cara prá cima n’uma vã tentativa
de fugir dela.
Coisa de doida... Adélia!
Dona Doida
Por Adélia Prado
Uma vez, quando eu era menina, choveu grosso
com trovoadas e clarões, exatamente como chove agora.
Quando se pôde abrir as janelas,
as poças tremiam com os últimos pingos.
Minha mãe, como quem sabe que vai escrever um poema,
decidiu inspirada: chuchu novinho, angu, molho de ovos.
Fui buscar os chuchus e estou voltando agora,
trinta anos depois. Não encontrei minha mãe.
A mulher que me abriu a porta, riu de dona tão velha,
com sombrinha infantil e coxas à mostra.
Meus filhos me repudiaram envergonhados,
meu marido ficou triste até a morte,
eu fiquei doida no encalço.
Só melhoro quando chove.
O texto acima foi extraído do livro "Poesia Reunida",
Editora Siciliano - 1991, São Paulo, página 108.
Adélia Prado
EstherRogessi,Conversa Com Adélia (Inspirado no poema ‘Dona Doida’ de Amélia Prado).29/01/10.
http://afesl-es.ning.com/group/adliaprado
http://muraldosescritores.ning.com/profiles/blogs/conversa-com-adelia-inspirado
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
LOUCURA
Loucura é ultrapassar
A barreira do impossível...
O impossível mudar,
Fazendo dele possível.
Loucura é o irreal,
O que foge da razão...
Toda ação 'normal',
Que foge ao nosso padrão.
Toda anormalidade
Por nós vista na vida...
Chamamos de insanidade,
Insanidade há então,
Em toda anormalidade,
Ao que foge do padrão!...
Há ações nessa vida,
Que surgem em um segundo,
Em um momento atroz...
Fazendo do sábio louco,
E do louco um herói!
EstherRogessi,Poesia LOUCURA,Recanto das Letras,12/09/08. CódigoT1175151
http://muraldosescritores.ning.com/profiles/blogs/loucura-versos-livres
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
A barreira do impossível...
O impossível mudar,
Fazendo dele possível.
Loucura é o irreal,
O que foge da razão...
Toda ação 'normal',
Que foge ao nosso padrão.
Toda anormalidade
Por nós vista na vida...
Chamamos de insanidade,
Insanidade há então,
Em toda anormalidade,
Ao que foge do padrão!...
Há ações nessa vida,
Que surgem em um segundo,
Em um momento atroz...
Fazendo do sábio louco,
E do louco um herói!
EstherRogessi,Poesia LOUCURA,Recanto das Letras,12/09/08. CódigoT1175151
http://muraldosescritores.ning.com/profiles/blogs/loucura-versos-livres
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
O Amor Nunca Morre!
Creio no amor...
Na fidelidade, no respeito, na doação, na outra metade...
(tal qual, na ‘mecânica’, algumas vezes a peça gasta, não mais encaixa)
... Mesmo assim, creio!
Creio, hoje... em Julietas e Romeus...
Personagens de um amor surrealista.
Mesmo diante da atual predisposição
ao ceticismo sentimental d’alguns...
Creio no amor!... Em sua perpetuação.
Creio, na poesia, como essência de Deus!
Creio em Cantares a poética de Salomão...
A falta de mãos que afaguem...
Acariciem em carícias lentas,
Contornando o corpo com mestria;
Dos braços que abracem...
Da língua que busque outra, em suaves toques,
Num bailado, ora, manso e calmo
Ora, frenético... no vermelho céu da boca,
Do alongar-se... em carícias, esperando o clímax
O momento, de vibrar com o choro que vem de dentro...
Mesmo assim...Creio no amor!
Enquanto esse existir, haverá poesia,
Enquanto existir poesia, haverá amor.
Enquanto houver desencanto...
O poeta o transformará em canto.
Creio!... Sou poeta!
EstherRogessi.O Amor Nunca Morre!30/01/10.Imagem glimboo.com
http://muraldosescritores.ning.com/profiles/blogs/o-amor-nunca-morre
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
O VESTIDO DE NOIVA
Por EstherRogessi
Oh!... O amor...
coisa de menina-moça, velha-menina.
Para muitas, o vestido, o véu...
Foi passaporte para o céu, para outras - pro inferno! -,
o fogo ardente extinguiu-se no frio ibernal...
‘Fogueira equívoca’, como dizes bem...
Na lareira...só cinzas, a espera de um bom pau!
Há vestidos de noivas, que são puras mortalhas!
Sonhos anulados, guardados em caixas de presentes,
para trás deixados como que nada...
Aparência do bem...
Transvestido do mal.
Puro engano!
Ato mortal...
A TRANSLADAÇÃO DO CORPO
Por Adélia Prado
Eu amava o amor
e esperava-o sob árvores,
virgem entre lírios. Não prevariquei.
Hoje percebo em que fogueira equívoca
padeci meus tormentos.
A mesma em que padeceram
as mulheres duras que me precederam.
E não eram demônios o que me punha um halo
e provocava o furor de minha mãe.
Minha mãe morta
minha pobre mãe,
tal qual mortalha seu vestido de noiva
e nem era preciso ser tão pálida
e nem salvava ser tão comedida.
Foi tudo um erro, cinza
o que se apregoou como um tesouro.
O que tinha na caixa era nada.
A alma, sim, era turva
e ninguém a via.
EstherRogessi,O Vestido de Noiva,Inspirado no poema ‘A TRANSLADAÇÃO DO CORPO’ por Adélia Prado. 30/01/10
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
SOUSEXO! (POESIA LOUCURA)
Fiz do PC meu Hotel
Da poesia minha amante...
Poesia e sucesso
É o que desejo a vocês...
Serguei não é meu sobrenome
Hétero com certeza sou!...
Escritora,
Poetisa,
Contista,
Cordelista,
Cantora,
Compositora,
Dinâmica,
Mecânica...
A porca e o parafuso...
Perfeito, nada confuso...
É muito lindo de se VÊ!...
EstherRogessi,Poesia Loucura:SUCESSO! 20/01/2010
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
MANSIDÃO (Artigo)
Com certeza, para toda ação se espera uma reação. Certo é que todos nós temos uma medida... Aliás, ‘por mais extenso e profundo que seja o açude, as constantes chuvas o fará transbordar...’ Importa-nos saber, qual o rumo dessas águas?
Ao explodir de um vulcão, há quem desvie suas lavas, poupando a destruição...
Irai-vos mas não pequeis (Bíblia Sagrada)
"Ninguém é tão manso que não seja capaz de ainda se indignar e pedir justiça". (Ana da Cruz).
Mansidão não é omissão, não é calar diante da injustiça, a isso chamo conivência, covardia! Ser manso é ser, desejar, e lutar pela paz, fugindo da guerra... O grito momentâneo, sentido e verdadeiro, não faz de alguém um ser gritante! O fato de eu costurar algo no momento, não me faz costureira; posso vir a bordar, não serei uma bordadeira; posso até me irar, porém, a ira não faz parte da minha essência. Sendo minha essência mansa, um dos frutos do Espírito Santo – o mais difícil de ser vivenciado - o ‘Domínio Próprio’, gerará ‘mansidão’...
Estherrogessi,Escritora UBE. Mat.3963, Artigo: Mansidão, Categoria:Narrativa
Ao explodir de um vulcão, há quem desvie suas lavas, poupando a destruição...
Irai-vos mas não pequeis (Bíblia Sagrada)
"Ninguém é tão manso que não seja capaz de ainda se indignar e pedir justiça". (Ana da Cruz).
Mansidão não é omissão, não é calar diante da injustiça, a isso chamo conivência, covardia! Ser manso é ser, desejar, e lutar pela paz, fugindo da guerra... O grito momentâneo, sentido e verdadeiro, não faz de alguém um ser gritante! O fato de eu costurar algo no momento, não me faz costureira; posso vir a bordar, não serei uma bordadeira; posso até me irar, porém, a ira não faz parte da minha essência. Sendo minha essência mansa, um dos frutos do Espírito Santo – o mais difícil de ser vivenciado - o ‘Domínio Próprio’, gerará ‘mansidão’...
Estherrogessi,Escritora UBE. Mat.3963, Artigo: Mansidão, Categoria:Narrativa
PALAVRAS SILENTES (Dueto)
Dueto
Olho as palavras
O silêncio a três pontos tão fechados
Falamos do fogo
Ausência
Mudas palavras pedem clemência
Sentidos desvairados
O desejo de estar
Ou calada ficar
Olho as palavras em sua demência
O amor que não está aqui
A loucura que senti
Lendo esta turbulência
Evocada a Fénix cinzas pó
E teus pássaros aqui trazidos
A cada poema me sinto mais só
Tal é o medo dos incompreendidos
Semeia dueto em chamas nubentes
Arvoredo poético se iniciará
Deste prosar de notas inconfidentes
Algo mais belo ressurgirá
Mulher Poesia chama teus pares
Graça a beleza de tais sentidos
E quando por fim os declamares
Podes estar certa de serem ouvidos
Chama ao salão todos teus poemas
Grita o amor tão incontido
Fala de versos os teus dilemas
Canta esse amor graça fingido
...musa
(Ana Bárbara de Santo Antônio)
Canto esse canto triste...
Dilemas trago em meus versos
O amor já não o posso conter
Finjo ser ele fingido...
Surge das palavras em mim
O que pensei ter esquecido...
Das cinzas do pó... Sei não está só...
...Amo o amor que trago comigo.
Tal qual fênix deitei no ninho
Meu coração em fogo se fez
Amargas lágrimas do amor incontido
Transformaram-se em doce vinho...
A poesia meu doce amor
Transformou o meu amor
Em um amor fingido!
PALAVRAS SILENTES, Ana Bárbara de Santo Antônio e EstherRogessi, Dueto em Versos Livres.21/01/2010.
http://muraldosescritores.ning.com/profiles/blogs/palavras-silentes-dueto
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
MEFISTOFÉLICO
MEFISTOFÉLICO
(Poesia Loucura)
Fastio
De escrita desconheço
Mefistófeles
risos... Mefistofélicos
Sarcásticos
Fausto
Demônio intelectual
Diabólico
Infernal...
Conheço um igual...
Onde?...
EstherRogessi,Poesia Loucura:Mefistofélico.21/01/2010
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
O Cinto da Edileuza
Compadre... cadê comadre?
– Ôxe! Vou lá saber? Agora... tá metida a besta! Anda toda prosa, digo uma coisa procê... Tá querendo ser madame. Lá em casa tá um vexame, coisa triste de se vê! Tá solta na buraqueira, na cabeça só tem besteira e muito trê-lê-lê. A fia veio das Europa... Tá com a cabeça cheia de tudo..., menos de juízo! Essa tal modernidade! Esse povo da cidade, que mal sabe do umbigo. Não sabe o valor das coisas, nem tampouco o sacrifício, de plantar e sofrer por não ter quem colher. Desconhece a tal praga, quando dá no pé; os banqueiros que tudo sugam... Se não bastasse, vêm às muitas águas do rio..., engolindo os nossos sonhos... E esses? Vão d’água abaixo!
– Verdade compadre...Vidinha sacrificiosa essa nossa!
– O rio inunda tudo! E, o nosso trabalho, dinheiro e esperança de uma boa safra... Vai pro brejo! Trabalho em vão, puro apuro compadre!... Eu não sei não...! A fia da minha mulé... trouxe um moço na bagagem, lá da cidade das Europa... Não entendo nadica do que ele fala! É cheio de língua na boca! E acho, sabe compadre?... Que pouco também ele me entende!
– Espia...espia...compadre Neco! Não é a tua mulé - a comadre Zeza - , que tá vindo ali com um moço e tua enteada?... Vixe... compadre..., ela tá só de blusa, cadê a saia?
– Tá cá gota, compadre Bil!... Tais sofrendo das vista é? A saia dela é essa tá de ‘estop’...
– Vixe... Pensei que era um cinto! Tamanhico de nada... É ruim ela pisar na barra da saia, hem compadre? He,he,he,he...
– E por um acauso compadre Bil, adianta eu falar alguma coisa? Zeza diz que é a moda da cidade grande... Que é assim mesmo que as moça se veste nas Europa... Compadre Tu conhece a minha fama...
– Com certeza compadre Neco, com certeza!
– Diz o povo... que eu sou pão duro! Muquirana! Mesquinhoo e, quando eu fui reclamar do cinto que Edileuza usa no lugar da saia... Ela veio me falar difícil. Disse que era contensão de despesas e que aprendeu comigo a economizar... Pode!?
– Não...! Não pode compadre, pode não! Ela tava era tirando sarro de ôce...
– Toda vez, que ela passa por eu... e, vê que eu tô olhando pras pernas dela, ela diz: – Vamos economizar!... Vamos economizar! Ó diacho de mulé... Sabe, compadre Bil? Prá me vingar tirei sarro da cara delas! – Foi, compadre?... Como? Digue pra eu!
– Falei pra Zeza, que ela entrasse na economia... passasse a usar cinto também!
– Vixe! Nossa Senhora do céu!... Tu tais doido home? A comadre só tem veia, parece o mapa do Brasil...
– Compaadre !! Tais me desconhecendo, home? Cadê a compostura? Respeite a minha muléé!
– Vixe!... compadre... calma home! Óia, deixa eu tirar esse cisquinho da tua camisa...
– Deixe de ajeitado! Eu sou é macho, visse? Bom... Deixa isso pra lá, afinal das conta, bem que é verdade... Minha mulé é um mapa com rios e afluentes!
–Êita pau! Compadre, tais cheio de língua na boca, essa doença pega, é?
–Ó compadre Bil... Tô querendo dizer procê, que minha mulé é cheia de veia nas pernas mas, eu amo ela!... Por isso, virei inté professor de geografia... He, he,he,he...
Na verdade, na verdade, há duas barras que enlouquecem um home.
É?... Quais, compadre Neco?
– Barra de saia e barra de ouro bichinho!... Kkkkkkkk...
EstherRogessi, Crônica: O Cinto da Edileuza,Categoria:Narrativa.22/01/10
http://muraldosescritores.ning.com/profiles/blogs/o-cinto-da-edileuza-cronica
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
DO MITO A METÁFORA
(Prosa inspirada no comentário da escritora Silvia Mendonça sobre a temática da ciranda 'Mulheres de Fogo'
Mitologia, simbologia, amor Eros, philos, ágape... Ou, só amor!...
Ave mesclada de vermelho e dourado... Desde o Éden enternece tal resplendor! Vermelha... ‘Mulheres de Fogo’ cor do amor representado...
Presente ou passado. Ave mesclada de vermelho e dourado...Sol nascente.
O amor é assim... O fogo que surge, chama que consome!
Correspondido bate asas... Voa, dá cambalhotas, canta a toa...
Traído... Amofina-se, aquieta-se... , guarda às asas, se entristece...
Faz um ninho, nele deita... E, do amor..., o fogo lhe consome às entranhas - metaforicamente - ! Sendo ele - o amor – imortal, seu ressurgir acontece... Do pó, das cinzas, se levanta... Ó! Fênix... Lindo pássaro que encanta!... Canto triste, canto belo... que contagia e que põe em agonia os de perto. Desde o Éden, Líbia, China, Egito... Séculos e nações, poetas e canções melodiosas, rima, verso e prosa ..., imortalizam-te!... E, assim... Estamos aqui: Anas, Theresas, Silvias, Rogessi...E, outras mais... Mulheres-Fênix, dessa nação, em uma nova versão, algo ardente e singelo em verde e amarelo!
EstherRogessi.Prosa: DO MITO A METÁFORA, 21/01/2010
“Mito é uma história ‘verdadeira’ ocorrida nos tempos primordiais, porém, diante da interferência de um ente divino, transformada em uma nova realidade” (Mircea Eliade).
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
Ele...Ela...Eles!
(Prosa Poética em resposta ao Comentário de Silvia Mendonça)
Mulheres... Mulheres... Fortaleza mitologicamente transvestida de fraqueza, ‘verdade’ estilizada metáfora de singeleza... Mircea, assinaria assim?...Confesso, agradar-me-ia ouvi-lo de nós - mulheres-, falar em idiomas vários... Mulheres e os seus tão sonhados ovários!...
Cantadas em versos e prosas, em melodias formosas, tais quais, seus encantos... Essas mulheres - nós - que encantamos e conduzimos homens ao êxtase do prazer, da loucura... Faust que o diga, quando do seu louco amor por Marguerite... Ou, Johnny Blaze... Em “O Motoqueiro Fantasma” - o dublê - que ao pactuar com o diabo, foi-lhe pregada uma peça pelo destino que trouxe-lhe de volta a sua amada. Perceptível possibilidade de uma segunda chance de ser feliz... Ao lado dela...
Por uma mulher o homem é ‘tentado’ a enganar até ao diabo!
Mulher , feminina... Menina travessa! Que produz ais... como não há iguais!
Gera, vida, geratriz... Gaia... Mãe terra, água, lua, nuvens, aves, árvores e ‘delas os frutos’.
Homens, lobisomens, sol, fogo, filhos delas...!
Natureza, semente... no homem e na mulher, igualmente é!
Beleza, singeleza, tristeza, fortaleza, alegria... Purpurina, Nina! Nome de mulher... No homem... Até a força é feminina...! O que seria das mulheres sem os homens? O que seria dos homens sem as mulheres?
EstherRogessi.Ele...Ela...Eles! Prosa Poética.22/01/10
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
É PARA VOCÊ (Dueto)
DUETO
Antônio de Paula & EstherRogessi
no brilho da realidade
da virtual fantasia,
onde se esconde a verdade
nos versos da poesia,
não é de ouro ou prata
o encanto que seduz
em lindos raios de luz,
refletidos em um olhar!
o que vai no pensamento
feito palavra ao vento,
mensagem engarrafada
lançada às águas do mar?
quando me lês, eu exulto,
quando não, eu sinto falta,
como o ator, da ribalta,
pura razão de viver!
e eu até me atrevo
a lhe dizer que escrevo
só porque você vem ler!
antonio carlos de paula
poeta e compositor
www.antoniocarlosdepaula.com
EstherRogessi
Em verdade esse brilho... Do sol que me encandeia
Faz-me sentir nas veias... Sensação sem igual!
Ficção, utopia..., rola a fantasia desse amor virtual!...
Não é ouro nem é prata o que mais te seduz!
São esses raios de luz lampejos d’amor... Do desejo
Os mesmos que em teus olhos vejo...
Ora... calmo, ora ansiando, que lendo-te eu possa está...
Ah! Esses olhos molhados... d’água de amor marejados
Verdes da cor do mar!
Livre sou! Presa é minh’alma..., que flutua engarrafada...
Quem isso pode entender? Para ti... exposta, nua!
Alegra-te por seres lido, arrisco-me... Até que me atrevo
A dizer-te que te escrevo sentindo do mar a brisa...
Teclo sem parar, sinto o cheiro do mar, no céu a linda lua!
Antônio de Paula & EstherRogessi,É PARA VOCÊ (DUETO) .22/01/10
http://muraldosescritores.ning.com/profiles/blogs/e-para-voce-agora-em-dueto-com#comments
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
HÁ INCONGRUÊNCIA?...
'Palavras Silentes' são palavras não ditas
guardadas, retidas bem dentro de mim...
Amor não confessado, vivido ao meu lado
sofrimento calado, distas de mim...
É o mover das águas... Cachoeira, enxurrada,
pranto amargo..., contido n’alma,
chora por dentro o meu coração.
Sofrer solitário...
EstherRogessi, Prosa Poética:HÁ INCONGRUÊNCIA?... 23/01/10
http://muraldosescritores.ning.com/profiles/blogs/ha-incongruencia
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
Essa Mulher Chamada Poesia
De todas as minhas viagens, dos inúmeros caminhos percorridos,
de tudo por mim sentido, desde a transparente razão, aos erros cometidos; às dores, a indolência, clamores, clemência..., dessa multiplicidade de sentimentos...Dentre eles, brotou um mais forte, até mesmo... que a própria morte: O meu amor por ti! Esse amor incansável, que comigo dorme e acorda... dia, noite madrugada, na caminhada, na poeira da estrada ou no brilho do escritório... O meu sentir é notório! Ó Insaciável companhia! És meu vício, o meu ofício... prisão doce que tanto anseio. Os teus abraços sem braços, jamais me deixam só! Quando por pouco adormeces, meus olhos te acariciam... Diante de mim, ficas nua... emociono-me... É mútuo esse sentir!
Ó musa de minh’alma, que me ensandece e me acalma! Adentro os teus mistérios... Aspiro-te, respiro-te, transpiro-te..., dos meus poros brotam lágrimas, pranto suave e manso..., no escrever fico tonta, lendo-te é puro encanto!...
EstherRogessi.Escritora UBE. Mat.3963.Prosa:Essa Mulher Chamada Poesia, 23/01/10
http://muraldosescritores.ning.com/profiles/blogs/essa-mulher-chamada-poesia
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
UMA LÁGRIMA DE MULHER (CIRANDA)
UMA LÁGRIMA DE MULHER
Ana Átman
Uma lágrima de mulher é o mar do mundo, onde dele só se vê a superfície mas sabe-se que é na profundidade que estão guardadas as belezas mais raras.
EstherRogessi.
-- Mar do mundo... Lágrima de mulher!... Em um segundo pode o mundo mudar! Mulher, mar, idênticos em grandeza são... atração, traição, sedução traz no olhar. Incontáveis são seus mistérios... Quem os pode desvendar? Encantos que fascinam... Madura ou moça-menina, do barco à caravela faz o mastro levantar! Às lágrimas d’uma mulher, deixa um homem em agonia, também lhe dá alegria se dos olhos não são... Vestida ou mesmo nua, leva o homem a lua... De lá quer voltar não. Díspare por natureza em segundos muda a sorte: Podem dar vida a alguém, também, causar-lhe a morte! A beleza da mulher está no que não se vê...Não se engane com aparência...Da mulher e do mar se conhece a superfície... o maior tesouro do mundo se encontra no profundo... Há homens que procuram ouro tendo as mãos um tesouro..., essa verdade eu digo: trocam ouro por seixos e diamantes por vidro...
Ana da Cruz
Às lágrimas são os sofrimentos d'alma que descem em gotas, aliviando o peso amargo das tristezas. Infelizmente, ainda existem pessoas que sentem satisfação de fazer as outras chorarem. Como as lágrimas, são salgadas, parece que limpam a vida do que chora, enchendo de aprendizagem seus dias, enquanto os que as provocam ficam cada dia mais patéticos.
Ana da Cruz
EstherRogessi
--Lágrimas sofrimento d’alma, esvair da tristeza amarga...
Insano é o coração que tem seu prazer nesse desaguar.
Meditar nisso faz bem... Cíclico é seu agitar!... Tal qual, o mar, vai e volta...
Sabemos que o mundo dá voltas... Elas podem voltar!
Banhar-se delas faz bem, cura é seu desaguar..., de uma coisa sei porém,
tais quais, às águas do mar... bebê-las não convém, não podem a sede matar! E, se o cálice encheu?... Não vamos dele tomar!... Da cura tomemos nós, do sal, o coração feroz, que provocou tal desaguar; que desejou nosso mal... desse sal irá provar! Limpará do cálice o amargor, provará da mesma dor, que maquinou contra nós... Porém o ‘Bom Pastor’, operando Sua justiça, livrou-nos da dor, dessa sina...Entremos nesse cálice que nossos lábios se calem, sejamos bailarinos...
EstherRogessi, Ana Átman & Ana da Cruz. Ciranda: UMA LÁGRIMA DE MULHER. Imagem: Ana Artes.23/01/10.
http://muraldosescritores.ning.com/profiles/blogs/ha-incongruencia
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
http://muraldosescritores.ning.com/profiles/blogs/ha-incongruencia
SAUDADE (dueto em Verso & Reverso)
Lourdes Ramos
SAUDADE (VERSOS E REVERSOS )
Olá!
Entra e fica à vontade
Já estou acostumada a te esperar
Vens... Vens vindo
Lânguida saudade
É sem reserva
É sem piedade
É sem que eu queira
Que me fazes lembrar.
Mas tu saudade és tão diferente
Dessa saudade
Que a todos invade
Todo mundo lembra,
Recorda
Só do passado,
Da dor,
Da flor,
Do amor ausente
Mas tu saudade,
Eu digo a verdade:
Minha saudade,
És o meu presente!
EstherRogessi
--Prefiro ficar de fora... Faço-te um convite agora:
Vamos juntos passear... Sentemo-nos nesse banco
Sintamos do mar a brisa, ponhamos às cartas à mesa
Choremos nossas desditas!...
Hoje, somos só coração... vermelhos cor da paixão
é o meu e o teu amor...
Contorcidos, abatidos de saudade a sangrar...
Meu corpo está aqui, e tu bem junto a mim...
O silêncio de tua voz e às palavras não ditas
A brisa que mansa chega traz-me um cheiro de jasmim
Ventania leve e fria que de mim não quer partir
Esse amor que teima em ir, mesmo querendo ficar...
A toda hora, todo instante... morro em lenta agonia...
Os teus olhos, os teus gestos, me confirmam por certo
que mesmo estando perto, longe de mim estás...
O sentir de toda gente é pelo que já passou.
Saudade de um amor que longe está não tem volta...
Olho... Vejo-te a porta, convido-te a entrar...
Vem... Vem vindo lânguida saudade...
Comigo é diferente...
Não te sinto por quem está ausente, és o meu presente!
Não por quem foi..., batendo a porta,
porém, por quem comigo dorme e acorda.
comigo está, pensando nela...
Com ela deita, levanta, janta e comigo...
Divide a mesma cama... Vai, vai saudade...!
Verso & Reverso
Olá!
Entra e fica à vontade
Já estou acostumada a te esperar
EstherRogessi
–Prefiro ficar de fora... Faço-te um convite agora:
Vamos juntos passear... Sentemo-nos nesse banco
Sintamos do mar a brisa ponhamos às cartas à mesa
Choremos nossas desditas!... Hoje, somos só coração...
Vermelhos cor da paixão é o meu e o teu amor...
Contorcidos, abatidos de saudade a sangrar...
Lourdes Ramos
Vens... Vens vindo
Lânguida saudade
EstherRogessi
Meu corpo está aqui, e tu bem junto a mim...
O silêncio de tua voz e às palavras não ditas
A brisa que mansa chega traz-me um cheiro de jasmim
Ventania leve e fria que de mim não quer partir
Lourdes Ramos
É sem reserva
É sem piedade
É sem que eu queira
Que me fazes lembrar.
EstherRogessi
Desse amor que teima em ir, mesmo querendo ficar
A toda hora, todo instante... morro em lenta agonia...
Os teus olhos, os teus gestos, confirmam-me por certo
Que mesmo estando perto, longe de mim estás..
Lourdes Ramos
Mas tu saudade és tão diferente
Dessa saudade
Que a todos invade
EstherRogessi
O sentir de toda gente é pelo que já passou
Saudade de um amor que longe está não tem volta...
Olho... Vejo-te a porta, convido-te a entrar...
Vem... Vem vindo lânguida saudade
Lourdes Ramos
Todo mundo lembra,
Recorda
Só do passado,
Da dor,
Da flor,
Do amor ausente
EstherRogessi
Comigo é diferente...
Lourdes Ramos
Mas tu saudade,
Eu digo a verdade:
EstherRogessi
Não te sinto por quem está ausente, és o meu presente!
Não por quem foi..., batendo a porta,
porém, por quem comigo dorme e acorda.
comigo está, pensando nela...
Com ela deita, levanta,janta e comigo...,divide a mesma cama...
Vai, vai saudade...!
Lourdes Ramos & EstherRogessi Dueto Em Verso & Reverso: SAUDADE, 23/01/10
http://muraldosescritores.ning.com/profiles/blogs/saudade-dueto
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
O TROFÉU
Lendo páginas de escritores, colegas de risos, dores,
competência sem igual... Leio uma prosa sensual
no site que é bem servido de boa ‘Literatura...’
Caminha pro mar a musa sem que a ninguém dê cartaz...
Li a história, senti o drama e o alvoroço que ela causou,
Em pobres, ricos e no doutor... Conta o Jorge Cortás
Diante de todos esses fatos me arrisco a um cordel:
A beleza da morena arrancou suspiros, ais...
E, ainda coisas tais... que calo e não digo!
Veio o noivo, ela sem véu...ele exibe o troféu...
Que com os olhos foi comido!...
Ela com ar de inocente caminha toda faceira,
Contente, orgulhosa de ser fruto do desejo...
De homens e mancebos é o que na foto vejo!
Ó... Esse bicho mulher!... Sabe bem o que quer ...
Agrada-lhe a fantasia, mulher é bicho danado...
Idosos que se cuidem pra não ter um ‘tiripapo’...
Cuidado coração...! Ela mexe com príncipe e sapo!
EstherRogessi.Cordel: O TROFÉU (inspirado na prosa: 'A MORENA' do escritor Jorge Cortás e comentário de Theresa Russo). 23/01/10.
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
O CABRA-MACHO E SUA PARTE FEMININA
Nilson Cunha... O poeta-escritor, das letras doutor, decifrador de enigmas, disse de certo saber, ter entendido o mistério existente em meu poetar: ‘MULHER POESIA’ . Disse: sendo bela é feminina...
Assim sendo, como se explica?... Desejo de ti saber... Sendo o homem cabra-macho, traz em si uma mulher...
A sua parte feminina por mais hétero que ele seja... O que ele mais almeja é dentro dele ela está... Assim... ela e ele, se fundem, se completam... Chegam ao clímax do amor, explodem em orgasmos... Jorram letras e palavras, em versos e lindas prosas, aos amores dedicados: Às Julietas, Romeus, príncipes e plebeus... momentos mágicos d’amor, não têm sexo, não têm cor... É puro e belo poetar! Sendo a mulher poetisa, por horas homem ela é... e, do poeta, cabra-macho, é verdade e é fato... Sua essência é feminina!
EstherRogessi,Prosa: O CABRA-MACHO E SUA PARTE FEMININA, 25/01/10
http://muraldosescritores.ning.com/profiles/blogs/o-cabramacho-e-sua-parte
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
À MUSA POESIA
EstherRogessi
Sou mulher de muitos amores, declamada em prosa e versos
faço meus amantes viverem as mais doces fantasias...
Por eles sou amada e a nenhum deles esqueço...
Neles estou e com eles vou, colorindo d’amor a vida
tornando-a menos dorida, florindo seus desencantos!
Se por suas feridas, algum deles me esquece...
largando-me n’algum canto,
sofro..., se desprezada, esquecida, empoeirada...
Calando-me...calam meu canto, prosa, verso e reverso
sou a musa do universo, dele eu sou puro encanto!...
Alfred Asís
¿Como, no iba a acordarme de ti mujer? si tú, eres poesía.
En cada lugar que me encuentre estás en mis pensamientos
y cada instante de mi vida es más placentero con tu recuerdo.
Como te olvidaría si llenas mi alma de felicidad
haces latir mi corazón apresuradamente
hasta mis labios te sienten aunque no estés presente
Tu aroma impregnado en mi, me hace ver el cielo más azul
las estrellas más cerca
el ocaso maravilloso;
eres mi eterna compañía
eres mi compañera de toda la vida
vida mía
EstherRogessi
Ó amado meu... Imensa é tua fidelidade...
És criança, és menino, quanto a mim...
Minha essência não tem idade, minha vida começou
quando o amor se fez... Sou amor, sou paixão, lirismo, sedução...
Quem pode me resistir...? Suave..., derreto os montes,
às águas da minha fonte, saram feridas doridas;
de mortos ressuscito-lhes a vida!
Morro de amor por vós... poetas, trovadores e aos amantes do amor.
Aos que me amam com certeza... sou-lhes fortaleza!
Encantou-me esse encontro... Homem, mulher e poesia...
Amor, lirismo e mestria...
Emocionada me encontro!
Alfred Asís & EstherRogessi, Dueto Inspirado no comentário do poeta-escritor Alfred Asís.Categoria Poética. 23/01/10
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
Folha Seca
Levantei a cabeça... Estavas bem a minha frente.
Assim, do nada, de repente!
Não disse palavra... Fiquei como que petrificada.
Mais de dez anos... , nem uma palavra, sequer uma ligação.
Estavas a olhar-me... a espera de ver-me pular em teu pescoço,
chorarando... desmanchando-me, tal qual, criança ao perder o pirulito!...
Ah! Meu jasmim... Dez anos!!...
Vieram às chuvas, o sol causticante, até mesmo, a chuva com sol, lembra?
Dizíamos ser o casamento da andorinha com o rouxinol...
Eras magrinho..., pele branca, sorridente...
Ó meu lindo jasmim..., quão agradável sentimento o meu por ti...
Guardei-te, em meio às páginas da memória, flor seca... sem perfume.
Procuraste em meus olhos, o brilho, o viço que o amor dá... em vão!
Porém, pior seria, se eu não tivesse tido o zelo de guardar-te...
folha seca, nas páginas amarelas da minha memória...
Ainda há esperança...
EstherRogessi,Prosa:Folha Seca.26/01/09
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
EU & O CACTO
Assemelho-me ao cacto...
...suporto o sol ardente,
O virar de costas das gentes...
que buscam ascensão.
Pouco sim e muito não
ouvi ao longo da vida,
largada na solidão.
Sou verde, porém, madura.
Por vezes... Dura de coração!
Meio ao deserto sou vida,
surjo na areia quente...
Por defesa tenho espinhos
nascidos das muitas dores
ao longo do caminho...
A morte não me alcançou,
não secou minhas águas
causadas por desamores...
Do mais profundo brotadas.
No deserto sou rainha,
dos meus espinhos, nascem flores!...
beleza para o caminho...
Passaporte pro longo vôo
que meu espírito fará sozinho...
EstherRogessi, Versos Livres: EU & O CACTO. 27/01/10.
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
RIQUEZAS OU A MAIOR DELAS?
No mundo real, tanto quanto, no ‘Virtual’, precisamos de preparação psicológica, para lidarmos com posicionamentos que vêm ao encontro ou de encontro aos nossos. Não basta escrever bem - o tempo gera aprendizado, experiência -, porém, restrinjo-me a um posicionamento de cordialidade, respeito e tolerância em todos os sentidos, para com tantos quantos, nos acessem e/ou leiam. Na Literatura Virtual - marginalizada, desacreditada, por muitos -, faz-se necessário a posse de um pacote, cujo conteúdo excede às muitas riquezas. Esse ouro fino chama-se ‘SABEDORIA’.
Aos aspirantes da bela arte, vale salientar: para se fazer um (a) com ela - a escrita , quer poética ou não - , é necessário antes de tudo se desarmar! Lançar fora todas as ‘prisões’... “Literatura é a medicina da alma!” É o remédio, o antídoto sarador de todos os males. Esse, vai de encontro a todos os venenos, é vencedor!
Há quem rebata, se pronuncie, se posicione abertamente, e por vezes, sarcasticamente, quanto a comentários desagradáveis, nas páginas da net; quem se ofenda com comentários maliciosos... Ou, até mesmo cantadas grosseiras... Quantos desses recebemos no nosso dia-a-dia. Porém, o poeta, de alma mansa, procura a paz...
Releva sabiamente às agressões que lhes são enviadas... Tenho Aprendido a exercitar a poesia; a transformar pedras brutas em gemas, quando não, o silêncio é a melhor resposta!
Há também os imaturos e por assim serem, ciumentos e rixosos; ainda existem os que ao verem um poeta duetar em perfeita harmonia com colegas... Pensem em namoricos, deturpem o belo, o puro, transformando a poesia no obsceno e profano! Chegando por vezes ao cúmulo da maldade... Tirando conclusões nocivas para si e para o próximo.
Os amadurecidos pela vida, os que têm a escrita e/ou a poesia nas veias, sendo-lhes vital a existência, tanto quanto, o sangue que nelas correm - os de almas saradas, e, para que alguém o seja é preciso que antes, tenha estado enfermo -, a esses, nada se lhes apresenta obsceno, lascivo ou profano... O poeta é livre na fluência do dom que dele emana... Pode poetizar para a sua amada (o), ou simplesmente ser poesia.
O cônjuge de um poeta deve por bem, ser dotado (a) de amadurecimento intelectual para entender o 'fluir d’alma do poeta'. Como ter ciúmes de um dom?... Podemos comparar o fluir da poesia com o da música: frenético, excitante, é amor d’alma... A alma do poeta tanto quanto dos anjos... Não têm sexo!
Biblicamente falando, depois da morte, seremos tão-somente anjos... O verdadeiro poeta é assexuado, quando escrevendo.
Cada um dá o que tem e recebe com o coração que tem...Não transformemos A BELA EM FERA!!
EstherRogessi.Crônica: RIQUEZAS OU A MAIOR DELAS? 25/01/10
http://muraldosescritores.ning.com/profiles/blogs/riquezas-ou-a-maior-delas
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
A Distância Entre Ser & Parecer
A verdadeira beleza e o tesouro que permanece, são invisíveis, preciosos. Assim sendo, na Sua infinita sabedoria, Ele os oculta... São 'minas' d’ouro, a serem exploradas..., que os ansiosos ou inconstantes não alcançam, não enxergam. Muitos deles, achados no chão batido, nas favelas, em meio à simplicidade e a linguagem brejeira do nosso povo...
Recebi tesouros – lições de vida – através de uma anciã, mulher de oração, moradora de uma favela, que eu sempre visitava, quando em missões... Tão simples, analfabeta, po-rém, de sabedoria incomum... Falar verdadeiro, palavras, que, de início..., soaram-me, como que, impróprias, porém, quando me despojei de certas armas..., ficou bem claro, dentro em mim, não haver condenação na forma expressiva daquela anciã...
É maravilhoso depararmo-nos com a autenticidade do ser humano...
Ser manso é sê-lo de fato! Não se fabrica mansidão... Os mansos fabricados são panelas de pressão, com válvulas entupidas, prestes a explodir... E, que explosão!... Que estra-go! São verdadeiros vulcões, magníficos, majestosos por fora, por momentos, calmos, porém, destruidores num repente.
Ser manso não é um estado de espírito, é essência; ser manso, difere de estar manso...
EstherRogessi,Escritora UBE,Mat.Nº 3963.Crônica: A Distância Entre o Ser & o Parecer, 30/11/09 - 28/01/10
http://muraldosescritores.ning.com/profiles/blogs/a-distancia-entre-ser-amp
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
LETRAS DE PAZ! (Indriso)
Letras... Que soltas, pouco são
Pouco diz... Porém na união...
Transformam o mundo.
Dá novo rumo..., ao perdido, sem direção!
Letras em paz, palavra CAPPAZ...
De renovo, sopro de vida ao morto,
Simbolismo da paz maior... Seja aonde for...!
Cinco letras que unidas formam a palavra AMOR!
EstherRogessi. Indriso: Letras de Paz! 18/01/2010
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
Fonte de Vida (Indriso)
Fonte de vida, boa água a jorrar...
Pura, cristalina, quão doce é o seu olhar...
Dos seus olhos às meninas, imensa paz nos dar!
Amoroso, complacente, condizente,
Com a paz que Dele emana...
Mesmo a criatura mais insana...
Nele encontra o abrigo que não teve jamais,
Calmaria... E, em Sua escrita, letras de Paz!
EstherRogessi. Indriso:Fonte de Vida. 18/01/2010.
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
MUDANÇA
Quando te foste de mim...
Levaste a minha alegria,
Às muitas lágrimas vertidas,
Mudaram-me... E, assim...
Novo rumo teve a minha vida.
Dor, sofrimento, tormento...
Ficaram para trás, lembrança o tempo não traz
Aquele livro..., trouxe-me letras de paz!
EstherRogessi. Indriso: MUDANÇA. 18/01/2010.
This obra by Attribute work to name is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
Assinar:
Postagens (Atom)
Quem sou eu
- EstherRogessi
- Baronesa da Gothia Rogessi de A. Mendes (EstherRogessi). Pernambucana, outorgada com Título Nobiliárquico - Alta Insígnia BARONESA DA GOTHIA da Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente, DAMA COMENDADORA da Real Ordem dos Cavaleiros e Damas Rei Ramiro de Leão. Comendadora pelo CONINTER ARTES.. Escritora UBE/SP; Embaixadora da Paz (FEBACLA); Artista plástica, Membro Correspondente de várias Academias de Letras e Artes Nacionais e Internacionais. Consulesa e Comendadora. Tem escritos publicados em Antologias e Revistas Virtuais, no Brasil e exterior. Publicou o seu primeiro livro solo, pela Editora Literarte intitulado "Conflitos de uma alma" Romance ISBN 978-8-5835200-8-5 EstherRogessi recebeu várias premiações nacionais e internacionais.
Tesouros Escondidos...
- mai. 2018 (1)
- abr. 2018 (2)
- fev. 2016 (15)
- out. 2015 (1)
- jun. 2015 (1)
- mai. 2015 (13)
- nov. 2014 (4)
- set. 2014 (13)
- jul. 2014 (4)
- jun. 2014 (10)
- mai. 2014 (2)
- abr. 2014 (14)
- nov. 2013 (3)
- out. 2013 (5)
- ago. 2013 (6)
- jul. 2013 (11)
- jun. 2013 (25)
- mai. 2013 (7)
- abr. 2013 (6)
- mar. 2013 (9)
- dez. 2012 (1)
- jan. 2012 (1)
- dez. 2011 (3)
- out. 2011 (8)
- set. 2011 (7)
- ago. 2011 (9)
- jul. 2011 (7)
- jun. 2011 (3)
- abr. 2011 (5)
- mar. 2011 (9)
- fev. 2011 (9)
- jan. 2011 (6)
- dez. 2010 (7)
- nov. 2010 (17)
- out. 2010 (12)
- set. 2010 (15)
- ago. 2010 (26)
- jul. 2010 (12)
- jun. 2010 (14)
- mai. 2010 (22)
- abr. 2010 (37)
- mar. 2010 (36)
- fev. 2010 (28)
- jan. 2010 (51)
- dez. 2009 (13)
- nov. 2009 (25)
- out. 2009 (31)
- set. 2009 (16)
- ago. 2009 (42)
- jul. 2009 (44)
- jun. 2009 (9)